Aspectos fisiológicos e bioquímicos da germinaçao de sementes de Inajá (Maximiliana maripa (Aublet) Drude) / Cecília Bezerra Carvalho Fabricio.

Por: Fabricio, Cecília Bezerra CarvalhoColaborador(es):Melo, Zilvanda Lourenço de Oliveira | Miranda, Ires Paula de AndradeDetalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2010Notas: xi, 36 f. : ilAssunto(s): Inajá -- Sementes | Maximiliana maripa | Lipídios | PalmeirasClassificação Decimal de Dewey: 584.50416 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA, 2010 Sumário: A família Arecaceae é representada como a terceira mais importante para o homem e a primeira para as populaçoes tradicionais e comunidades indígenas da regiao amazônica. Maximiliana maripa (Aublet) Drude, palmeira conhecida vulgarmente como inajá, destaca-se por possuir amêndoa rica em óleo, além de outras importâncias econômicas. Sendo a propagaçao dessa espécie feita por sementes, estudos relacionados à fisiologia da germinaçao e composiçao bioquímica das reservas orgânicas bem como a sua mobilizaçao durante o processo germinativo, sao importantes para o entendimento de parte do ciclo de vida dessa planta e de suas estratégias de estabelecimentos de plântulas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi obter informaçoes sobre os aspectos morfofisiológicos das sementes e da germinaçao, quantificaçao das reservas lipídicas e sua mobilizaçao. Os frutos de M. maripa foram coletados no Município de Mucajaí em Roraima. Para o teor de água foram tomadas duas repetiçoes de 10, 20, 30 e 40 sementes e para a morfologia interna e externa, 100 sementes foram medidas longitudinal e transversalmente, e posteriormente fotografadas durante o processo germinativo. Para os estudos de germinaçao foram utilizadas quatro repetiçoes contendo 25 sementes cada, semeadas em bandejas plásticas utilizando vermiculita como substrato e acondicionadas em temperatura ambiente e em câmaras de germinaçao a 25, 30 e 35ºC. A análise dos lipídios foi realizada em sementes quiescentes e em quatro estádios da germinaçao sendo estes: protusao do pecíolo cotiledonar, raiz primária, raiz adventícia e primeiro eófilo. A germinaçao de inajá caracterizou-se como remota tubular, hipógea e criptocotiledonar. Apresentou baixo percentual de sementes germinadas em todas as temperaturas. Contudo a temperatura exerceu influência no percentual e no padrao de distribuiçao de germinaçao ao longo do tempo, sendo a 35ºC obtido o maior percentual de sementes germinadas (28%). O processo germinativo é longo e desuniforme, iniciando aos 19 dias e estabilizando-se aproximadamente aos 86 dias. A quantificaçao das reservas lipídicas nas sementes quiescentes revelou um elevado percentual de óleo (72,45%), decrescendo ao longo da germinaçao, chegando ao ultimo estádio de germinaçao (primeiro eófilo) com 61,17%. Foram identificados oito ácidos graxos diferentes independentes do grau de saturaçao (caprílico, cáprico, láurico, mirístico, palmítico, estárico, oléico, linoléico). Em sementes quiescentes nao foi encontrado o ácido graxo linoléico, sugerindo a síntese deste no período germinativo.
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Dissertação T 584.50416 F126a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 10-0260

Dissertação (mestre) - INPA, 2010

A família Arecaceae é representada como a terceira mais importante para o homem e a primeira para as populaçoes tradicionais e comunidades indígenas da regiao amazônica. Maximiliana maripa (Aublet) Drude, palmeira conhecida vulgarmente como inajá, destaca-se por possuir amêndoa rica em óleo, além de outras importâncias econômicas. Sendo a propagaçao dessa espécie feita por sementes, estudos relacionados à fisiologia da germinaçao e composiçao bioquímica das reservas orgânicas bem como a sua mobilizaçao durante o processo germinativo, sao importantes para o entendimento de parte do ciclo de vida dessa planta e de suas estratégias de estabelecimentos de plântulas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi obter informaçoes sobre os aspectos morfofisiológicos das sementes e da germinaçao, quantificaçao das reservas lipídicas e sua mobilizaçao. Os frutos de M. maripa foram coletados no Município de Mucajaí em Roraima. Para o teor de água foram tomadas duas repetiçoes de 10, 20, 30 e 40 sementes e para a morfologia interna e externa, 100 sementes foram medidas longitudinal e transversalmente, e posteriormente fotografadas durante o processo germinativo. Para os estudos de germinaçao foram utilizadas quatro repetiçoes contendo 25 sementes cada, semeadas em bandejas plásticas utilizando vermiculita como substrato e acondicionadas em temperatura ambiente e em câmaras de germinaçao a 25, 30 e 35ºC. A análise dos lipídios foi realizada em sementes quiescentes e em quatro estádios da germinaçao sendo estes: protusao do pecíolo cotiledonar, raiz primária, raiz adventícia e primeiro eófilo. A germinaçao de inajá caracterizou-se como remota tubular, hipógea e criptocotiledonar. Apresentou baixo percentual de sementes germinadas em todas as temperaturas. Contudo a temperatura exerceu influência no percentual e no padrao de distribuiçao de germinaçao ao longo do tempo, sendo a 35ºC obtido o maior percentual de sementes germinadas (28%). O processo germinativo é longo e desuniforme, iniciando aos 19 dias e estabilizando-se aproximadamente aos 86 dias. A quantificaçao das reservas lipídicas nas sementes quiescentes revelou um elevado percentual de óleo (72,45%), decrescendo ao longo da germinaçao, chegando ao ultimo estádio de germinaçao (primeiro eófilo) com 61,17%. Foram identificados oito ácidos graxos diferentes independentes do grau de saturaçao (caprílico, cáprico, láurico, mirístico, palmítico, estárico, oléico, linoléico). Em sementes quiescentes nao foi encontrado o ácido graxo linoléico, sugerindo a síntese deste no período germinativo.

Área de concentração: Biodiversidade Vegetal da Amazônia, Reprodução e Crescimentos de Vegetais.

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