Revisão taxonômica do gênero Cynometra Linnaeus (Caesalpiniaceae) da Amazônia / Aldaléa Sprada Tavares.

Por: Tavares, Aldaléa SpradaColaborador(es):Silva, Marlene Freitas da [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 1987Notas: 141f. : ilAssunto(s): Cynometra -- Amazônia -- ClassificaçãoClassificação Decimal de Dewey: 583.323 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1987 Sumário: Cynometra é um gênero lineano pertencente a família Caesalpiniaceae, da tribo Cynometrea. Este gênero ocupa excepcional importância devido sua freqüente ocorrência na América Tropical. A América do Sul parece ser o centro de distribuição deste gênero, juntamente com Peltogyne Vogel,(Dwyer,1958 e M.F.Silva (1976)) e é possível que eles tenham se dispersado do norte da América do Sul em outras direções. Conta o gênero com um total de 20 espécies distribuídas pelas diferentes regiões das Américas, ocorrendo desde o sul do México, América Central, llhas Ocidentais e América do Sul, sendo que a espécie de C. bauhiniifolia tem seus limites atualmente conhecidos até a Argentina e o Chile. Bentham (1870), em seu primeiro trabalho sobre as Cynometras da Amazônia, registrou 8 espécies e 2 variedades. Neste trabalho, o autor descreveu detalhadamente as espécies de C. bauhiniifolia, C. racemosa, C. spruneana, com as variedades e procera e macrophylla, C. cuneata, e ainda fez algumas breves observações sobre C. crassifolia, C. hostmanniana, C. marginata e C. parvifolia. Dwyer (1958), em sua revisão sobre as Cynometras do Novo Mundo, procurou fornecer maiores informações sobre as espécies, já conhecidas, incluindo em seu trabalho as novas espécies de C. duckei Dwyer C. stenopetala Dwyer e mais 5 novas variedades, (C. bauhiniifolia variedades grandifolia e meridiana; C. marginata variedades laevis guianensis e a nova combinação de spruceana variedade phaselocarpa) relacionando, também, a nova espécie de C. microflora de Cowan. Atualmente passamos a contar com 10 espécies e 4 variedades, sendo que uma delas é proposta como nova para a Amazônia. Contamos também com uma espécie duvidosa e duas outras como provavelmente novas, obtendo um total de 14 taxa definidos. Após consultarmos inúmeras coleções, pertencentes a diferentes Instituições, não foi possível traçarmos limites de ocorrência para algumas espécies. Todas estas informações sobre as espécies e suas validades, foram discutidas minuciosamente no decorrer deste trabalho.
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Dissertação T 583.323 T231r (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0644
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1987

Cynometra é um gênero lineano pertencente a família Caesalpiniaceae, da tribo Cynometrea. Este gênero ocupa excepcional importância devido sua freqüente ocorrência na América Tropical. A América do Sul parece ser o centro de distribuição deste gênero, juntamente com Peltogyne Vogel,(Dwyer,1958 e M.F.Silva (1976)) e é possível que eles tenham se dispersado do norte da América do Sul em outras direções. Conta o gênero com um total de 20 espécies distribuídas pelas diferentes regiões das Américas, ocorrendo desde o sul do México, América Central, llhas Ocidentais e América do Sul, sendo que a espécie de C. bauhiniifolia tem seus limites atualmente conhecidos até a Argentina e o Chile. Bentham (1870), em seu primeiro trabalho sobre as Cynometras da Amazônia, registrou 8 espécies e 2 variedades. Neste trabalho, o autor descreveu detalhadamente as espécies de C. bauhiniifolia, C. racemosa, C. spruneana, com as variedades e procera e macrophylla, C. cuneata, e ainda fez algumas breves observações sobre C. crassifolia, C. hostmanniana, C. marginata e C. parvifolia. Dwyer (1958), em sua revisão sobre as Cynometras do Novo Mundo, procurou fornecer maiores informações sobre as espécies, já conhecidas, incluindo em seu trabalho as novas espécies de C. duckei Dwyer C. stenopetala Dwyer e mais 5 novas variedades, (C. bauhiniifolia variedades grandifolia e meridiana; C. marginata variedades laevis guianensis e a nova combinação de spruceana variedade phaselocarpa) relacionando, também, a nova espécie de C. microflora de Cowan. Atualmente passamos a contar com 10 espécies e 4 variedades, sendo que uma delas é proposta como nova para a Amazônia. Contamos também com uma espécie duvidosa e duas outras como provavelmente novas, obtendo um total de 14 taxa definidos. Após consultarmos inúmeras coleções, pertencentes a diferentes Instituições, não foi possível traçarmos limites de ocorrência para algumas espécies. Todas estas informações sobre as espécies e suas validades, foram discutidas minuciosamente no decorrer deste trabalho.

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