Estimativa da capacidade de armazenamento de água no solo do Brasil / Luciana Rossato.

Por: Rossato, LucianaColaborador(es):Alvalá, Regina Célia dos Santos [Orientadora]Detalhes da publicação: São José dos Campos 2002Notas: 145 fAssunto(s): Balanço hidrológico -- Brasil | El Niño (Corrente oceânica) -- Brasil | Evapotranspiração -- Brasil | Solos -- Umidade -- BrasilClassificação Decimal de Dewey: 551.57 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2002 Sumário: A umidade do solo é um fator determinante nos processos de transferência entre o solo e a atmosfera. Existem várias técnicas ou métodos para a sua determinação, a qual pode ser feita direta ou indiretamente, utilizando-se diferentes instrumentos. No entanto, estes métodos demandam tempo e trabalho, o que pode ser inviável sobre extensas áreas, como é o caso do Brasil. Por esta razão, a umidade do solo é geralmente estimada a partir dos componentes de entrada e saída de água no solo, os quais são conhecidos como Balanços Hídricos. Estes possibilitam avaliar a contabilidade hídrica do solo, até a profundidade explorada pelas raízes, calculando-se, sistematicamente, todos os fluxos positivos (entrada de água no solo) e negativos (saída de água do solo). Assim, considerando-se a importância da estimativa da umidade no solo, este trabalho teve por objetivo elaborar um balanço hídrico para todo o Brasil, utilizando-se nova abordagem que incorpora características espaciais da distribuição das propriedades físicas dos solos. Para calcular o balanço hídrico em todo o território brasileiro utilizouse uma expressão simplificada, a qual é função do armazenamento de água no solo disponível para as plantas, da precipitação e da evapotranspiração real da cobertura vegetal. O armazenamento de água no solo foi obtido a partir da estimativa da capacidade de campo e do ponto de murcha utilizando-se funções de pedo-transferência (FPT). Estas funções permitem estimar as propriedades hidráulicas a partir de dados básicos dos solos, como, por exemplo, o percentual de areia, de silte, de cascalho e de matéria orgânica, conteúdo de carbono e massa específica global. Para o cálculo da evapotranspiração utilizou-se o modelo de Penman-Monteih. Alguns parâmetros desse modelo foram corrigidos em função das diferentes classes de coberturas vegetais, as quais foram identificadas através do mapa de vegetação do modelo SiB ("Simple Biosphere"). Outrossim, a estimativa média mensal do armazenamento de água no solo, para o período de 1971-1990, foi obtida a partir da interpolação Krigging (0,25º) dos dados de precipitação pluviométrica e de evapotranspiração. A partir da climatologia do armazenamento de água no solo, identificou-se a sua variação mensal nas regiões do país. Finalmente, avaliou-se o armazenamento de água no solo para anos com episódios de El Niño (1982-1983) e La Niña (1988-1989).
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Dissertação T 551.57 R823e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 06-0516

Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2002

A umidade do solo é um fator determinante nos processos de transferência entre o solo e a atmosfera. Existem várias técnicas ou métodos para a sua determinação, a qual pode ser feita direta ou indiretamente, utilizando-se diferentes instrumentos. No entanto, estes métodos demandam tempo e trabalho, o que pode ser inviável sobre extensas áreas, como é o caso do Brasil. Por esta razão, a umidade do solo é geralmente estimada a partir dos componentes de entrada e saída de água no solo, os quais são conhecidos como Balanços Hídricos. Estes possibilitam avaliar a contabilidade hídrica do solo, até a profundidade explorada pelas raízes, calculando-se, sistematicamente, todos os fluxos positivos (entrada de água no solo) e negativos (saída de água do solo). Assim, considerando-se a importância da estimativa da umidade no solo, este trabalho teve por objetivo elaborar um balanço hídrico para todo o Brasil, utilizando-se nova abordagem que incorpora características espaciais da distribuição das propriedades físicas dos solos. Para calcular o balanço hídrico em todo o território brasileiro utilizouse uma expressão simplificada, a qual é função do armazenamento de água no solo disponível para as plantas, da precipitação e da evapotranspiração real da cobertura vegetal. O armazenamento de água no solo foi obtido a partir da estimativa da capacidade de campo e do ponto de murcha utilizando-se funções de pedo-transferência (FPT). Estas funções permitem estimar as propriedades hidráulicas a partir de dados básicos dos solos, como, por exemplo, o percentual de areia, de silte, de cascalho e de matéria orgânica, conteúdo de carbono e massa específica global. Para o cálculo da evapotranspiração utilizou-se o modelo de Penman-Monteih. Alguns parâmetros desse modelo foram corrigidos em função das diferentes classes de coberturas vegetais, as quais foram identificadas através do mapa de vegetação do modelo SiB ("Simple Biosphere"). Outrossim, a estimativa média mensal do armazenamento de água no solo, para o período de 1971-1990, foi obtida a partir da interpolação Krigging (0,25º) dos dados de precipitação pluviométrica e de evapotranspiração. A partir da climatologia do armazenamento de água no solo, identificou-se a sua variação mensal nas regiões do país. Finalmente, avaliou-se o armazenamento de água no solo para anos com episódios de El Niño (1982-1983) e La Niña (1988-1989).

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