Modelos para estimar o volume de madeira da reserva extrativista autí-Paraná, região do Alto SolimSes fonte Boa (AM) / Juvenal Martins Gomes.

Por: Gomes, Juvenal MartinsColaborador(es):Higuchi, Niro | Santos, Joaquim dosDetalhes da publicação: 2008Notas: ix, 69f. : il. colorAssunto(s): Madeira caída | Volumetria | Alometria | Manejo florestal | Florestas tropicaisClassificação Decimal de Dewey: 634.98 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 2008. Sumário: O Manejo Florestal Sustentável depende de estimativas quali-quantitativas precisas e consistentes do volume de madeira para regiSes, sítios e espécies florestais. Por isso as equaçSes de volume são ferramentas imprescindíveis na execução do Manejo Florestal, para ordenar e avaliar o estoque em potencial e a produtividade do sítio. Este estudo foi desenvolvido na área da Reserva Extrativista Auatí-Paraná localizada no município de Fonte Boa, região do Alto SolimSes, AM. Foram testados 18 modelos volumétricos (seis equaçSes de simples entrada e doze de dupla entrada) com base na cubagem rigorosa de 206 árvores recém-caídas. Com relação aos modelos gerais, entre as equaçSes de dupla entrada, o modelo de Schumacher-Hall original obteve os melhores ajustes, com R2aj =0,95, erro de 5,18% e boa distribuição dos erros, sendo superior aos modelos de única entrada. Entre os modelos de simples entrada, o modelo de logarítmico de Husch foi o que melhor se ajustou aos dados, no conjunto dos indicadores, com R2aj =0,95, S yx=11,5% e boa distribuição dos resíduos. No ajuste de equaçSes para as árvores na classe diamétrica 10 DAP 50 cm, obtiveram-se equaçSes mais precisas que as equaçSes gerais. O modelo de dupla entrada logarítmico, ln V = a + b lnDAP2HC, com a varíavel combinada de Spurr foi o melhor ajustado (R2aj = 0,97 e S yx = 4,18%). Entre as equaçSes de simples entrada nesta classe de diâmetro o modelo ln V = a + b lnDAP apresentou bons indicadores (R2aj = 0,92 e S yx = 6,46% ). Já o ajuste de equaçSes para a classe de diâmetro DAP 50 cm não resultou em equaçSes melhor ajustadas que os modelos gerais. Ainda ajustaram-se equaçSes para três espécies: tauari (Cariniana sp.), castanha-sucupira (Curupira tefeensis) e anoerá (Beilschmiedia brasiliensis), tendo um bom ajuste a equação não linear exponencial para as duas primeiras espécies. Recomendam-se a equação de simples entrada de Husch para uso local no manejo da floresta na Resex e a equação de Schumacher-Hall para uso regional em outros sítios de florestas similares. O uso de árvores recém-caídas como conjunto de dados geradores dos modelos é viável e consistente. É de fácil obtenção e operacionalização a cubagem de árvores caídas que estejam em boas condiçSes, em florestas tropicais.
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Dissertação T 634.98 G633m (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 09-0461

Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 2008.

O Manejo Florestal Sustentável depende de estimativas quali-quantitativas precisas e consistentes do volume de madeira para regiSes, sítios e espécies florestais. Por isso as equaçSes de volume são ferramentas imprescindíveis na execução do Manejo Florestal, para ordenar e avaliar o estoque em potencial e a produtividade do sítio. Este estudo foi desenvolvido na área da Reserva Extrativista Auatí-Paraná localizada no município de Fonte Boa, região do Alto SolimSes, AM. Foram testados 18 modelos volumétricos (seis equaçSes de simples entrada e doze de dupla entrada) com base na cubagem rigorosa de 206 árvores recém-caídas. Com relação aos modelos gerais, entre as equaçSes de dupla entrada, o modelo de Schumacher-Hall original obteve os melhores ajustes, com R2aj =0,95, erro de 5,18% e boa distribuição dos erros, sendo superior aos modelos de única entrada. Entre os modelos de simples entrada, o modelo de logarítmico de Husch foi o que melhor se ajustou aos dados, no conjunto dos indicadores, com R2aj =0,95, S yx=11,5% e boa distribuição dos resíduos. No ajuste de equaçSes para as árvores na classe diamétrica 10 DAP 50 cm, obtiveram-se equaçSes mais precisas que as equaçSes gerais. O modelo de dupla entrada logarítmico, ln V = a + b lnDAP2HC, com a varíavel combinada de Spurr foi o melhor ajustado (R2aj = 0,97 e S yx = 4,18%). Entre as equaçSes de simples entrada nesta classe de diâmetro o modelo ln V = a + b lnDAP apresentou bons indicadores (R2aj = 0,92 e S yx = 6,46% ). Já o ajuste de equaçSes para a classe de diâmetro DAP 50 cm não resultou em equaçSes melhor ajustadas que os modelos gerais. Ainda ajustaram-se equaçSes para três espécies: tauari (Cariniana sp.), castanha-sucupira (Curupira tefeensis) e anoerá (Beilschmiedia brasiliensis), tendo um bom ajuste a equação não linear exponencial para as duas primeiras espécies. Recomendam-se a equação de simples entrada de Husch para uso local no manejo da floresta na Resex e a equação de Schumacher-Hall para uso regional em outros sítios de florestas similares. O uso de árvores recém-caídas como conjunto de dados geradores dos modelos é viável e consistente. É de fácil obtenção e operacionalização a cubagem de árvores caídas que estejam em boas condiçSes, em florestas tropicais.

ãrea de concentração: Manejo Florestal.

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