000 03311nam a2200229 a 4500
001 0010211
003 BR-MnINPA
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008 141114s1998 bl|||||||||||||||||por|u
082 _a582.0467
_219
090 _aT 582.0467
_bA553s
100 _aAndrade Junior, Martinho Alves
245 _aSementes de copaíba (Copaifera officinalis L. - Caesalpiniaceae) :
_buma abordagem autoecológica, fisiológica e tecnológica /
_cMartinho Alves Andrade Junior.
260 _c1998.
_aManaus
300 _a114 f. :
_bil.
502 _aDissertação
_b(mestre) -
_cINPA/UFAM,
_d1998
520 _aAs espécies florestais amazônicas apresentam mecanismos complexos de adaptações aos ecossistemas. O estudo dos fatores que regulam tais adaptações, torna-se importante para melhor compreender as interações biológicas e planejar as ações de manejo. A espécie Copaifera officinalis, ocorre em áreas de mata de galeria e também em áreas de savana dos campos do rio Branco, no estado de Roraima. Parece bem adaptada às condições de sazonalidade daquela região. A floração e frutificação desta espécie ocorre no período seco, estendendo-se de setembro a março, com o período de dispersão das sementes concentrando-se principalmente em fevereiro. O fruto deiscente, expõe uma semente preta, grande (comprimento = 1,3 cm), envolta pelo arilo branco carnoso, atraindo os dispersores, principalmente pássaros. Em condições de laboratório, a espécie apresentou-se como tipicamente tropical, exibindo rápida germinação entre 30 e 35 °C, acima deste intervalo não houve germinação e abaixo de 20 °C a germinação foi reduzida, havendo registro de quiescência. Uma importante característica das sementes é o comportamento ortodoxo, tolerando dessecamento em torno de 6,5% do seu teor de água e podendo ser armazenadas a -20 °C durante 40 dias, sem perda de viabilidade. As sementes armazenadas, sem dessecamento prévio, durante 300 dias entre 5 e 15 °C, apresentaram germinação acima de 75%. Em condições naturais, ocorreu redução no teor de água das sementes, ao longo do período de dispersão em 1997. No início da dispersão o teor de água das sementes variou amplamente entre 52 e 18%, decrescendo para níveis entre 17 e 10% no final da dispersão. As árvores-matrizes situadas em áreas abertas apresentaram maior redução no teor de água e maior período de dispersão de sementes do que aquelas de áreas de mata. No entanto, sementes com reduzido teor de água apresentaram modificação na permeabilidade do tegumento, causando retardo no processo de embebição e consequentemente na germinação. Supõe-se que a espécie utiliza duas estratégias para estabelecimento no habitat natural: 1) sementes do inicio da dispersão, com mais alto teor de água, apresentam germinação rápida formando banco de plântulas em condições de chuvas escassas, com maior chances de escapar à herbivoria; 2) sementes com baixo teor de água, encontradas no final da dispersão, apresentam germinação mais lenta, podendo se manter durante a época desfavorável no banco de sementes.
590 _aÁrea de concentração: Botânica.
650 0 _aCopaíba
_xSementes.
700 1 _aFerraz, Isolde Dorothea Kossmann.
_eOrientador
942 _cD
_2ddc
999 _c4332
_d4332