Adaptação de genótipos de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill) aos ambientes de terra firme e várzea utilizados pelos agricultores familiares no estado do Amazonas / Maria Albanira Araújo Pena.
Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2005Notas: xii, 63 f. : ilAssunto(s): Tomateiro | Várzeas | Agricultura familiar | AmazonasClassificação Decimal de Dewey: T 635.642 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade do Amazonas, 2005 Sumário: Os solos da Amazônia são naturalmente infestados pela bactéria Ralstonia solanacearum, agente causadora da murcha bacteriana do tomateiro. A incorporação de resistência genética ao patógeno é uma condição para o cultivo da espécie nos solos dos ambientes de terra firme e de várzea na Amazônia. O objetivo deste trabalho foi: i. avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de genótipos de tomateiro para resistência genética a murcha bacteriana; ii. avaliar a capacidade produtiva do tomateiro, em condições de cultivo em solos naturalmente infestados por Ralstonia solanacearum, em ambientes de terra firme e várzea; iii. estimar o progresso genético das progênies avançadas (F13 e F14) do cruzamento HT -16 (lH 40 x UH7976). Os ensaios foram instalados em quatro ambientes sendo dois em terra firme e dois em várzea, naturalmente infestados pelo patógeno. Foram avaliados oito genótipos: Santa Cruz Kada (padrão de suscetibilidade); Caraíba (padrão de resistência); Cð38; Yoshimatsu 4-11; e quatro progênies F13 e F14 do cruzamento HT-16. Os caracteres avaliados foram: Taxa de Infecção Aparente (QR), Índice de Sanidade (IS), Produção Total de Frutos (PTF) e Número de Frutos (NF). As estimativas da adaptabilidade e da estabilidade fenotípica foram obtidas segundo o método proposto por Eberhart e Russell (1966). As estimativas dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade, expressos sob forma de resistência genética à bactéria R. solanacearum e rendimento de frutos, mostraram que as progênies avançadas do cruzamento HT -16 são adaptadas ao cultivo em ambientes de terra firme e de várzea. Em relação à cultivar Yoshimatsu 4-11, as quatro progênies avançadas do cruzamento HT -16 evidenciaram progresso genético para características de resistência à murcha bacteriana e ao rendimento de frutos, sob condições de cultivo em solos naturalmente infestados por R. solanacearum.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca INPA | Dissertação | T 635.642 P397a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 06-0250 |
Dissertação (mestre) - Universidade do Amazonas, 2005
Os solos da Amazônia são naturalmente infestados pela bactéria Ralstonia solanacearum, agente causadora da murcha bacteriana do tomateiro. A incorporação de resistência genética ao patógeno é uma condição para o cultivo da espécie nos solos dos ambientes de terra firme e de várzea na Amazônia. O objetivo deste trabalho foi: i. avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de genótipos de tomateiro para resistência genética a murcha bacteriana; ii. avaliar a capacidade produtiva do tomateiro, em condições de cultivo em solos naturalmente infestados por Ralstonia solanacearum, em ambientes de terra firme e várzea; iii. estimar o progresso genético das progênies avançadas (F13 e F14) do cruzamento HT -16 (lH 40 x UH7976). Os ensaios foram instalados em quatro ambientes sendo dois em terra firme e dois em várzea, naturalmente infestados pelo patógeno. Foram avaliados oito genótipos: Santa Cruz Kada (padrão de suscetibilidade); Caraíba (padrão de resistência); Cð38; Yoshimatsu 4-11; e quatro progênies F13 e F14 do cruzamento HT-16. Os caracteres avaliados foram: Taxa de Infecção Aparente (QR), Índice de Sanidade (IS), Produção Total de Frutos (PTF) e Número de Frutos (NF). As estimativas da adaptabilidade e da estabilidade fenotípica foram obtidas segundo o método proposto por Eberhart e Russell (1966). As estimativas dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade, expressos sob forma de resistência genética à bactéria R. solanacearum e rendimento de frutos, mostraram que as progênies avançadas do cruzamento HT -16 são adaptadas ao cultivo em ambientes de terra firme e de várzea. Em relação à cultivar Yoshimatsu 4-11, as quatro progênies avançadas do cruzamento HT -16 evidenciaram progresso genético para características de resistência à murcha bacteriana e ao rendimento de frutos, sob condições de cultivo em solos naturalmente infestados por R. solanacearum.
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