Estudo comparativo dos morfotipos de Cordia nodosa Lam. (Boraginaceae) na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus-AM, baseado em análise morfológica, ecológica e molecular / Maria Auxiliadora da Silva Costa.

Por: Costa, Maria Auxiliadora da SilvaColaborador(es):Gribel, Rogério [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 2004Notas: xiv, 77 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Cordia nodosa | Grão-de-galo -- Ecologia -- Amazônia | Grão-de-galo -- Variabilidade genética -- Amazônia | Grão-de-galo -- Morfologia -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 583.77 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2004 Sumário: O presente estudo descreve o nível de diferenciação entre três morfotipos de Cordia nodosa Lam. Presentes na Reserva Floresta Ducke, baseado em dados morfológicos e moleculares, a fim de avaliar se os mesmos devem ser considerados como pertencentes à mesma espécie. Para um dos morfotipos, o único que floresceu durante o período de estudo, foi estudada a polinização e o sistema reprodutivo. Este morfotipo apresenta polimorfismo floral, caracterizado como dimorfismo na altura do estigma, e não como distilia, conforme citado para o gênero. A polinização foi realizada por pequenas abelhas e o sistema reprodutivo é completamente alógamo, com formação de frutos somente através de polinização cruzada entre indivíduos de diferentes formas florais. Ocorrem diferenças entre os indivíduos da população quanto ao habito, a morfologia da domácia, inserção da inflorescência, inserção dos pecíolos, pilosidade e a cor dos frutos, resultando em três morfotipos que podem ser reconhecidos através de uma chave de identificação. Os resultados obtidos através da amplificação de seis locos microssatélites do DNA do cloroplasto não mostram um padrão definido de separação entre os indivíduos dos três morfotipos, sendo o nível de variação molecular intra-morfos maior do que o nível de variação inter-morfos. Os morfotipos desta população, portanto, apresentam caracteres morfológicos externos claramente distintos e devem estar geneticamente isolados, em função da falta de sincronia na floração. Os dados moleculares, no entanto, não corroboram a hipótese de que os morfotipos apresentem diferenciação genética significativa e possam ser classificados como pertencendo a espécies distintas. Os marcadores moleculares utilizados neste estudo parecem não estarem correlacionados com as variações morfológicas observadas. A alta taxa de mutação dessas regiões do cpDNA, que pode levar a homoplasia, dificulta qualquer interpretação de relações filogenéticas entre os morfotipos do complexo Cordia nodosa.
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Dissertação T 583.77 C837e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 05-0422

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2004

O presente estudo descreve o nível de diferenciação entre três morfotipos de Cordia nodosa Lam. Presentes na Reserva Floresta Ducke, baseado em dados morfológicos e moleculares, a fim de avaliar se os mesmos devem ser considerados como pertencentes à mesma espécie. Para um dos morfotipos, o único que floresceu durante o período de estudo, foi estudada a polinização e o sistema reprodutivo. Este morfotipo apresenta polimorfismo floral, caracterizado como dimorfismo na altura do estigma, e não como distilia, conforme citado para o gênero. A polinização foi realizada por pequenas abelhas e o sistema reprodutivo é completamente alógamo, com formação de frutos somente através de polinização cruzada entre indivíduos de diferentes formas florais. Ocorrem diferenças entre os indivíduos da população quanto ao habito, a morfologia da domácia, inserção da inflorescência, inserção dos pecíolos, pilosidade e a cor dos frutos, resultando em três morfotipos que podem ser reconhecidos através de uma chave de identificação. Os resultados obtidos através da amplificação de seis locos microssatélites do DNA do cloroplasto não mostram um padrão definido de separação entre os indivíduos dos três morfotipos, sendo o nível de variação molecular intra-morfos maior do que o nível de variação inter-morfos. Os morfotipos desta população, portanto, apresentam caracteres morfológicos externos claramente distintos e devem estar geneticamente isolados, em função da falta de sincronia na floração. Os dados moleculares, no entanto, não corroboram a hipótese de que os morfotipos apresentem diferenciação genética significativa e possam ser classificados como pertencendo a espécies distintas. Os marcadores moleculares utilizados neste estudo parecem não estarem correlacionados com as variações morfológicas observadas. A alta taxa de mutação dessas regiões do cpDNA, que pode levar a homoplasia, dificulta qualquer interpretação de relações filogenéticas entre os morfotipos do complexo Cordia nodosa.

Área de concentração: Botânica.

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