Análise das circulações locais na confluência dos rios Tapajós e Amazonas / Priscila Brier D'Auria.

Por: D'Auria, Priscila BrierColaborador(es):Dias, Maria Assunção Faus da Silva [Orientador]Detalhes da publicação: 2004Notas: xv, 88 f. : ilAssunto(s): Circulação atmosférica | Friagem | Micrometeorologia -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 551.517 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade de São Paulo, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, 2004 Sumário: Este trabalho analisa, na Floresta Nacional do Tapajós, dois períodos diferentes, referentes ao CIRSAN/LBA, a fim de observar o comportamento das circulações locais induzidas pela presença dos rios Amazonas e Tapajós. A análise baseou-se na observação da grande escala, nos dados coletados pelo CIRSAN, nas estações de superfície do LBA, em imagens de satélite e nas simulações do modelo RAMS. Os períodos estudados foram de 24 a 31 de julho de 2001, período em que ocorreu uma friagem no oeste da Amazônia e causou o enfraquecimento dos alísios; e de 02 a 06 de agosto de 2001, período no qual os ventos alísios estiveram mais fortes. O evento da friagem foi confirmado através dos dados do NCEP, devido à diminuição de teta e no oeste da Amazônia, à sua anomalia de pressão positiva, enquanto em Santarém era negativa, e à diminuição dos alísios mostrada pela sua anomalia. Utilizaram-se os mesmos dados para detectar e caracterizar o período de alísios fortes, no qual a pressão variava uniformemente em toda a Amazônia, chegando até a ficar com anomalia positiva em Santarém, o campo de vento mostrou a intensificação dos alísios e o teta e mostrou que este período se mostrava particularmente mais seco. Os dados do CIRSAN, assim como também os das estações de superfície, mostraram que, durante o dia, a brisa de rio era de oeste na margem leste do Tapajós e de norte na margem sul do Amazonas (o inverso nas outras margens), mudando de sentido ou enfraquecendo durante a noite. Estes dados foram utilizados para validar as simulações numéricas. As imagens de satélite mostraram que a brisa caracterizava a nebulosidade local, com sua presença à sul do Amazonas e à leste do Tapajós e sua ausência à oeste do Tapajós; assim como expunha fenômenos de grande escala, tais como a friagem. Uma queda na umidade, ocorrida no segundo período analisado, esteve associada à supressão da nebulosidade em uma escala maior. As simulações revelaram, detalhadamente, o comportamento das circulações locais e em horários em que não havia medição. Cada período revelou suas características em relação às brisas dos Rios Tapajós e Amazonas, seus efeitos na nebulosidade e nos fluxos de calor da floresta.
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Dissertação T 551.517 D243a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 05-0264

Dissertação (mestre) - Universidade de São Paulo, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, 2004

Este trabalho analisa, na Floresta Nacional do Tapajós, dois períodos diferentes, referentes ao CIRSAN/LBA, a fim de observar o comportamento das circulações locais induzidas pela presença dos rios Amazonas e Tapajós. A análise baseou-se na observação da grande escala, nos dados coletados pelo CIRSAN, nas estações de superfície do LBA, em imagens de satélite e nas simulações do modelo RAMS. Os períodos estudados foram de 24 a 31 de julho de 2001, período em que ocorreu uma friagem no oeste da Amazônia e causou o enfraquecimento dos alísios; e de 02 a 06 de agosto de 2001, período no qual os ventos alísios estiveram mais fortes. O evento da friagem foi confirmado através dos dados do NCEP, devido à diminuição de teta e no oeste da Amazônia, à sua anomalia de pressão positiva, enquanto em Santarém era negativa, e à diminuição dos alísios mostrada pela sua anomalia. Utilizaram-se os mesmos dados para detectar e caracterizar o período de alísios fortes, no qual a pressão variava uniformemente em toda a Amazônia, chegando até a ficar com anomalia positiva em Santarém, o campo de vento mostrou a intensificação dos alísios e o teta e mostrou que este período se mostrava particularmente mais seco. Os dados do CIRSAN, assim como também os das estações de superfície, mostraram que, durante o dia, a brisa de rio era de oeste na margem leste do Tapajós e de norte na margem sul do Amazonas (o inverso nas outras margens), mudando de sentido ou enfraquecendo durante a noite. Estes dados foram utilizados para validar as simulações numéricas. As imagens de satélite mostraram que a brisa caracterizava a nebulosidade local, com sua presença à sul do Amazonas e à leste do Tapajós e sua ausência à oeste do Tapajós; assim como expunha fenômenos de grande escala, tais como a friagem. Uma queda na umidade, ocorrida no segundo período analisado, esteve associada à supressão da nebulosidade em uma escala maior. As simulações revelaram, detalhadamente, o comportamento das circulações locais e em horários em que não havia medição. Cada período revelou suas características em relação às brisas dos Rios Tapajós e Amazonas, seus efeitos na nebulosidade e nos fluxos de calor da floresta.

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