Viabilidade econômica da instalação de uma indústria de filés de peixe continental congelado no Estado do Amazonas / José Carlos de Almeida.

Por: Almeida, José Carlos deColaborador(es):Lessi, Edson [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus, [s.n.] 1996Notas: 101 f. : ilAssunto(s): Indústria pesqueira -- Amazonas | Indústria pesqueira -- Viabilidade econômicaClassificação Decimal de Dewey: 664.94 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996 Sumário: A produção estimada de peixes no Estado do Amazonas é de 85.200 ton./ano, apresentando porém, um potencial piscoso sub explorado de 217.000 ton./ano. A economia da região é caracterizada pelo extrativismo e pela industrialização, através do projeto Zona Franca de Manaus, envolvendo um investimento de US$ 6.128.893.004,00 em implantações de indústrias, promovendo cerca de 168.647 empregos diretos. Este processo atraiu para Manaus, 97% da população ativa do Estado, esvaziando e tornando improdutivo o interior. O objetivo desse trabalho é avaliar a viabilidade econômica da instalação de uma indústria de processamento de filés de peixe sem pele e sem espinhas, congelado, destinadas à exportação, na Cidade de Manaus, com produção de 2,0 toneladas de produto/ano, a partir das espécies regionais, piramutaba e mapará. Foram aplicadas neste trabalho, técnicas da Engenharia Econômica (Engenharia de Produção, Inversão de Capital, Custos de Produção e Rentabilidade), considerando-se os rendimentos em files de 33% para a piramutaba e 46% para o mapará e, conseqüentemente, 6,06 ton. de piramutaba e 4,35 ton. de mapará, processados em diferentes períodos do ano; envolvendo 41 operários de mão de obra direta e 06 operários de mão de obra indireta, e serviços como 20m3 diários de água; 714,5 kwh/dia de energia elétrica e 6,42 ton/dia de gelo. A Inversão Fixa Total está estimada em US$ 934.602,33; o Custo Total Anual de Produção é de US$ 774.577,34/ano, e a Receita Total atingiu US$ 1.248.000,00/ano, considerando-se uma jornada de trabalho de 8 horas diárias durante 240 dias ao ano, sendo 160 dias produzindo filés de mapará e 80 dias produzindo filés de piramutaba, período correspondente a sua oferta natural na região. A "Taxa Interna de Retorno" do projeto foi de 31,43%, duas vezes maior que o rendimento da poupança em 1995; e o "Tempo de Retorno" do capital investido foi de 3,08 anos. A determinação do "Ponto de Equilíbrio", permitiu verificar que a empresa só operará com lucro a partir do uso mínimo de 23,4% de sua capacidade, o que equivale a uma produção Q = 0,468 ton. PT/dia ou Q = 112,3 ton. PT/ano. Todos esses elementos associados aos conseqüentes benefícios sociais, como aumento na produção de alimentos; ingresso de divisas para o país e oferta de emprego, principalmente para mão de obra não qualificada, permitem concluir que é tecnico-economicamente viável e necessária a instalação deste projeto, no Estado do Amazonas. .
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 664.94 A447v (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 99-0175

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996

A produção estimada de peixes no Estado do Amazonas é de 85.200 ton./ano, apresentando porém, um potencial piscoso sub explorado de 217.000 ton./ano. A economia da região é caracterizada pelo extrativismo e pela industrialização, através do projeto Zona Franca de Manaus, envolvendo um investimento de US$ 6.128.893.004,00 em implantações de indústrias, promovendo cerca de 168.647 empregos diretos. Este processo atraiu para Manaus, 97% da população ativa do Estado, esvaziando e tornando improdutivo o interior. O objetivo desse trabalho é avaliar a viabilidade econômica da instalação de uma indústria de processamento de filés de peixe sem pele e sem espinhas, congelado, destinadas à exportação, na Cidade de Manaus, com produção de 2,0 toneladas de produto/ano, a partir das espécies regionais, piramutaba e mapará. Foram aplicadas neste trabalho, técnicas da Engenharia Econômica (Engenharia de Produção, Inversão de Capital, Custos de Produção e Rentabilidade), considerando-se os rendimentos em files de 33% para a piramutaba e 46% para o mapará e, conseqüentemente, 6,06 ton. de piramutaba e 4,35 ton. de mapará, processados em diferentes períodos do ano; envolvendo 41 operários de mão de obra direta e 06 operários de mão de obra indireta, e serviços como 20m3 diários de água; 714,5 kwh/dia de energia elétrica e 6,42 ton/dia de gelo. A Inversão Fixa Total está estimada em US$ 934.602,33; o Custo Total Anual de Produção é de US$ 774.577,34/ano, e a Receita Total atingiu US$ 1.248.000,00/ano, considerando-se uma jornada de trabalho de 8 horas diárias durante 240 dias ao ano, sendo 160 dias produzindo filés de mapará e 80 dias produzindo filés de piramutaba, período correspondente a sua oferta natural na região. A "Taxa Interna de Retorno" do projeto foi de 31,43%, duas vezes maior que o rendimento da poupança em 1995; e o "Tempo de Retorno" do capital investido foi de 3,08 anos. A determinação do "Ponto de Equilíbrio", permitiu verificar que a empresa só operará com lucro a partir do uso mínimo de 23,4% de sua capacidade, o que equivale a uma produção Q = 0,468 ton. PT/dia ou Q = 112,3 ton. PT/ano. Todos esses elementos associados aos conseqüentes benefícios sociais, como aumento na produção de alimentos; ingresso de divisas para o país e oferta de emprego, principalmente para mão de obra não qualificada, permitem concluir que é tecnico-economicamente viável e necessária a instalação deste projeto, no Estado do Amazonas. .

Área de concentração: Tecnologia de Alimentos.

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