Comportamento da relação hipsométrica para plantações de'Pinus oocarpa' em diferentes idades e regimes de manejo / Dalmo Arantes de Barros.

Por: Barros, Dalmo Arantes deColaborador(es):Machado, Sebastião do Amaral [Orientador]Detalhes da publicação: 2000Notas: 105 p. : ilAssunto(s): Árvores -- Altitudes | Árvores -- Medição | Pinus oocarpaClassificação Decimal de Dewey: 634.9751 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)- Universidade Federal de Lavras, 2000. Sumário: Este estudo teve como objetivos, analisar a hipótese de que a curva da altura sobre diâmetro é dinâmica com o passar dos anos, e como esta depende da posição sociológica e do regime de manejo ao qual o povoamento está submetido. Para tanto, vários modelos foram testados para as diferentes idades, regimes de manejo e para o conjunto total de dados. Este trabalho também visou estudar a identidade de modelos entre as diversas situações e a diferença de comportamento da relação hipsométrica para diferentes idades e posições; sociológicas das árvores. A base de dados utilizada para desenvolver este estudo, foi obtida em plantios de Pinus oocarpa, pertencentes à empresa Duraflora S. A., situada na região sudoeste do estado de São Paulo, no município de Agudos. Esta base consistiu da altura e diâmetro de 1099 árvores distribuídas igualmente em 11 tratamentos, onde cada tratamento considerado foi a combinação de diferentes idades com diferentes números de desbastes. Foram testados 14 modelos tradicionais selecionados na literatura florestal. A seleção do melhor modelo foi baseada nos seguintes critérios estatísticos de escolha: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão residual em porcentagem e análise gráfica de resíduos. Concomitantemente foram ajustados 8 modelos genéricos. Devido à pequena variação entre as estatísticas dos modelos tradicionais dentro de cada tratamento, foi elaborado um "ranking", para detectar o modelo que propiciou estimativas mais acuradas das alturas para os tratamentos isoladamente. Os mesmos 14 modelos testados foram ajsutados em uma base de dados composta por todos os tratamentos agrupados. Uma vez detectada a formação de dois grupos de dados tendenciosos, optou-se por dividi-la em dois subgrupos. O subgrupo 1 formado pelos tratamentos com até 12 anos e o subgrupo 2 pelos tratamentos com mais de 15 anos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de degradação da relação hipsométrica com o aumento da idade e interferências de desbastes. No cômputo geral, o modelo tradicional mais adequado para a estimativa da altura foi o modelo de Curtis. Entre os modelos genéricos o que mais se destacou foi o modelo desenvolvido por Scolforo. Em um segundo momento, visando avaliar a influência da idade na relação hisométrica foi ajustado o modelo de Stoffels separadamente para os dados da cada tratamento. Para isso foi utilizado o teste de identidade de modelo baseado no teste t, onde os ajustes foram feitos através das variáveis dummy associadas ao processo "backward". Objetivando também definir a influência da posição sociológica na relação hipsométrica, foram utilizados os tratamentos com menos de 4 desbastes. O modelo Stoffels foi ajustado da mesma forma, separadamente, para os 3 estratos considerados (dominantes e codominantes, intermediárias e dominadas), dentro de cada tratamento. Os resultados obtidos confirmaram o nítido efeito idade sobre as curvas de altura/diâmetro, com tendências dessas se deslocarem para cima e para a direita, conforme hipótese formulada inicialmente. E, ainda, que para os povoamentos com mais de 19 anos e 4 desbastes, pode-se utilizar uma única equação de regressão para a estimativa da altura. Com relação à posição sociológica pôde-se concluir que a curva da altura sobre diâmetro tende a ser mais íngrime para o estrato I (dominadas) seguido do estrato II (intermediárias), sendo mais aplainada para o estrato III (dominantes e codominantes) como pode ser comprovado pelos coeficientes b 1 das equações testadas. Isto confirma a hipótese de que a posição sociológica influencia a relação hipsométrica.
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Dissertação T 634.9751 B277c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 01-0981

Dissertação (mestrado)- Universidade Federal de Lavras, 2000.

Este estudo teve como objetivos, analisar a hipótese de que a curva da altura sobre diâmetro é dinâmica com o passar dos anos, e como esta depende da posição sociológica e do regime de manejo ao qual o povoamento está submetido. Para tanto, vários modelos foram testados para as diferentes idades, regimes de manejo e para o conjunto total de dados. Este trabalho também visou estudar a identidade de modelos entre as diversas situações e a diferença de comportamento da relação hipsométrica para diferentes idades e posições; sociológicas das árvores. A base de dados utilizada para desenvolver este estudo, foi obtida em plantios de Pinus oocarpa, pertencentes à empresa Duraflora S. A., situada na região sudoeste do estado de São Paulo, no município de Agudos. Esta base consistiu da altura e diâmetro de 1099 árvores distribuídas igualmente em 11 tratamentos, onde cada tratamento considerado foi a combinação de diferentes idades com diferentes números de desbastes. Foram testados 14 modelos tradicionais selecionados na literatura florestal. A seleção do melhor modelo foi baseada nos seguintes critérios estatísticos de escolha: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão residual em porcentagem e análise gráfica de resíduos. Concomitantemente foram ajustados 8 modelos genéricos. Devido à pequena variação entre as estatísticas dos modelos tradicionais dentro de cada tratamento, foi elaborado um "ranking", para detectar o modelo que propiciou estimativas mais acuradas das alturas para os tratamentos isoladamente. Os mesmos 14 modelos testados foram ajsutados em uma base de dados composta por todos os tratamentos agrupados. Uma vez detectada a formação de dois grupos de dados tendenciosos, optou-se por dividi-la em dois subgrupos. O subgrupo 1 formado pelos tratamentos com até 12 anos e o subgrupo 2 pelos tratamentos com mais de 15 anos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de degradação da relação hipsométrica com o aumento da idade e interferências de desbastes. No cômputo geral, o modelo tradicional mais adequado para a estimativa da altura foi o modelo de Curtis. Entre os modelos genéricos o que mais se destacou foi o modelo desenvolvido por Scolforo. Em um segundo momento, visando avaliar a influência da idade na relação hisométrica foi ajustado o modelo de Stoffels separadamente para os dados da cada tratamento. Para isso foi utilizado o teste de identidade de modelo baseado no teste t, onde os ajustes foram feitos através das variáveis dummy associadas ao processo "backward". Objetivando também definir a influência da posição sociológica na relação hipsométrica, foram utilizados os tratamentos com menos de 4 desbastes. O modelo Stoffels foi ajustado da mesma forma, separadamente, para os 3 estratos considerados (dominantes e codominantes, intermediárias e dominadas), dentro de cada tratamento. Os resultados obtidos confirmaram o nítido efeito idade sobre as curvas de altura/diâmetro, com tendências dessas se deslocarem para cima e para a direita, conforme hipótese formulada inicialmente. E, ainda, que para os povoamentos com mais de 19 anos e 4 desbastes, pode-se utilizar uma única equação de regressão para a estimativa da altura. Com relação à posição sociológica pôde-se concluir que a curva da altura sobre diâmetro tende a ser mais íngrime para o estrato I (dominadas) seguido do estrato II (intermediárias), sendo mais aplainada para o estrato III (dominantes e codominantes) como pode ser comprovado pelos coeficientes b 1 das equações testadas. Isto confirma a hipótese de que a posição sociológica influencia a relação hipsométrica.

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