Filogenia de Photininae (Dictyoptera : Mantodea: Mantidae) baseada em dados morfológicos e moleculares / Antonio Arnovis Agudelo Rodón

Por: Agudelo Rodón, Antonio ArnovisColaborador(es):Rafael, José Albertino [Orientador] | Batista, Jacqueline da Silva [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2015Notas: xv, 223 f. il. (algumas color.)Assunto(s): Filogenética | PhotininaeClassificação Decimal de Dewey: 595.72 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA, 2015 Sumário: A subfamília neotropical Photininae Giglio-Tos, 1915 segundo a classificação vigente, está dividida em 2 tribos, 13 gêneros e 59 espécies. Está incluída, juntamente com outras 18 subfamílias dentro de Mantidae. De acordo com estudos recentes, a maioria destas subfamílias representam grupos não naturais, agrupados principalmente sob critérios morfológicos homoplásticos, possivelmente como convergências evolutivas. A falta de critérios objetivos para designar Photininae como um grupo que compartilha uma história evolutiva, criou a necessidade de aprofundar o seu estudo filogenético para apoiar uma hipótese de relações genéricas. Os dados foram adquiridos de 76 espécies, 29 de Photininae, 39 das subfamílias neotropicais (excepto Antemninae, Mellierinae e Epaphroditinae) e 8 representantes de outras regiões biogeográficas (Acromantinae, Hymenopodidinae, Mantinae). Foram analisados dados para todos os 13 gêneros de Photininae, dos quais, 11 foram analisados com conjuntos de dados completos (morfológicos e moleculares). Os dados morfológicos foram selecionados a partir de estruturas utilizadas nas diagnoses taxonômicas, especialmente da cabeça, pernas raptoriais e genitália externa, bem como sequências de nucleotídeos dos genes COI, 16S, 18S e 28S. Um total de 61 caracteres morfológicos, 2 etológicos e 2.111 moleculares foram analisadas sob três critérios filogenéticos diferentes: parcimônia, máxima verossimilhança e inferência Bayesiana. Assim, Photininae resultou como parafilética nos resultados de todas as análises, principalmente devido ao posicionamento de suas tribos, as quais não compartilham um ancestral comum. No entanto, as tribos frequentemente resultaram. Com base na topologia de consenso encontrado na análise bayesiana, é proposta uma classificação por sequenciação da linhagem que inclui Photininae e seus grupos vizinhos ou próximos. Este ramo, que frequentemente aparece nas análises com suportes altos, é tratado com o status de superfamília Acanthopoidea stat. nov., constituido pelas epifamílias Angeloidae stat. nov., Coptopterygoidae stat. nov., e Acanthopoidae stat. nov. A primeira com uma única família, Angelidae stat. nov.; a segunda igualmente uma família: Coptopterigidae stat. nov.; a terceira com três: Photinidae stat. nov., Liturgusidae e Acanthopidae. Dentro de Photinidae stat. nov., uma classificação em três subfamílias é proposta: Macromantinae stat. nov.; Orthoderellinae stat.nov., e Photininae. Na análise bayesiana, Photininae resultou em uma politomia com três “linhagens”, propostas como tribos: Microphotinini trib. nov., Photinini e Cardiopterini stat. nov. Esta última dividida em duas subtribos: Cardiopterina stat. nov. e Photiomantina subtrib. nov.; Thespidae resultou frequentemente monofilética. Stenophyllidae stat.nov., resultou como grupo-irmão da atual superfamília Mantoidea. Dentro de Mantoidae, Choeradodinae resultou como um grupo distante das outras subfamílias neotropicais, Stagmomantinae, Stagmatopterinae e Vatinae. Estas três subfamílias foram encontradas, com frequência, formando uma linhagem neotropical bem suportada dentro de Mantoidae, de modo que as mesmas devem ser agrupadas em Vatidae. As famílias Angelidae stat. nov., Liturgusidae e Vatidae são propostas incluindo apenas gêneros neotropicais. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Liturgusidae se propõem as seguintes alterações nomenclaturais: família Dactylopterigidae Giglio-Tos, 1915 stat. nov., Dactilopteriginae stat. nov.; Gonatistellidae Giglio-Tos, 1915 stat. nov., Gonatistellinae stat. nov.; Humbertiellidae Brunner de W., 1893 stat. nov., Humbertiellinae stat. nov. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Angelidae stat. nov. se propõe as seguintes alterações nomenclaturais dentro de Mantidae: Euchomenellinae Giglio-Tos, 1916 stat. nov., Euchomenellini stat. nov., Leptocolini Giglio-Tos, 1916 stat. nov. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Vatidae se propõe as seguintes alterações nomenclaturais dentro de Mantidae: Heterochaetinae stat. nov. Heterochaetini; Danuriinae stat. nov., Danuriini. Uma chave dicotômica para famílias netropicais é apresentada, de acordo com a classificação proposta, complementada com os gêneros de Photinidae stat. nov. As diagnoses de Acanthopoidea stat. nov., de suas epifamílias e famílias são apresentadas; da mesma forma que as diagnoses das subfamílias e gêneros de Photinidae stat. nov. Paraphotina Giglio-Tos, 1915 é revisado e apresentada uma chave para suas 4 espécies: P. caatingaensis (Menezes & Bravo, 2013) comb. nov., P. insolita (Rehn, 1941), P. ocidentalis Lombardo, 1998 e P. reticulata (Saussure, 1871). Paraphotina venezuelana Beier, 1963 syn. nov., é sinonimizado com P. insolita (Rehn, 1941). Um caso de intersexualidade no holótipo de Photina gracilis Giglio-Tos, 1915 é comunicado como possível consequência de parasitismo por nematomorfos, junto com as implicações taxonômicas do caso.
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Tese T 595.72 A282f (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2016-0498

Algumas partes em inglês.

Tese (doutor) - INPA, 2015

A subfamília neotropical Photininae Giglio-Tos, 1915 segundo a classificação vigente, está dividida em 2 tribos, 13 gêneros e 59 espécies. Está incluída, juntamente com outras 18 subfamílias dentro de Mantidae. De acordo com estudos recentes, a maioria destas subfamílias representam grupos não naturais, agrupados principalmente sob critérios morfológicos homoplásticos, possivelmente como convergências evolutivas. A falta de critérios objetivos para designar Photininae como um grupo que compartilha uma história evolutiva, criou a necessidade de aprofundar o seu estudo filogenético para apoiar uma hipótese de relações genéricas. Os dados foram adquiridos de 76 espécies, 29 de Photininae, 39 das subfamílias neotropicais (excepto Antemninae, Mellierinae e Epaphroditinae) e 8 representantes de outras regiões biogeográficas (Acromantinae, Hymenopodidinae, Mantinae). Foram analisados dados para todos os 13 gêneros de Photininae, dos quais, 11 foram analisados com conjuntos de dados completos (morfológicos e moleculares). Os dados morfológicos foram selecionados a partir de estruturas utilizadas nas diagnoses taxonômicas, especialmente da cabeça, pernas raptoriais e genitália externa, bem como sequências de nucleotídeos dos genes COI, 16S, 18S e 28S. Um total de 61 caracteres morfológicos, 2 etológicos e 2.111 moleculares foram analisadas sob três critérios filogenéticos diferentes: parcimônia, máxima verossimilhança e inferência Bayesiana. Assim, Photininae resultou como parafilética nos resultados de todas as análises, principalmente devido ao posicionamento de suas tribos, as quais não compartilham um ancestral comum. No entanto, as tribos frequentemente resultaram. Com base na topologia de consenso encontrado na análise bayesiana, é proposta uma classificação por sequenciação da linhagem que inclui Photininae e seus grupos vizinhos ou próximos. Este ramo, que frequentemente aparece nas análises com suportes altos, é tratado com o status de superfamília Acanthopoidea stat. nov., constituido pelas epifamílias Angeloidae stat. nov., Coptopterygoidae stat. nov., e Acanthopoidae stat. nov. A primeira com uma única família, Angelidae stat. nov.; a segunda igualmente uma família: Coptopterigidae stat. nov.; a terceira com três: Photinidae stat. nov., Liturgusidae e Acanthopidae. Dentro de Photinidae stat. nov., uma classificação em três subfamílias é proposta: Macromantinae stat. nov.; Orthoderellinae stat.nov., e Photininae. Na análise bayesiana, Photininae resultou em uma politomia com três “linhagens”, propostas como tribos: Microphotinini trib. nov., Photinini e Cardiopterini stat. nov. Esta última dividida em duas subtribos: Cardiopterina stat. nov. e Photiomantina subtrib. nov.; Thespidae resultou frequentemente monofilética. Stenophyllidae stat.nov., resultou como grupo-irmão da atual superfamília Mantoidea. Dentro de Mantoidae, Choeradodinae resultou como um grupo distante das outras subfamílias neotropicais, Stagmomantinae, Stagmatopterinae e Vatinae. Estas três subfamílias foram encontradas, com frequência, formando uma linhagem neotropical bem suportada dentro de Mantoidae, de modo que as mesmas devem ser agrupadas em Vatidae. As famílias Angelidae stat. nov., Liturgusidae e Vatidae são propostas incluindo apenas gêneros neotropicais. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Liturgusidae se propõem as seguintes alterações nomenclaturais: família Dactylopterigidae Giglio-Tos, 1915 stat. nov., Dactilopteriginae stat. nov.; Gonatistellidae Giglio-Tos, 1915 stat. nov., Gonatistellinae stat. nov.; Humbertiellidae Brunner de W., 1893 stat. nov., Humbertiellinae stat. nov. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Angelidae stat. nov. se propõe as seguintes alterações nomenclaturais dentro de Mantidae: Euchomenellinae Giglio-Tos, 1916 stat. nov., Euchomenellini stat. nov., Leptocolini Giglio-Tos, 1916 stat. nov. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Vatidae se propõe as seguintes alterações nomenclaturais dentro de Mantidae: Heterochaetinae stat. nov. Heterochaetini; Danuriinae stat. nov., Danuriini. Uma chave dicotômica para famílias netropicais é apresentada, de acordo com a classificação proposta, complementada com os gêneros de Photinidae stat. nov. As diagnoses de Acanthopoidea stat. nov., de suas epifamílias e famílias são apresentadas; da mesma forma que as diagnoses das subfamílias e gêneros de Photinidae stat. nov. Paraphotina Giglio-Tos, 1915 é revisado e apresentada uma chave para suas 4 espécies: P. caatingaensis (Menezes & Bravo, 2013) comb. nov., P. insolita (Rehn, 1941), P. ocidentalis Lombardo, 1998 e P. reticulata (Saussure, 1871). Paraphotina venezuelana Beier, 1963 syn. nov., é sinonimizado com P. insolita (Rehn, 1941). Um caso de intersexualidade no holótipo de Photina gracilis Giglio-Tos, 1915 é comunicado como possível consequência de parasitismo por nematomorfos, junto com as implicações taxonômicas do caso.

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