Avaliação de um sistema de inventário florestal contínuo em áreas manejadas e não manejadas do estado do Amazonas (AM) / Adriano José Nogueira Lima.
Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2010Notas: 183 f. : il. colorAssunto(s): Manejo florestal | Dinâmica florestal | Madeira caída | Alometria | Carbono | Biomassa florestal | Mudanças climáticas | VolumetriaClassificação Decimal de Dewey: 634.98 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutorado)---INPA, Manaus, 2010 Sumário: Este trabalho é base do sistema de inventário florestal contínuo (IFC) para o Estado do Amazonas, para ser utilizado na definição e implementação pelo Poder Público de políticas públicas para manejo florestal e projetos de "mudanças climáticas". Foram executados estudos sobre alometria para volume, determinação da altura dominante, estoque de madeira e carbono, dinâmica de carbono e custos operacionais do IFC. Foram utilizados os dados dos inventários florestais em áreas manejadas e não manejadas dos seguintes sítios: Embrapa, MIL Madeireira, ST Manejo de Florestas Ltda, as Resex´s Auati-Paraná, do rio Jutaí, do Baixo Juruá, do Lago do Capanã Grande e do rio Unini; Flona do Pau Rosa e Floresta Estadual de Maués e por último a RDS do Juma. Em cada sítio inventariado, a madeira caída foi utilizada para desenvolver equação local de volume e para estimar a altura dominante que foi utilizada para corrigir a equação de biomassa desenvolvida na região central de Manaus (Estação ZF-2). No sítio MIL Madeireira foi analisado a dinâmica da floresta manejada desde 1995, escala empresarial, tanto do ponto de vista do volume de madeira como de carbono. A Estação ZF-2 do INPA foi utilizada como referência para dinâmica de carbono. O custo de instalação de uma parcela para o IFC do Amazonas foi estimado em R$ 563,56 ± 38,66 t.ha-1 (IC 95%). O estoque médio de carbono do Amazonas é de 160,34 + 11,25 t.ha-1 (IC 95%). As florestas da Estação ZF-2 e da Comunidade do São José do Inambé (Resex Auati-Paraná, Fonte Boa) têm apresentado incrementos positivos de carbono de 0,03 ± 0,47 t.ha-1 (IC 95%) e 0,91 ± 0,94 t.ha-1 (IC 95%), respectivamente. Onze anos depois da primeira exploração seletiva de madeira na MIL Madeireira o estoque de volume comercial foi de 129,3 ± 28,0 m3.ha-1 e carbono de 153,6 ± 24,5 t.ha-1 (IC 95%), mostrando que passados 11 anos os serviços ambientais são recuperados.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Tese | T 634.98 L732a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 12-0158 |
Tese (doutorado)---INPA, Manaus, 2010
Este trabalho é base do sistema de inventário florestal contínuo (IFC) para o Estado do Amazonas, para ser utilizado na definição e implementação pelo Poder Público de políticas públicas para manejo florestal e projetos de "mudanças climáticas". Foram executados estudos sobre alometria para volume, determinação da altura dominante, estoque de madeira e carbono, dinâmica de carbono e custos operacionais do IFC. Foram utilizados os dados dos inventários florestais em áreas manejadas e não manejadas dos seguintes sítios: Embrapa, MIL Madeireira, ST Manejo de Florestas Ltda, as Resex´s Auati-Paraná, do rio Jutaí, do Baixo Juruá, do Lago do Capanã Grande e do rio Unini; Flona do Pau Rosa e Floresta Estadual de Maués e por último a RDS do Juma. Em cada sítio inventariado, a madeira caída foi utilizada para desenvolver equação local de volume e para estimar a altura dominante que foi utilizada para corrigir a equação de biomassa desenvolvida na região central de Manaus (Estação ZF-2). No sítio MIL Madeireira foi analisado a dinâmica da floresta manejada desde 1995, escala empresarial, tanto do ponto de vista do volume de madeira como de carbono. A Estação ZF-2 do INPA foi utilizada como referência para dinâmica de carbono. O custo de instalação de uma parcela para o IFC do Amazonas foi estimado em R$ 563,56 ± 38,66 t.ha-1 (IC 95%). O estoque médio de carbono do Amazonas é de 160,34 + 11,25 t.ha-1 (IC 95%). As florestas da Estação ZF-2 e da Comunidade do São José do Inambé (Resex Auati-Paraná, Fonte Boa) têm apresentado incrementos positivos de carbono de 0,03 ± 0,47 t.ha-1 (IC 95%) e 0,91 ± 0,94 t.ha-1 (IC 95%), respectivamente. Onze anos depois da primeira exploração seletiva de madeira na MIL Madeireira o estoque de volume comercial foi de 129,3 ± 28,0 m3.ha-1 e carbono de 153,6 ± 24,5 t.ha-1 (IC 95%), mostrando que passados 11 anos os serviços ambientais são recuperados.
Área de concentração : Ciências de Florestas Tropicais
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