O nó da madeira : modelagem e simulação multiagentes da exploração madeireira em Rondônia / Sérgio Luiz de Medeiros Rivero.

Por: Rivero, Sérgio Luiz de MedeirosColaborador(es):Ponte, Marcos XimenesDetalhes da publicação: 2004Notas: 268 fAssunto(s): Exploração florestal -- Rondônia | Madeira -- Exploração | Indústria madeireira -- RondôniaClassificação Decimal de Dewey: 634.980 981 75 Nota de dissertação: Tese (doutorado)-- Universidade Federal do Pará, 2004. Sumário: Nesta tese se implementa um modelo de simulação multiagentes para avaliar como a capacidade de fiscalização do Estado, políticas alternativas de tributação e preços de mercado podem influenciar as estratégias de exploração e manejo de madeira da indústria de madeira em Rondônia. Este modelo incorpora a noção de estratégia e permite estabelecer a relação entre estratégia e dinâmica agregada da exploração madeireira. Este modelo embute custos operacionais, custos tributários e preços diferenciados por tipo de estratégia de exploração (s1 e s2) e incorpora a capacidade do Estado de punir a exploração ilegal de madeira. O modelo demonstrou ser apropriado para avaliar os impactos de políticas de fiscalização e tributação bem como de diferentes condições de mercado sobre as estratégias de exploração das madeireiras. Este modelo pode ser usado como uma ferramenta para subsidiar a análise de políticas públicas que promovam estratégias de exploração sustentáveis. Para a implementação do modelo de simulação elaborado para a tese foi construído, em Squeak Smalltalk, um arcabouço de simulação, chamado de Sim2(ECO) que permite a geração de cenários para a indústria madeireira. Este software é aberto e adaptável para outros problemas de simulação de dinâmica do uso do solo na Amazônia. As seguintes hipóteses foram testadas neste trabalho: 1) As condições de exploração (majoritariamente predatória e ilegal), a demanda do mercado (essencialmente interna indiferente às estratégias de exploração da madeira) implicam em ganhos maiores quando os agentes escolhem uma estratégia predatórias do que quando mantêm uma estratégia sustentável (exploração de baixo impacto com manejo florestal sustentável); 2) Políticas consistentes para a promoção da exploração sustentável de madeira passam pelo aumento de restrições e fiscalização (diminuindo o payoff de uma estratégia predatória) bem como por incentivos à escolha de estratégias de exploração sustentáveis tanto para as pequenas quanto para as médias madeireiras; 3) Preços de mercado diferenciados influenciam as escolhas dos madeireiros por práticas de exploração; Em relação à primeira hipótese levantada neste trabalho, se pôde constatar que as atuais condições de exploração de madeira ainda são, em sua maioria, favoráveis ao uso pelos agentes de estratégias predatórias. Quando à segunda hipótese, os ganhos das estratégias predatórias diminuem significativamente em relação aos ganhos das estratégias sustentáveis com um pequeno aumento na probabilidade de apreensão da madeira extraída ilegalmente. O tamanho das madeireiras é significativo em relação a como elas são afetadas por diversas alternativas de política pública. Pequenas madeireiras são menos sensíveis a políticas de tributação diferenciada que grandes madeireiras. Em relação à terceira hipótese, pode-se afirmar que preços de mercado diferenciados são significativos, mas não suficientes, para tornar estratégias sustentáveis dominantes.
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Tese T 634.980 981 75 R621n (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 05-0608

Tese (doutorado)-- Universidade Federal do Pará, 2004.

Nesta tese se implementa um modelo de simulação multiagentes para avaliar como a capacidade de fiscalização do Estado, políticas alternativas de tributação e preços de mercado podem influenciar as estratégias de exploração e manejo de madeira da indústria de madeira em Rondônia. Este modelo incorpora a noção de estratégia e permite estabelecer a relação entre estratégia e dinâmica agregada da exploração madeireira. Este modelo embute custos operacionais, custos tributários e preços diferenciados por tipo de estratégia de exploração (s1 e s2) e incorpora a capacidade do Estado de punir a exploração ilegal de madeira. O modelo demonstrou ser apropriado para avaliar os impactos de políticas de fiscalização e tributação bem como de diferentes condições de mercado sobre as estratégias de exploração das madeireiras. Este modelo pode ser usado como uma ferramenta para subsidiar a análise de políticas públicas que promovam estratégias de exploração sustentáveis. Para a implementação do modelo de simulação elaborado para a tese foi construído, em Squeak Smalltalk, um arcabouço de simulação, chamado de Sim2(ECO) que permite a geração de cenários para a indústria madeireira. Este software é aberto e adaptável para outros problemas de simulação de dinâmica do uso do solo na Amazônia. As seguintes hipóteses foram testadas neste trabalho: 1) As condições de exploração (majoritariamente predatória e ilegal), a demanda do mercado (essencialmente interna indiferente às estratégias de exploração da madeira) implicam em ganhos maiores quando os agentes escolhem uma estratégia predatórias do que quando mantêm uma estratégia sustentável (exploração de baixo impacto com manejo florestal sustentável); 2) Políticas consistentes para a promoção da exploração sustentável de madeira passam pelo aumento de restrições e fiscalização (diminuindo o payoff de uma estratégia predatória) bem como por incentivos à escolha de estratégias de exploração sustentáveis tanto para as pequenas quanto para as médias madeireiras; 3) Preços de mercado diferenciados influenciam as escolhas dos madeireiros por práticas de exploração; Em relação à primeira hipótese levantada neste trabalho, se pôde constatar que as atuais condições de exploração de madeira ainda são, em sua maioria, favoráveis ao uso pelos agentes de estratégias predatórias. Quando à segunda hipótese, os ganhos das estratégias predatórias diminuem significativamente em relação aos ganhos das estratégias sustentáveis com um pequeno aumento na probabilidade de apreensão da madeira extraída ilegalmente. O tamanho das madeireiras é significativo em relação a como elas são afetadas por diversas alternativas de política pública. Pequenas madeireiras são menos sensíveis a políticas de tributação diferenciada que grandes madeireiras. Em relação à terceira hipótese, pode-se afirmar que preços de mercado diferenciados são significativos, mas não suficientes, para tornar estratégias sustentáveis dominantes.

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