Sistema de produção de mudas de Tibouchina granulosa Cogn. (Quaresmeira-roxa) destinadas a arborização urbana / Egas dos Santos Monteiro Júnior.

Por: Monteiro Júnior, Egas dos SantosColaborador(es):Davide, Antonio Claudio [Orientador]Detalhes da publicação: Lavras : [s.n.], 2000Notas: 128 pAssunto(s): Arborização das cidades | Quaresmeira-roxa -- Mudas | Quaresmeira-roxa -- PropagaçãoClassificação Decimal de Dewey: 634.973342 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2000 Sumário: Com o intuito de aprofundar os conhecimentos sobre a produção de mudas para arborização urbana, foi conduzido um experimento no Viveiro Florestal da Universidade Federal de Lavras em Minas Gerais. Os objetivos desta pesquisa foram verificar a influência do tipo de embalagem e da intensidade da poda aérea no desenvolvimento em altura e diâmetro do solo, na produção de biomassa, na forma do caule e na sobrevivência após o transplantio em mudas de Tibouchina granulosa Cogn. (Quaresmeira-roxa), produzidas em viveiro de espera. O modelo experimental foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas no tempo, em três blocos. Os tratamentos utilizados associaram quatro tipos de embalagens: plantio direto no solo (SULCO), saco plástico enterrado (SPENT), vaso plástico (VASO), saco plástico encanteirado (SPENC) e quatro intensidades de poda em relação à altura total: 0% (testemunha); 50%; 75%; 90&, executadas aos 6, 11 e 16 meses de idade. Durante 17 meses, de novembro de 1997 até março de 1999, foram realizadas medições mensais de altura total e diâmetro do colo das plantas. Na época da aplicação dos tratametno de poda de cada uma das parcelas, foram retiradas duas plantas para posterior análise de biomassa e forma de caules. Aos 18 meses de idade, selecionou-se duas plantas de cada parcela, que posteriormente foram transplantadas em uma área de aclimatação, para posterior avaliação da sobrevivência. Os resultados da análise de variância, do teste de médias de Scott & Knott e da análise de regressão indicaram que as mudas conduzidas no SULCO alcançaram melhor desenvolvimento para altura, diâmetro e acúmulo de biomassa, com ciclo de produção de 13,5 meses e taxa de sobrevivência de 37,5%. Esta baixa sobrevivência revela a necessidade do aprimoramento das técnicas de arranquio, acondicionamento e aclimatação das mudas conduzidas no SULCO. Na embalagem SPENT o desenvolvimento foi significativamente menor que o apresentado nas plantas acondicionadas na embalagem SULCO, o ciclo de produção foi 15,5 meses e a taxa de sobrevivência alcançou 79%. Nas embalagens VASO e SPENC o desenvolvimento apresentado pelas mudas para altura, diâmetro e acúmulo de biomassa foi significativamente inferior em comparação com as outras embalagens e o ciclo de produção foi de 18 meses. Entretanto, na embalagem SPENC as plantas apresentaram forma mais cilíndrica e taxa de sobrevivência de 96%. Na embalagem VASO a taxa de sobrevivência foi de 100%. A intensidade de poda aplicada não afetou o crescimento em altura e a sobrevivência após o transplantio. Houve influência da poda no crescimento em diâmetro, no acúmulo da biomassa e na forma do caule. As mudas produzidas na embalagem SULCo e não podadas (intensidade de poda )%), alcançaram um equilíbrio maior entre desenvolvimento, ciclo de produção e sobrevivência após o transplantio. Portanto, par ao presente estudo, esta foi a melhor alternativa para a produção de mudas de quaresmeira em viveiro de espera.
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Dissertação T 634.973342 M775s (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-1711

Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2000

Com o intuito de aprofundar os conhecimentos sobre a produção de mudas para arborização urbana, foi conduzido um experimento no Viveiro Florestal da Universidade Federal de Lavras em Minas Gerais. Os objetivos desta pesquisa foram verificar a influência do tipo de embalagem e da intensidade da poda aérea no desenvolvimento em altura e diâmetro do solo, na produção de biomassa, na forma do caule e na sobrevivência após o transplantio em mudas de Tibouchina granulosa Cogn. (Quaresmeira-roxa), produzidas em viveiro de espera. O modelo experimental foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas no tempo, em três blocos. Os tratamentos utilizados associaram quatro tipos de embalagens: plantio direto no solo (SULCO), saco plástico enterrado (SPENT), vaso plástico (VASO), saco plástico encanteirado (SPENC) e quatro intensidades de poda em relação à altura total: 0% (testemunha); 50%; 75%; 90&, executadas aos 6, 11 e 16 meses de idade. Durante 17 meses, de novembro de 1997 até março de 1999, foram realizadas medições mensais de altura total e diâmetro do colo das plantas. Na época da aplicação dos tratametno de poda de cada uma das parcelas, foram retiradas duas plantas para posterior análise de biomassa e forma de caules. Aos 18 meses de idade, selecionou-se duas plantas de cada parcela, que posteriormente foram transplantadas em uma área de aclimatação, para posterior avaliação da sobrevivência. Os resultados da análise de variância, do teste de médias de Scott & Knott e da análise de regressão indicaram que as mudas conduzidas no SULCO alcançaram melhor desenvolvimento para altura, diâmetro e acúmulo de biomassa, com ciclo de produção de 13,5 meses e taxa de sobrevivência de 37,5%. Esta baixa sobrevivência revela a necessidade do aprimoramento das técnicas de arranquio, acondicionamento e aclimatação das mudas conduzidas no SULCO. Na embalagem SPENT o desenvolvimento foi significativamente menor que o apresentado nas plantas acondicionadas na embalagem SULCO, o ciclo de produção foi 15,5 meses e a taxa de sobrevivência alcançou 79%. Nas embalagens VASO e SPENC o desenvolvimento apresentado pelas mudas para altura, diâmetro e acúmulo de biomassa foi significativamente inferior em comparação com as outras embalagens e o ciclo de produção foi de 18 meses. Entretanto, na embalagem SPENC as plantas apresentaram forma mais cilíndrica e taxa de sobrevivência de 96%. Na embalagem VASO a taxa de sobrevivência foi de 100%. A intensidade de poda aplicada não afetou o crescimento em altura e a sobrevivência após o transplantio. Houve influência da poda no crescimento em diâmetro, no acúmulo da biomassa e na forma do caule. As mudas produzidas na embalagem SULCo e não podadas (intensidade de poda )%), alcançaram um equilíbrio maior entre desenvolvimento, ciclo de produção e sobrevivência após o transplantio. Portanto, par ao presente estudo, esta foi a melhor alternativa para a produção de mudas de quaresmeira em viveiro de espera.

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