Comparações na diversidade e estrutura das comunidades de plantas lenhosas da terra firme, várzea e igapó do Amanã, Amazônia Central / Jomber Chota Inuma.

Por: Chota Inuma, JomberColaborador(es): Piedade, Maria Teresa Fernandez | Guillaumet, Jean LouisDetalhes da publicação: 2007Notas: xix, 150 f. : il. colorAssunto(s): Inventário florístico | Edáfica | Floresta de várzea | Igapó | Terra firmeClassificação Decimal de Dewey: 634.95 Nota de dissertação: Tese (doutorado) --- INPA/UFAM, Manaus, 2007. Sumário: Este estudo apresenta uma comparação da diversidade e estrutura das comunidades de plantas lenhosas e sua relação com o solo em florestas da terra firme (platô, vertente e baixio) e florestas inundáveis de várzea e igapó (alta/o, baixa/o e chavascal) na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã - RDSA, Amazonas, Brasil (canto NW: 1° 30' S, 65° 00' W; canto SE: 3° 00' S, 63° 00' W), abrangendo uma área de 2,350,000 ha. Foram estabelecidos 9 sistemas de trilhas para cada tipo florístico e um total de 27 parcelas de 100 x 25 m = 6.8 ha. Os solos das florestas de várzea apresentam pH elevado, alta percentagem de argila, e altos teores de nutrientes, comparados com os solos do igapó e da terra firme, o fósforo é relativamente alto nas várzeas e igapós comparado com a terra firme, as concentrações de bases trocáveis (K, Ca e Mg) e as de micronutrientes foram relativamente baixas em todos os ambientes estudados. Nas parcelas estudas foram inventariadas todas as plantas com DAP ? 10 cm. Na terra firme: no platô registrou-se 201 espécies, 101 gêneros e 51 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 64,9% do total das espécies. Na vertente, registrou-se 205 espécies, 112 gêneros e 52 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 63% do total das espécies. No baixio registraram-se 220 espécies, 119 gêneros e 56 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 61% do total das espécies. Nas florestas inundáveis: na várzea alta registrou-se 156 espécies, 99 gêneros e 51 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 58,1% do total das espécies. Na várzea baixa registrou-se 149 espécies, 96 gêneros e 49 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 60% do total das espécies. No chavascal da várzea registrou-se 119 espécies, 77 gêneros e 40 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 64,9% do total das espécies. No igapó alto registrou-se 141 espécies, 93 gêneros e 49 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 56,6% do total das espécies. No igapó baixo registrou-se 117 espécies, 83 gêneros e 41 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 60,7% do total das espécies. No chavascal do igapó registrou-se 97 espécies, 75 gêneros e 37 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 64,9% do total das espécies. As famílias mais importantes no platô foram Myristicaceae, Lecythidaceae e L. Caesalpinoideae. Apenas 12,5% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Apuleia molaris e Iryanthera coriacea. Na vertente e baixio foram Lecythidaceae, Myristicaceae e Sapotaceae. Na vertente, apenas 9,7% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Eschweilera blanchetiana e Cariniana. No baixio, apenas 7,9% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem às espécies Eschweilera blanchetiana e Eschweilera bracteosa. Na várzea alta, as famílias mais importantes foram Chrysobalanaceae, Annonaceae e Arecaceae. Apenas 16,2% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Licania gracilipes e Carapa guianensis. Na várzea baixa, foram Lecythidaceae e L. Caesalpinoideae. Apenas 19,6% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Eschweilera bracteosa e Calophyllum brasiliense. No chavascal da várzea, as famílias mais importantes foram L. Papilionoidea, Polygonaceae e Euphorbiaceae. Apenas 26,1% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Paramachaerium ormosoide e Triplaris longifolia. No igapó alto, as famílias mais importantes foram Arecaceae, Chrysobalanaceae e Euphorbiaceae. Apenas 18,9% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Euterpe precatoria e Caraipa grandifolia. No igapó baixo, foram L. Caesalpinoidea, Sapotaceae e Chrysobalanaceae. Apenas 25% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Manilkara inundata e Macrolobium acacifolium. No chavascal do igapó, foram L. Mimosoideae, Lauraceae e L. Caesalpinioidea. Apenas 27,4% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Calliandra teniuflora e Nectandra amazonum. A posição das espécies comparando IVI e IVC foi semelhante; algumas diferenças devem-se ao número de plantas. Comparando o índice de diversidade de Shannon-Weaver entre as diferentes comunidades vegetais, platô, vertente e baixio mostrou que estas são homogêneas, enquanto que as áreas inundáveis de várzea e igapó (alta/o, baixa/o e chavascal) são muito heterogêneas, o que reflete a homogeneidade e heterogeneidade, respectivamente, dos solos em que assentam.
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Tese T 634.95 C551c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 08-0678

Tese (doutorado) --- INPA/UFAM, Manaus, 2007.

Este estudo apresenta uma comparação da diversidade e estrutura das comunidades de plantas lenhosas e sua relação com o solo em florestas da terra firme (platô, vertente e baixio) e florestas inundáveis de várzea e igapó (alta/o, baixa/o e chavascal) na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã - RDSA, Amazonas, Brasil (canto NW: 1° 30' S, 65° 00' W; canto SE: 3° 00' S, 63° 00' W), abrangendo uma área de 2,350,000 ha. Foram estabelecidos 9 sistemas de trilhas para cada tipo florístico e um total de 27 parcelas de 100 x 25 m = 6.8 ha. Os solos das florestas de várzea apresentam pH elevado, alta percentagem de argila, e altos teores de nutrientes, comparados com os solos do igapó e da terra firme, o fósforo é relativamente alto nas várzeas e igapós comparado com a terra firme, as concentrações de bases trocáveis (K, Ca e Mg) e as de micronutrientes foram relativamente baixas em todos os ambientes estudados. Nas parcelas estudas foram inventariadas todas as plantas com DAP ? 10 cm. Na terra firme: no platô registrou-se 201 espécies, 101 gêneros e 51 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 64,9% do total das espécies. Na vertente, registrou-se 205 espécies, 112 gêneros e 52 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 63% do total das espécies. No baixio registraram-se 220 espécies, 119 gêneros e 56 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 61% do total das espécies. Nas florestas inundáveis: na várzea alta registrou-se 156 espécies, 99 gêneros e 51 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 58,1% do total das espécies. Na várzea baixa registrou-se 149 espécies, 96 gêneros e 49 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 60% do total das espécies. No chavascal da várzea registrou-se 119 espécies, 77 gêneros e 40 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 64,9% do total das espécies. No igapó alto registrou-se 141 espécies, 93 gêneros e 49 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 56,6% do total das espécies. No igapó baixo registrou-se 117 espécies, 83 gêneros e 41 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 60,7% do total das espécies. No chavascal do igapó registrou-se 97 espécies, 75 gêneros e 37 famílias, das quais as 10 mais abundantes contribuíram com 64,9% do total das espécies. As famílias mais importantes no platô foram Myristicaceae, Lecythidaceae e L. Caesalpinoideae. Apenas 12,5% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Apuleia molaris e Iryanthera coriacea. Na vertente e baixio foram Lecythidaceae, Myristicaceae e Sapotaceae. Na vertente, apenas 9,7% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Eschweilera blanchetiana e Cariniana. No baixio, apenas 7,9% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem às espécies Eschweilera blanchetiana e Eschweilera bracteosa. Na várzea alta, as famílias mais importantes foram Chrysobalanaceae, Annonaceae e Arecaceae. Apenas 16,2% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Licania gracilipes e Carapa guianensis. Na várzea baixa, foram Lecythidaceae e L. Caesalpinoideae. Apenas 19,6% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Eschweilera bracteosa e Calophyllum brasiliense. No chavascal da várzea, as famílias mais importantes foram L. Papilionoidea, Polygonaceae e Euphorbiaceae. Apenas 26,1% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Paramachaerium ormosoide e Triplaris longifolia. No igapó alto, as famílias mais importantes foram Arecaceae, Chrysobalanaceae e Euphorbiaceae. Apenas 18,9% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Euterpe precatoria e Caraipa grandifolia. No igapó baixo, foram L. Caesalpinoidea, Sapotaceae e Chrysobalanaceae. Apenas 25% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores mais altos de importância correspondem a Manilkara inundata e Macrolobium acacifolium. No chavascal do igapó, foram L. Mimosoideae, Lauraceae e L. Caesalpinioidea. Apenas 27,4% das espécies apresentaram valores de importância superiores a 4; os valores de importância mais altos correspondem a Calliandra teniuflora e Nectandra amazonum. A posição das espécies comparando IVI e IVC foi semelhante; algumas diferenças devem-se ao número de plantas. Comparando o índice de diversidade de Shannon-Weaver entre as diferentes comunidades vegetais, platô, vertente e baixio mostrou que estas são homogêneas, enquanto que as áreas inundáveis de várzea e igapó (alta/o, baixa/o e chavascal) são muito heterogêneas, o que reflete a homogeneidade e heterogeneidade, respectivamente, dos solos em que assentam.

Área de concentração : Botânica

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