Anatomia ecológica da folha e da raiz e aspectos ecofisiológicos de Orchidaceae epífitas de uma campina da Amazônia Central / Luiz Carlos de Matos Bonates.

Por: Bonates, Luiz Carlos de MatosColaborador(es): Braga, Pedro Ivo Soares [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2007Notas: 2 v. ( [25], 1-263 ; [23] 264-498 f. ) : ilAssunto(s): Orchidaceae | Anatomia ecológica | Folha e raíz | EpífitaClassificação Decimal de Dewey: 584.15 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2007 Sumário: Relaciona-se a anatomia ecológica da folha e da raiz de vinte e cinco espécies epífitas de Orchidaceae ocorrentes na Campina amazônica com as vias de fixaçao do Carbono do tipo C3 e CAM, com a distribuiçao espacial e com o manejo orquidiocultural. Adicionalmente, propoe-se um modelo anatômico descritivo para as raízes absorventes e uma classificaçao para os feixes fibrovasculares, além de se dividir as lâminas foliares destas espécies em categorias e se fazer interpretaçoes ecológicas e evolutivas. Assim, temos que Brassavola martiana, Bulbophyllum setigerum, Cattleya eldorado, Encyclia amicta, Encyclia tarumana, Encyclia vespa, Epidendrum compressum, Epidendrum huebneri, Epidendrum sculptum, Epidendrum strobiliferum, Maxillaria tarumaensis e Maxillaria uncata, adotam, alternadamente, em períodos quentes e secos, a via CAM, estando aptas para vegetarem em ambientes com radiaçao abundante, xéricos e /ou oligotróficos, como os da campina aberta e, na orquidiocultura, podem dispensar um regime rigoroso de irrigaçao. Por outro lado, temos que Bifrenaria longicornis, Encyclia fragrans, Epidendrum nocturnum, Maxillaria sp, Maxillaria camaridii, Maxillaria pauciflora, Maxillaria pendens, Maxillaria rudolfi, Maxillaria villosa, Ornithidium parviflorum, Rudolfiela aurantiaca, Sobralia fragrans e Sobralia macrophylla possuem somente a via de fixaçao C3, nao apresentando via alternativa para períodos quentes e secos, sendo que esta falta é compensada pela presença de pseudobulbos, graus variados de suculência ou por perda estratégica de folhas, estando bem adaptadas para a colonizaçao de ambientes umbrófilos como os da Campina sombreada e, na orquidiocultura, necessitam de um regime mais rigoroso de irrigaçao. As espécies possuem em comum, porém com número diferenciado, vários caracteres anatômicos e que estao diretamente relacionados com o xeromorfismo, oligotrofismo e herbivoria, entre outros, que em conjunto, constituem uma síndrome adaptativa evolutiva para os ecossistemas amazônicos.
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Tese T 584.15 B699a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 08-0465
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Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2007

Relaciona-se a anatomia ecológica da folha e da raiz de vinte e cinco espécies epífitas de Orchidaceae ocorrentes na Campina amazônica com as vias de fixaçao do Carbono do tipo C3 e CAM, com a distribuiçao espacial e com o manejo orquidiocultural. Adicionalmente, propoe-se um modelo anatômico descritivo para as raízes absorventes e uma classificaçao para os feixes fibrovasculares, além de se dividir as lâminas foliares destas espécies em categorias e se fazer interpretaçoes ecológicas e evolutivas. Assim, temos que Brassavola martiana, Bulbophyllum setigerum, Cattleya eldorado, Encyclia amicta, Encyclia tarumana, Encyclia vespa, Epidendrum compressum, Epidendrum huebneri, Epidendrum sculptum, Epidendrum strobiliferum, Maxillaria tarumaensis e Maxillaria uncata, adotam, alternadamente, em períodos quentes e secos, a via CAM, estando aptas para vegetarem em ambientes com radiaçao abundante, xéricos e /ou oligotróficos, como os da campina aberta e, na orquidiocultura, podem dispensar um regime rigoroso de irrigaçao. Por outro lado, temos que Bifrenaria longicornis, Encyclia fragrans, Epidendrum nocturnum, Maxillaria sp, Maxillaria camaridii, Maxillaria pauciflora, Maxillaria pendens, Maxillaria rudolfi, Maxillaria villosa, Ornithidium parviflorum, Rudolfiela aurantiaca, Sobralia fragrans e Sobralia macrophylla possuem somente a via de fixaçao C3, nao apresentando via alternativa para períodos quentes e secos, sendo que esta falta é compensada pela presença de pseudobulbos, graus variados de suculência ou por perda estratégica de folhas, estando bem adaptadas para a colonizaçao de ambientes umbrófilos como os da Campina sombreada e, na orquidiocultura, necessitam de um regime mais rigoroso de irrigaçao. As espécies possuem em comum, porém com número diferenciado, vários caracteres anatômicos e que estao diretamente relacionados com o xeromorfismo, oligotrofismo e herbivoria, entre outros, que em conjunto, constituem uma síndrome adaptativa evolutiva para os ecossistemas amazônicos.

Area de concentraçao : Botânica

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