Hymenomycetes lignocelulolíticos de floresta nativa e de Pinus elliottii Engelm. do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP / Maria Aparecida de Jesus.

Por: Jesus, Maria AparecidaColaborador(es):Jesus, Maria Aparecida de JesusDetalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 1988Notas: 105 fAssunto(s): Madeira -- Fungos decompositores | HymenomycetesClassificação Decimal de Dewey: 634.964 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1988 Sumário: O presente trabalho foi proposto para obter informações sobre a micota lignocelulolítica de floresta nativa, de Pinus elliottii e sobre a influência dos fatores climáticos no desenvolvimento dos Hymenomycetes. Foram realizadas coletas mensais dos carpóforos em trinta toras demarcadas em cada floresta, durante o período de dezembro de 1985 a novembro de 1986. Os resultados mostraram que há para cada tipo de floresta, uma micota distinta, a qual está distribuída em 9 famílias com 45 gêneros e 67 espécies. Na floresta nativa os gêneros Antrodiella, Auricularia, Grammothele, Steccherinum, Sterum e Trametes mostraram especificidade para a mesma; as espécies Antrodiella hydrophila, Grammothele sp., Phelliinus gilvus, Rigidoporus microporus, Schizopora flavipora e Trametes versicolor foram mais freqüentes. Os gêneros Grammothele, Schizopora, Steccherinum, Sterum e Trametes caracterizam-se por colonizarem inteiramente a tora sobre a qual eles se encontravam. As toras hospedeiras de Dentipellis dissita, Hydnochaete badia, Lentinus calyx, L. nigrosseus, Phellinus gilvus, Rigidiporus lineatus, R. microporus, Steccherinum reniforme, Trametes versicolor e Tomentella pallida apresentaram uma rápida degradação. Em Pinus elliotti a especificidade foi observada para Cladoderris dendritica e Skvortzovia furfurella e a maioria das toras são hospedeiras do gênero Scytinostroma. Os representantes de Cladoderris e Scytinostroma frutificaram em toda a extensão da tora. As toras colonizadas pelas espécies Hypochnicium punctulatum, H. sphaerosporum, Scytinostroma aff. galactinum, Scytinostroma sp1, Scytinostroma sp2, Skvortzovia furfurella, Trechispora cohaereuns e Trechispora sp. As observações de campo revelaram que os fatores ambientais (condições climáticos, microhabitat) e estádio de decomposição da tora pode influenciar o desenvolvimento dos Hymenomycetes lignocelulolíticos. Para o Brasil foram encontradas pela primeira vez as espécies Antrodiella hydrophila, Hypochnicium sphaerosporum, Hymenochaete aff. dura, Lentinus calyx, Pachykytospora alabamae, Porodisculus pendulus, Schizopora flavipora, Scytinostroma aff. galactinum e Trechispora cohaereuns.
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Dissertação T 634.964 J58e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 03-0975

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1988

O presente trabalho foi proposto para obter informações sobre a micota lignocelulolítica de floresta nativa, de Pinus elliottii e sobre a influência dos fatores climáticos no desenvolvimento dos Hymenomycetes. Foram realizadas coletas mensais dos carpóforos em trinta toras demarcadas em cada floresta, durante o período de dezembro de 1985 a novembro de 1986. Os resultados mostraram que há para cada tipo de floresta, uma micota distinta, a qual está distribuída em 9 famílias com 45 gêneros e 67 espécies. Na floresta nativa os gêneros Antrodiella, Auricularia, Grammothele, Steccherinum, Sterum e Trametes mostraram especificidade para a mesma; as espécies Antrodiella hydrophila, Grammothele sp., Phelliinus gilvus, Rigidoporus microporus, Schizopora flavipora e Trametes versicolor foram mais freqüentes. Os gêneros Grammothele, Schizopora, Steccherinum, Sterum e Trametes caracterizam-se por colonizarem inteiramente a tora sobre a qual eles se encontravam. As toras hospedeiras de Dentipellis dissita, Hydnochaete badia, Lentinus calyx, L. nigrosseus, Phellinus gilvus, Rigidiporus lineatus, R. microporus, Steccherinum reniforme, Trametes versicolor e Tomentella pallida apresentaram uma rápida degradação. Em Pinus elliotti a especificidade foi observada para Cladoderris dendritica e Skvortzovia furfurella e a maioria das toras são hospedeiras do gênero Scytinostroma. Os representantes de Cladoderris e Scytinostroma frutificaram em toda a extensão da tora. As toras colonizadas pelas espécies Hypochnicium punctulatum, H. sphaerosporum, Scytinostroma aff. galactinum, Scytinostroma sp1, Scytinostroma sp2, Skvortzovia furfurella, Trechispora cohaereuns e Trechispora sp. As observações de campo revelaram que os fatores ambientais (condições climáticos, microhabitat) e estádio de decomposição da tora pode influenciar o desenvolvimento dos Hymenomycetes lignocelulolíticos. Para o Brasil foram encontradas pela primeira vez as espécies Antrodiella hydrophila, Hypochnicium sphaerosporum, Hymenochaete aff. dura, Lentinus calyx, Pachykytospora alabamae, Porodisculus pendulus, Schizopora flavipora, Scytinostroma aff. galactinum e Trechispora cohaereuns.

Área de concentração: Fitopatologia.

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