Solarização do solo no controle da queima-da-saia em alface

Por: Macedo, Rosendo GalileoColaborador(es):Coelho Netto, Rosalee AlbuquerqueDetalhes da publicação: Manaus INPA, 2016Notas: 34f.: il., p&bAssunto(s): Fungos | Controle de doenças | Solarização do soloClassificação Decimal de Dewey: 632.9 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Mestrado INPA, 2016 Sumário: A queima-da-saia, causada pelo fungo patogênico Rhizoctonia solani, é uma importante doença da cultura de alface no Brasil. O presente estudo teve o objetivo de avaliar uma alternativa de controle da doença, ambientalmente aceitável e de baixo custo. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Hortaliças Alejo von der Pahlen, localizada no km 14 da rodovia AM 10, município de Manaus, AM. Rizoctonia solani foi isolado de plantas de alface apresentando sintomas da doença e, posteriormente, foi identificado segundo ao número de núcleos e ao grupo de anastomose ao qual pertence. Para avaliar o efeito da solarização do solo por períodos de 0, 14, 30 e 45 dias, utilizaram-se canteiros de 1 x 1 m e 20 cm de altura contendo solo adubado com composto orgânico na proporção de 8 L.m-2. O solo dos canteiros foi infestado com 300 g de trigo.m-2 colonizados pelo fungo R. solani. Após a infestação, o solo dos canteiros foi e coberto com filme de polietileno de 150 µm de espessura até o final do período de solarização. Após a solarização, mudas de alface crespa (cv. Monica) com cinco folhas definitivas foram transplantadas para os canteiros. O experimento teve o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo a unidade experimental um canteiro com nove plantas de alface. A severidade da doença foi avaliada a cada três dias. Com os dados de severidade foram elaboradas as curvas de progresso da doença e calculadas as áreas abaixo das curvas de progresso da doença. Houve uma redução significativa da severidade da doença de 67, 66 e 58% aos 45, 30, e 15 dias de solarização, este resultado mostra o potencial da solarização como uma alternativa de controle da doença em plantas de alface, sendo a solarização por 15 dias a mais vantajosa para os agricultores do Amazonas possibilitando a volta do uso do solo mais rapidamente para o cultivo, com a mesma eficiência no controle da doença obtida nos tratamentos com períodos mais longos de solarização.
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Tese Tese Biblioteca INPA
T 632.9 M141s (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2021-0005

Mestrado INPA, 2016

A queima-da-saia, causada pelo fungo patogênico Rhizoctonia solani, é uma importante doença da cultura de alface no Brasil. O presente estudo teve o objetivo de avaliar uma alternativa de controle da doença, ambientalmente aceitável e de baixo custo. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Hortaliças Alejo von der Pahlen, localizada no km 14 da rodovia AM 10, município de Manaus, AM. Rizoctonia solani foi isolado de plantas de alface apresentando sintomas da doença e, posteriormente, foi identificado segundo ao número de núcleos e ao grupo de anastomose ao qual pertence. Para avaliar o efeito da solarização do solo por períodos de 0, 14, 30 e 45 dias, utilizaram-se canteiros de 1 x 1 m e 20 cm de altura contendo solo adubado com composto orgânico na proporção de 8 L.m-2. O solo dos canteiros foi infestado com 300 g de trigo.m-2 colonizados pelo fungo R. solani. Após a infestação, o solo dos canteiros foi e coberto com filme de polietileno de 150 µm de espessura até o final do período de solarização. Após a solarização, mudas de alface crespa (cv. Monica) com cinco folhas definitivas foram transplantadas para os canteiros. O experimento teve o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo a unidade experimental um canteiro com nove plantas de alface. A severidade da doença foi avaliada a cada três dias. Com os dados de severidade foram elaboradas as curvas de progresso da doença e calculadas as áreas abaixo das curvas de progresso da doença. Houve uma redução significativa da severidade da doença de 67, 66 e 58% aos 45, 30, e 15 dias de solarização, este resultado mostra o potencial da solarização como uma alternativa de controle da doença em plantas de alface, sendo a solarização por 15 dias a mais vantajosa para os agricultores do Amazonas possibilitando a volta do uso do solo mais rapidamente para o cultivo, com a mesma eficiência no controle da doença obtida nos tratamentos com períodos mais longos de solarização.

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