000 03456nam a2200265 a 4500
001 0002312
003 BR-MnINPA
005 20190416134326.0
008 141013s2003 bl|||||||||||||||||por|u
082 _a551.52
_219
090 _aT 551.52
_bP659f
100 _aPinto, Leandro Della Vedova de Oliveira
245 _aFluxos de energia sobre uma floresta tropical na Amazônia /
_cLeandro de Della Vedova de Oliveira Pinto.
260 _c2003.
300 _axiii, 62 f. :
_bil. (algumas color.)
502 _aDissertação
_b(mestre) -
_cUniversidade de São Paulo,
_d2003
520 _aEste trabalho descreve a variabilidade temporal de variáveis climáticas e dos fluxos turbulentos de energia (vapor d'água e calor) sobre uma floresta tropical primária na Amazônia, em um sítio experimental na Floresta Nacional do Tapajós, Santarém, PA, km 83 da Rodovia BR 163. O trabalho é resultado do projeto "Measuring the effects of logging on the CO2 and energy exchange of a primary forest in Tapajós National Forest", integrante do programa LBA-Ecologia. Os dados utilizados foram coletados durante julho de 2000 a dezembro de 2001, e representa a mais longa e completa série de fluxos turbulentos que reporta o padrão dos fluxos de energia. Neste período, o clima quente e úmido na região mostrou uma estação seca bem definida entre julho e dezembro, e úmida de janeiro a junho. Os fluxos turbulentos, calculados pelo método da correlação dos vórtices turbulentos ("eddy correlation"), subestimaram em aproximadamente 5 % a média da energia disponível. Entretanto, nas classes de maiores valores de fluxos ocorre superestimativa da energia. Este fato aparentemente contraditório assim se estabelece pois a média do resíduo é negativa, mas a mediana e a moda são positivas. Em média, a subestimativa dos fluxos turbulentos é mais recorrente nas primeiras horas da manhã, quando os processos de turbulência mecânica são mais enfáticos, o que sugere uma possível contribuição da advecção de energia. A evapotranspiração mostrou-se substancialmente maior na estação seca, em correlação direta com o padrão de oferta de energia no sistema. Seu valor médio anual ficou em torno de 3,5 mm dia-¹, valor comparável com os obtidos em trabalhos anteriores na Amazônia (Shuttleworth et al. 1986; Rocha et al. 1996a). Na estação seca a média foi de aproximadamente 3,9 mm dia-¹, e na estação úmida cerca de 3,0 mm dia-¹, portanto uma significativa diferença de aproximadamente 1 mm dia-¹. O balanço anual do fluxo de calor sensível foi aproximadamente de 1,7 MJ m-² dia-¹, mas não foi marcadamente distinto entre as estações seca e úmida, como ocorreu com a evapotranspiração e o saldo de radiação. Oportunamente, o padrão do fluxo de calor sensível marcou o padrão sazonal da razão de Bowen. O valor médio anual da razão de Bowen foi aproximadamente 0,25, e igualmente mostrou um mínimo no início da estação chuvosa (dezembro a janeiro), concorrente com um aumento da capacidade fotossintética do ecossistema e uma freqüência mais intensa de eventos de precipitação (Goulden et al. 2003; Rocha et al. 2003).
650 _aBalanço energético (Geofísica).
650 _aCalor latente.
650 _aCalor sensível.
650 _aEvapotranspiração.
650 _aFlorestas tropicais
_zAmazônia.
700 1 _aRocha, Humberto Ribeiro da.
_eOrientador
942 _cD
_2ddc
999 _c3534
_d3534