Relações entre a ocorrência de raízes acima do solo e fatores individuais e ambientais na Reserva Florestal Adolpho Ducke

Por: Alencar, Gabriela MacielColaborador(es):Costa, Flávia Regina CapellottoDetalhes da publicação: Manaus INPA, 2020Notas: 33f.:il.,p&bAssunto(s): Floresta tropical | Alometria | TopografiaClassificação Decimal de Dewey: 333.73 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Mestrado INPA 2020 Sumário: Os determinantes da ocorrência de raízes tabulares e suporte ainda são pouco compreendidos. A estabilidade mecânica necessária para atingir grandes alturas requer aumento de diâmetro e, portanto, grandes custos para esse aumento poderiam ser atenuados com a realocação de investimentos em estruturas de apoio. Condições ambientais estressantes, como exposição ao vento, carga gravitacional e instabilidade de ancoragem em solos rasos, podem gerar demandas extras à estabilidade das árvores. Aqui, investigamos como as propriedades individuais e ambientais da árvore interagem para determinar a ocorrência de estruturas de suporte. A presença de raízes tabulares ou suporte e o diâmetro das árvores foram registrados em 8.415 árvores de 35 parcelas de 1 ha na Amazônia central. Em 67 árvores de duas espéciesalvo distribuídas pela topografia, também medimos a alometria e o tamanho da copa. A proporção de estruturas de suporte no nível da parcela e a probabilidade de ocorrência no nível individual foram modeladas com várias regressões lineares ou logísticas e árvores de regressão. A proporção de árvores com raízes tabulares foi maior nos baixios e platôs e raízes suporte foram mais frequentes nos baixios, quando mais inclinados. No nível individual, a probabilidade de ocorrência de qualquer estrutura de suporte aumentou com o diâmetro das árvores e nos baixios. Dentro das espécies, o diâmetro foi o preditor mais importante das raízes tabulares, mas 30% das espécies tiveram interações variadas e complexas com a inclinação e altitude do terreno. A ocorrência de estruturas de suporte foi mais provável em árvores robustas (menor proporção H: D), que possuíam áreas de copas menores. Em resumo, os ambientes mais instáveis, aqui representados pelos baixios com solos alagados, selecionaram uma maior frequência de árvores com estruturas de suporte no nível da comunidade. No entanto, relações alométricas coordenadas entre o tamanho do tronco e o tamanho da copa também influenciam a necessidade de estruturas de suporte. Assim, raízes tabulares e suporte não são características fixas da espécie, sua presença depende das relações alométricas de cada planta e das condições de instabilidade impostas pelo ambiente
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Tese Tese Biblioteca INPA
T 333.73 A368r (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2021-0049

Mestrado INPA 2020

Os determinantes da ocorrência de raízes tabulares e suporte ainda são pouco compreendidos. A estabilidade mecânica necessária para atingir grandes alturas requer aumento de diâmetro e, portanto, grandes custos para esse aumento poderiam ser atenuados com a realocação de investimentos em estruturas de apoio. Condições ambientais estressantes, como exposição ao vento, carga gravitacional e instabilidade de ancoragem em solos rasos, podem gerar demandas extras à estabilidade das árvores. Aqui, investigamos como as propriedades individuais e ambientais da árvore interagem para determinar a ocorrência de estruturas de suporte. A presença de raízes tabulares ou suporte e o diâmetro das árvores foram registrados em 8.415 árvores de 35 parcelas de 1 ha na Amazônia central. Em 67 árvores de duas espéciesalvo distribuídas pela topografia, também medimos a alometria e o tamanho da copa. A proporção de estruturas de suporte no nível da parcela e a probabilidade de ocorrência no nível individual foram modeladas com várias regressões lineares ou logísticas e árvores de regressão. A proporção de árvores com raízes tabulares foi maior nos baixios e platôs e raízes suporte foram mais frequentes nos baixios, quando mais inclinados. No nível individual, a probabilidade de ocorrência de qualquer estrutura de suporte aumentou com o diâmetro das árvores e nos baixios. Dentro das espécies, o diâmetro foi o preditor mais importante das raízes tabulares, mas 30% das espécies tiveram interações variadas e complexas com a inclinação e altitude do terreno. A ocorrência de estruturas de suporte foi mais provável em árvores robustas (menor proporção H: D), que possuíam áreas de copas menores. Em resumo, os ambientes mais instáveis, aqui representados pelos baixios com solos alagados, selecionaram uma maior frequência de árvores com estruturas de suporte no nível da comunidade. No entanto, relações alométricas coordenadas entre o tamanho do tronco e o tamanho da copa também influenciam a necessidade de estruturas de suporte. Assim, raízes tabulares e suporte não são características fixas da espécie, sua presença depende das relações alométricas de cada planta e das condições de instabilidade impostas pelo ambiente

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