A pesca profissional em sistemas de lagos no eixo fluvial Solimões - Amazonas e principais tributários do estado do Amazonas / Keid Nolan Silva Sousa.

Por: Sousa, Keid Nolan SilvaColaborador(es):Fabré, Nidia Noemi [Orientadora]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2004 [i.e. 2005]Notas: xii, 177 f. : ilAssunto(s): Pesca -- AmazonasClassificação Decimal de Dewey: 639.2009811 Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2004 Sumário: O presente trabalho teve com objeto central de estudo analisar a pesca em lagos efetuada pela frota comercial, para tal foram utilizados dados de desembarque de Manaus correspondentes ao compreendido entre 1994-2001. Empregando técnicas de Modelos Lineares Gerais foi analisado o efeito de variáveis paisagísticas sobre rendimento pesqueiro da pesca profissional em lagos efetuada pela frota pesqueira que desembarca em Manaus em três escalas. Na macroescala foram observadas diferenças significativas de rendimento pesqueiro explicadas por características do regime hidrológico e distância do porto de desembarque. No nível local, as variáveis paisagísticas que influenciaram na variabilidade do rendimento pesqueiro de lagos foram o perímetro, a quantidade de floresta alagada, de áreas superficiais abertas, o tamanho da conexão com rio principal e o esforço de pesca. Na mesoescala foi evidenciado que a unidade geomorfológica onde o sistema de lago está encaixado também influenciou na variabilidade do rendimento pesqueiro de lagos. Os diferentes níveis de análise dos dados realizados ao longo dos três capítulos deste estudo conduziram à identificação de variáveis indicadoras, as quais caracterizaram unidades de manejo em diferentes escalas espaciais. Assim, as áreas de pesca em lagos foram definidas em três níveis ecossistêmicos: 1) Sistemas fluviais: Áreas de Manejo de Bacias, 2) Sistemas de transição Várzea/Terra Firme: Áreas de Manejo de Lagos por bacias e 3) Sistemas lacustres predominantes por tipo de lago: Áreas de Manejo local comunitário. Foram propostas 4 unidades territoriais de manejo: Unidade do Médio Solimões; Unidade do Baixo Solimões; Unidade do Baixo Purus e Unidade do Alto Amazonas. Esta abordagem interdisdisplinar gerou um conjunto de variáveis ou descritores significantes que pode representar um sistema de indicadores para o monitoramento e controle da pesca de lagos. Enfim, o presente estudo propôs a definição de unidades ecossistêmicas e unidades territoriais de manejo da pesca de lagos, com o intuito de contribuir para um gerenciamento da pesca de lagos que não considere apenas as questões locais, mas também que ele seja elaborado vislumbrando outras escalas geográficas, ambientais, ecossistêmicas e econômicas.
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Tese T 639.2009811 S725p (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 06-0016
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Tese T 639.2009811 S725p (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 06-0017

Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2004

O presente trabalho teve com objeto central de estudo analisar a pesca em lagos efetuada pela frota comercial, para tal foram utilizados dados de desembarque de Manaus correspondentes ao compreendido entre 1994-2001. Empregando técnicas de Modelos Lineares Gerais foi analisado o efeito de variáveis paisagísticas sobre rendimento pesqueiro da pesca profissional em lagos efetuada pela frota pesqueira que desembarca em Manaus em três escalas. Na macroescala foram observadas diferenças significativas de rendimento pesqueiro explicadas por características do regime hidrológico e distância do porto de desembarque. No nível local, as variáveis paisagísticas que influenciaram na variabilidade do rendimento pesqueiro de lagos foram o perímetro, a quantidade de floresta alagada, de áreas superficiais abertas, o tamanho da conexão com rio principal e o esforço de pesca. Na mesoescala foi evidenciado que a unidade geomorfológica onde o sistema de lago está encaixado também influenciou na variabilidade do rendimento pesqueiro de lagos. Os diferentes níveis de análise dos dados realizados ao longo dos três capítulos deste estudo conduziram à identificação de variáveis indicadoras, as quais caracterizaram unidades de manejo em diferentes escalas espaciais. Assim, as áreas de pesca em lagos foram definidas em três níveis ecossistêmicos: 1) Sistemas fluviais: Áreas de Manejo de Bacias, 2) Sistemas de transição Várzea/Terra Firme: Áreas de Manejo de Lagos por bacias e 3) Sistemas lacustres predominantes por tipo de lago: Áreas de Manejo local comunitário. Foram propostas 4 unidades territoriais de manejo: Unidade do Médio Solimões; Unidade do Baixo Solimões; Unidade do Baixo Purus e Unidade do Alto Amazonas. Esta abordagem interdisdisplinar gerou um conjunto de variáveis ou descritores significantes que pode representar um sistema de indicadores para o monitoramento e controle da pesca de lagos. Enfim, o presente estudo propôs a definição de unidades ecossistêmicas e unidades territoriais de manejo da pesca de lagos, com o intuito de contribuir para um gerenciamento da pesca de lagos que não considere apenas as questões locais, mas também que ele seja elaborado vislumbrando outras escalas geográficas, ambientais, ecossistêmicas e econômicas.

Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.

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