Comparação dos fluxos de energia, água e carbono entre áreas de campo sujo queimado e não queimado / Alexandre José Barbosa Santos.

Por: Santos, Alexandre José BarbosaDetalhes da publicação: 2004Notas: viii, 57 f. : ilAssunto(s): Balanço energético (Geofísica) | Cerrados | Cerrados -- Efeito do fogo | Fogo e ecologiaClassificação Decimal de Dewey: 574.526 43 Nota de dissertação: Tese (doutorado)--Universidade de Brasília, 2004. Sumário: Medidas baseadas na técnica de covariância de vórtices turbulentos foram feitas simultaneamente em duas áreas de campo sujo com o objetivo de quantificar o efeito do fogo nos fluxos de energia, água e carbono. A vegetação de campo sujo se caracteriza pela predominância de gramíneas onde também aparecem algumas árvores e arbustos esparsos. Uma das áreas foi queimada em junho de 2000 e a outra mantida sem queima desde agosto de 1999. Imediatamente após a queima houve redução nas taxas de evapotranspiração e a área queimada passa ser fonte de CO2 para a atmosfera devido a queima da quase totalidade da parte aérea da vegetação No início da estação seca a área não queimada ficava próxima ao equilíbrio no balanço de CO2. No final da estação seca as duas áreas são fontes de CO2. Com o avanço da próxima estação chuvosa após o fogo, a área queimada passa a ser um sorvedouro mais forte de CO2 e ter maior respiração noturna que a área não queimada, além de apresentar taxas de evapotranspiração um pouco maiores. Isto poderia ser atribuído à maior atividade fisiológica devida à rápida recuperação após o fogo e à maior eficiência fotossintética da vegetação da área queimada e pela menor quantidade de vegetação morta. Estas diferenças nas taxas de assimilação de carbono e na evapotranspiração persistiram até a próxima estação seca após o fogo (junho 2001). A taxa estimada de assimilação líquida anual de carbono (julho 2000 a junho 2001) foi de 5,2 ton C ha-¹ na área queimada e de 4,7 ton C ha-¹ na não queimada desde agosto de 1999. Se for considerada a perda de carbono antes presente na biomassa aérea da área queimada, ainda haveria um ganho líquido de 2,7 ton C ha-¹ ano-¹.
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Dissertação T 574.526 43 S237c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 05-0263

Tese (doutorado)--Universidade de Brasília, 2004.

Medidas baseadas na técnica de covariância de vórtices turbulentos foram feitas simultaneamente em duas áreas de campo sujo com o objetivo de quantificar o efeito do fogo nos fluxos de energia, água e carbono. A vegetação de campo sujo se caracteriza pela predominância de gramíneas onde também aparecem algumas árvores e arbustos esparsos. Uma das áreas foi queimada em junho de 2000 e a outra mantida sem queima desde agosto de 1999. Imediatamente após a queima houve redução nas taxas de evapotranspiração e a área queimada passa ser fonte de CO2 para a atmosfera devido a queima da quase totalidade da parte aérea da vegetação No início da estação seca a área não queimada ficava próxima ao equilíbrio no balanço de CO2. No final da estação seca as duas áreas são fontes de CO2. Com o avanço da próxima estação chuvosa após o fogo, a área queimada passa a ser um sorvedouro mais forte de CO2 e ter maior respiração noturna que a área não queimada, além de apresentar taxas de evapotranspiração um pouco maiores. Isto poderia ser atribuído à maior atividade fisiológica devida à rápida recuperação após o fogo e à maior eficiência fotossintética da vegetação da área queimada e pela menor quantidade de vegetação morta. Estas diferenças nas taxas de assimilação de carbono e na evapotranspiração persistiram até a próxima estação seca após o fogo (junho 2001). A taxa estimada de assimilação líquida anual de carbono (julho 2000 a junho 2001) foi de 5,2 ton C ha-¹ na área queimada e de 4,7 ton C ha-¹ na não queimada desde agosto de 1999. Se for considerada a perda de carbono antes presente na biomassa aérea da área queimada, ainda haveria um ganho líquido de 2,7 ton C ha-¹ ano-¹.

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