Dispersão de plantas lenhosas de uma campina amazônica / Miramy Macedo.

Por: Macedo, Miramy Miramy MacedoColaborador(es):Prance, Ghillean T [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 1975Notas: 181 f. : ilAssunto(s): Plantas lenhosas -- Reprodução. -- Amazônia | Sementes -- DispersãoClassificação Decimal de Dewey: 582.15 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1975 Sumário: Apresentamos os resultados principais de um estudo sobre a dispersão das plantas lenhosas de uma campina amazônica, os quais consistem em: a) "campina" apresenta oito tipos de dispersão segundo a classificação de Pijl: Anemocórica - representada por cinco espécies cujos resultados nos indicaram o estabelecimento subseqüente das espécies nesta área evidenciando-se o estágio de transição da vegetação; Autocórica, tipo representado por 2 espécies, com um grau bastante evoluido no estágio de transição da vegetação; Barocórica, com ocorrência de 2 espécies, que além de evidenciar o estágio de transição da vegetação. é responsável por um sistema dispersivo importante dentro da área através da propagação da espécies e fora dela através de animais de grande porte como: veados, porcos, pacas e cotiaras; Diszoocórica, sistema este representado por 1 espécie, sendo este sistema o único que seleciona um grupo de animais "roedores" para a sua dispersão; Mirmecocórica, incluindo 2 espécies vegetais, que nos mostra uma peculiaridade da espécie na flora amazônica, com habitat através desta epifítica; Ornitocórica, sistema de grande importância não só pelo número de espécies (70%), mas por ser também ele responsável pelo estabelecimento inicial das espécies no local, iniciando a colonização, e o estabelecimento subseqüente de outras espécies. Este grupo prova o estabelecimento das espécies por meio de sementes; Primatocórica, sistema avançado de dispersão com duas espécies, mostrando uma fase de relacionamento da vegetação de campina com mata de terra firme; Quiropterocórica, com uma espécie, notificando a dispersão feita essencialmente por frutos. As medidas e pesos (fresco e seco) e a determinação quantitativa dos frutos em diferentes níveis da copa da árvore, pontos extremamente importante neste estudo, mostra a produtividade frutífera de algumas espécies e comprovam os vários tipos de dispersão, orientando-nos quanto possível dispersor, e a distância que poderia ser percorrida por ele. Todos estes fatores estão ligados a descrição ánatomo-morfológica do fruto, ponto de partida para a explicação da dispersão. Quanto a germinação, foi obtida através dos testes comprobatórios: artificial e natural, apontaram-nos o poder germinativo das sementes que estão estritamente dependentes do habitat, provando que o fotoperiodismo não é muito importante para a germinação naquela área. O número de plântulas é básico para o possível estabelecimento de novos indivíduos no local. A relação biótica planta-insetos tem como ponto importante a manutenção do equilíbrio biológico comunitário. Foram feitas diversas observações sobre esta relação; por exemplo: o ciclo evolutivo do Coleóptero Curculionidae em Protium heptaphyllum. De valor comparativo foram os estudos desenvolvidos em outras campinas além da principal (Km 62, Manaus-Caracaraí, BR-174) com os quais conseguimos relacionar o sistema dispersivo de uma campina para outra, assim como a freqüência das espécies neste tipo de habitat e sua significância para a evolução. Em síntese, todos os fatores acima relacionados, nos deram condições de identificar as plantas com os grupos de dispersores, comparando a dispersão de plantas lenhosas na campina, assim como seu estabelecimento e grau de transição desta vegetação na área.
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Dissertação T 582.15 M141d (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-1096
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Dissertação T 582.15 M141d (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-1234

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1975

Apresentamos os resultados principais de um estudo sobre a dispersão das plantas lenhosas de uma campina amazônica, os quais consistem em: a) "campina" apresenta oito tipos de dispersão segundo a classificação de Pijl: Anemocórica - representada por cinco espécies cujos resultados nos indicaram o estabelecimento subseqüente das espécies nesta área evidenciando-se o estágio de transição da vegetação; Autocórica, tipo representado por 2 espécies, com um grau bastante evoluido no estágio de transição da vegetação; Barocórica, com ocorrência de 2 espécies, que além de evidenciar o estágio de transição da vegetação. é responsável por um sistema dispersivo importante dentro da área através da propagação da espécies e fora dela através de animais de grande porte como: veados, porcos, pacas e cotiaras; Diszoocórica, sistema este representado por 1 espécie, sendo este sistema o único que seleciona um grupo de animais "roedores" para a sua dispersão; Mirmecocórica, incluindo 2 espécies vegetais, que nos mostra uma peculiaridade da espécie na flora amazônica, com habitat através desta epifítica; Ornitocórica, sistema de grande importância não só pelo número de espécies (70%), mas por ser também ele responsável pelo estabelecimento inicial das espécies no local, iniciando a colonização, e o estabelecimento subseqüente de outras espécies. Este grupo prova o estabelecimento das espécies por meio de sementes; Primatocórica, sistema avançado de dispersão com duas espécies, mostrando uma fase de relacionamento da vegetação de campina com mata de terra firme; Quiropterocórica, com uma espécie, notificando a dispersão feita essencialmente por frutos. As medidas e pesos (fresco e seco) e a determinação quantitativa dos frutos em diferentes níveis da copa da árvore, pontos extremamente importante neste estudo, mostra a produtividade frutífera de algumas espécies e comprovam os vários tipos de dispersão, orientando-nos quanto possível dispersor, e a distância que poderia ser percorrida por ele. Todos estes fatores estão ligados a descrição ánatomo-morfológica do fruto, ponto de partida para a explicação da dispersão. Quanto a germinação, foi obtida através dos testes comprobatórios: artificial e natural, apontaram-nos o poder germinativo das sementes que estão estritamente dependentes do habitat, provando que o fotoperiodismo não é muito importante para a germinação naquela área. O número de plântulas é básico para o possível estabelecimento de novos indivíduos no local. A relação biótica planta-insetos tem como ponto importante a manutenção do equilíbrio biológico comunitário. Foram feitas diversas observações sobre esta relação; por exemplo: o ciclo evolutivo do Coleóptero Curculionidae em Protium heptaphyllum. De valor comparativo foram os estudos desenvolvidos em outras campinas além da principal (Km 62, Manaus-Caracaraí, BR-174) com os quais conseguimos relacionar o sistema dispersivo de uma campina para outra, assim como a freqüência das espécies neste tipo de habitat e sua significância para a evolução. Em síntese, todos os fatores acima relacionados, nos deram condições de identificar as plantas com os grupos de dispersores, comparando a dispersão de plantas lenhosas na campina, assim como seu estabelecimento e grau de transição desta vegetação na área.

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