A indústria de bacalhau da Amazônia: efeitos econômicos e sociais da unidade de beneficiamento de pescado salgado seco de Maraã, Amazonas / Marina Nery Fernandes Vasconcelos.

Por: Vasconcelos, Marina Nery FernandesColaborador(es):Alfaia, Sônia Sena [Orientadora] | Rebêlo, George Henrique [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2012Notas: x, 44 f. : ilAssunto(s): Arapaima gigas -- Amazonas | Pirarucu | Bacalhau -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 639.2 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2012 Sumário: Em 2007, três anos após os pescadores de Maraã passarem a ser responsáveis pela captura de metade do pirarucu (Arapaima gigas) manejado nas RDS’s Mamirauá e Amanã, a Unidade de Beneficiamento de Pescado Salgado Seco de Maraã -- AM (UBP-M), foi proposta pela Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas (SEPROR). A Indústria foi inaugurada em outubro de 2011 para produzir filé de pirarucu seco salgado – trazendo um processo novo para a região – o produto foi lançado no mercado regional e nacional com o nome comercial de “Bacalhau da Amazônia”. Este estudo procurou avaliar efeitos sociais e econômicos da UBP-M sobre emprego e renda dos trabalhadores envolvidos. Antes da inauguração, entre março e maio de 2011, foram entrevistados com auxílio de formulários semi-estruturados 304 moradores de Maraã, sobre a ocupação corrente de postos de trabalho na cidade e as condições sociais e econômicas dos pescadores urbanos. A operação da unidade foi monitorada nos primeiros oito meses (outubro de 2011 a maio de 2012), período em que foram processados 2.644 peixes com salga seca por trabalhadores locais, aumentando o número de postos de trabalho, para um mínimo de nove trabalhadores e um máximo de 91 postos de trabalho ocupados por mês na indústria de transformação local. O número de trabalhadores envolvidos acompanhou a variação sazonal da pesca manejada do pirarucu. A remuneração média dos trabalhadores da UBP-M foi maior do que a recebida pelos trabalhadores de 122 estabelecimentos do setor privado local. Apesar da transitoriedade dos impactos no setor de indústria de transformação, onde o número de postos de trabalho aumentou e voltou a se reduzir, o efeito foi positivo. O processamento de uma única espécie manejada em período restrito coincidente em várias áreas, aliada a capacidade de processamento da UBP-M - máximo de cinco toneladas/dia -- põe em cheque a viabilidade econômica da fábrica.
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 639.2 V331i (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 15-0192

Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2012

Em 2007, três anos após os pescadores de Maraã passarem a ser responsáveis pela captura de metade do pirarucu (Arapaima gigas) manejado nas RDS’s Mamirauá e Amanã, a Unidade de Beneficiamento de Pescado Salgado Seco de Maraã -- AM (UBP-M), foi proposta pela Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas (SEPROR). A Indústria foi inaugurada em outubro de 2011 para produzir filé de pirarucu seco salgado – trazendo um processo novo para a região – o produto foi lançado no mercado regional e nacional com o nome comercial de “Bacalhau da Amazônia”. Este estudo procurou avaliar efeitos sociais e econômicos da UBP-M sobre emprego e renda dos trabalhadores envolvidos. Antes da inauguração, entre março e maio de 2011, foram entrevistados com auxílio de formulários semi-estruturados 304 moradores de Maraã, sobre a ocupação corrente de postos de trabalho na cidade e as condições sociais e econômicas dos pescadores urbanos. A operação da unidade foi monitorada nos primeiros oito meses (outubro de 2011 a maio de 2012), período em que foram processados 2.644 peixes com salga seca por trabalhadores locais, aumentando o número de postos de trabalho, para um mínimo de nove trabalhadores e um máximo de 91 postos de trabalho ocupados por mês na indústria de transformação local. O número de trabalhadores envolvidos acompanhou a variação sazonal da pesca manejada do pirarucu. A remuneração média dos trabalhadores da UBP-M foi maior do que a recebida pelos trabalhadores de 122 estabelecimentos do setor privado local. Apesar da transitoriedade dos impactos no setor de indústria de transformação, onde o número de postos de trabalho aumentou e voltou a se reduzir, o efeito foi positivo. O processamento de uma única espécie manejada em período restrito coincidente em várias áreas, aliada a capacidade de processamento da UBP-M - máximo de cinco toneladas/dia -- põe em cheque a viabilidade econômica da fábrica.

Tese (mestrado) --- INPA, Manaus, 2012.

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