Contaminação bacteriológica do jaraqui (Semaprochilodus insignis, Schomburgk, 1841), capturado no Estado do Amazonas e comercializado na cidade de Manaus / Paulo de Tarso Falcão.

Por: Falcão, Paulo de TarsoColaborador(es):Lessi, Edson [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 1989Notas: 155 fAssunto(s): Jaraqui -- Manaus (AM) -- BacteriologiaClassificação Decimal de Dewey: 664.9497 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1989 Sumário: Avaliou-se o Estado do frescor do jaraqui (Semaprochilodus insignis), disponível na cidade de Manaus (Mercado Adolfo Lisboa, Feira Livre D.Pedro e Feira Coberta da Alvorada). As amostras foram coletadas ao acaso, simulando uma compra, mantidas refrigeradas em gelo e analisadas de imediato. As análises bacteriológicas realizadas foram contagens de mesófilos totais a 35ºC por 48 horas, contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias, contagem (NMP) de coliformes a 35ºC por 48 horas. Os resultados mostraram mesófilos e psicrotróficos com uma carga acima de 10 elevado a 6 UFC/g pele. Houve também um predomínio do grupo BQ - Boa Qualidade com 73,3% em relação a 26,7% do grupo QCC - Qualidade Consumo Corrente, em 30 amostras analisadas. Foi também avaliada a qualidade do gelo de duas fábricas situadas na cidade de Manaus, cujas amostras foram coletadas ao acaso e analisadas imediatamente. As análises bacteriológicas realizadas foram contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias, contagem (NMP) de coliformes a 35ºC por 48 horas. A fábrica cujo gelo apresentou melhores resultados, teve 10% das análises de psicrotróficos acima do limite normal. A fábrica que apresentou produto de pior qualidade, teve 100% das amostras acima do limite para psicrotróficos. Foi ainda feito o acompanhamento da evolução da deterioração, através de análises bacteriológicas e avaliação sensorial, em amostras de jaraqui capturadas nos rios Tapauá, Manacapuru e Nhamundá, do Estado do Amazonas, acondicionados em gelo preparado no laboratório, com o objetivo de avaliar o tempo de vida útil do pescado em estudo. As análises bacteriológicas realizadas foram contagem de mesófilos totais a 35ºC por 48 horas, contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias e a 7ºC por 10 dias. As amostras dos rios Tapauá e Nhamundá, que permaneceram mais tempo no barco (cerca de 7 dias), apresentaram tempo de vida útil no gelo, de 25,5 e 20,5 dias respectivamente. As amostras oriundas do rio Mancapuru, que permeneceram apenas 2,5 dias no barco, apresentaram melhores índices bacteriológicos e 28,5 dias de vida útil. Assim, o tempo de vida útil em todas as amostras analisadas, variou entre 20,5 e 28,5 dias. Foi ainda feito o acompanhamento da evolução da deterioração, através de análises bacteriológicas e avaliação sensorial, em amostras de jaraqui capturadas nos rios Tapauá, Manacapuru e Nhamundá, do Estado do Amazonas, acondicionados em gelo preparado no laboratório, com o objetivo de avaliar o tempo de vida útil do pescado em estudo. As análises bacteriológicas realizadas foram contagem de mesófilos totais a 35ºC por 48 horas, contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias e a 7ºC por 10 dias. As amostras dos rios Tapauá e Nhamundá, que permaneceram mais tempo no barco (cerca de 7 dias), apresentaram tempo de vida útil no gelo, de 25,5 e 20,5 dias respectivamente. As amostras oriundas do rio Mancapuru, que permeneceram apenas 2,5 dias no barco, apresentaram melhores índices bacteriológicos e 28,5 dias de vida útil. Assim, o tempo de vida útil em todas as amostras analisadas, variou entre 20,5 e 28,5 dias. .
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Dissertação T 664.9497 F178c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0386
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1989

Avaliou-se o Estado do frescor do jaraqui (Semaprochilodus insignis), disponível na cidade de Manaus (Mercado Adolfo Lisboa, Feira Livre D.Pedro e Feira Coberta da Alvorada). As amostras foram coletadas ao acaso, simulando uma compra, mantidas refrigeradas em gelo e analisadas de imediato. As análises bacteriológicas realizadas foram contagens de mesófilos totais a 35ºC por 48 horas, contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias, contagem (NMP) de coliformes a 35ºC por 48 horas. Os resultados mostraram mesófilos e psicrotróficos com uma carga acima de 10 elevado a 6 UFC/g pele. Houve também um predomínio do grupo BQ - Boa Qualidade com 73,3% em relação a 26,7% do grupo QCC - Qualidade Consumo Corrente, em 30 amostras analisadas. Foi também avaliada a qualidade do gelo de duas fábricas situadas na cidade de Manaus, cujas amostras foram coletadas ao acaso e analisadas imediatamente. As análises bacteriológicas realizadas foram contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias, contagem (NMP) de coliformes a 35ºC por 48 horas. A fábrica cujo gelo apresentou melhores resultados, teve 10% das análises de psicrotróficos acima do limite normal. A fábrica que apresentou produto de pior qualidade, teve 100% das amostras acima do limite para psicrotróficos. Foi ainda feito o acompanhamento da evolução da deterioração, através de análises bacteriológicas e avaliação sensorial, em amostras de jaraqui capturadas nos rios Tapauá, Manacapuru e Nhamundá, do Estado do Amazonas, acondicionados em gelo preparado no laboratório, com o objetivo de avaliar o tempo de vida útil do pescado em estudo. As análises bacteriológicas realizadas foram contagem de mesófilos totais a 35ºC por 48 horas, contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias e a 7ºC por 10 dias. As amostras dos rios Tapauá e Nhamundá, que permaneceram mais tempo no barco (cerca de 7 dias), apresentaram tempo de vida útil no gelo, de 25,5 e 20,5 dias respectivamente. As amostras oriundas do rio Mancapuru, que permeneceram apenas 2,5 dias no barco, apresentaram melhores índices bacteriológicos e 28,5 dias de vida útil. Assim, o tempo de vida útil em todas as amostras analisadas, variou entre 20,5 e 28,5 dias. Foi ainda feito o acompanhamento da evolução da deterioração, através de análises bacteriológicas e avaliação sensorial, em amostras de jaraqui capturadas nos rios Tapauá, Manacapuru e Nhamundá, do Estado do Amazonas, acondicionados em gelo preparado no laboratório, com o objetivo de avaliar o tempo de vida útil do pescado em estudo. As análises bacteriológicas realizadas foram contagem de mesófilos totais a 35ºC por 48 horas, contagem de mesófilos/psicrotróficos a 20ºC por 4 dias e a 7ºC por 10 dias. As amostras dos rios Tapauá e Nhamundá, que permaneceram mais tempo no barco (cerca de 7 dias), apresentaram tempo de vida útil no gelo, de 25,5 e 20,5 dias respectivamente. As amostras oriundas do rio Mancapuru, que permeneceram apenas 2,5 dias no barco, apresentaram melhores índices bacteriológicos e 28,5 dias de vida útil. Assim, o tempo de vida útil em todas as amostras analisadas, variou entre 20,5 e 28,5 dias. .

Área de concentração: Tecnologia de Alimentos.

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