Macrofauna edáfica em floresta secundária, pastagem e eucalipto no sudeste paraense / Werica Larissa Farias de Vasconcelos . -

Por: Vasconcelos, Werica Larissa Farias deColaborador(es):Alfaia, Sônia Sena [Orientadora.] | Rodrigues, Diego De Macedo [Coorientador. ]Detalhes da publicação: Manaus: [S.n], 2019Notas: 60 f. : Ilust., colorAssunto(s): Biologia do solo | Caracteres dos solosClassificação Decimal de Dewey: 634.9 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Mestrado: INPA, 2019. Sumário: Dada a importância da macrofauna edáfica nas transformações físicas que sustentam o ciclo da matéria orgânica e a fertilidade química do solo em ecossistemas tropicais e a constante mudanças de uso do solo no estado do Pará buscamos avaliar as modificações na estrutura da comunidade da macrofauna em sequência de uso Floresta Secundária de 40 anos – Pastagem de 20 anos - monocultivo de Eucalipto de 10 anos no sudeste paraense. As coletas da macrofauna edáfica foram realizadas por meio do método padronizado de monólitos de solo de 0 a 20 cm de profundidade. Para avaliar se parâmetros edáficos estavam determinando a estrutura da macrofauna foram testadas correlações entre a Riqueza (S), índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’), equitabilidade de Pielou (J) e densidade da macrofauna com pH (H2O), Al3+, Ca2+, Mg2+, K+, P, Corg., N, Fe, Zn e Mn do solo e teores totais de Ca, Mg, K, P, Corg., N, Fe, Zn e massa seca da liteira. Foram registrados 11.234 invertebrados em 17,6 m2 de solo, distribuídos em 96 famílias com densidade média de 1.221 (±142) indivíduos por m2. O número de famílias por monólito associadas aos Sistemas de Uso do Solo (SUS) foi de 4,7 (63 ndivíduos por monólito), 2,2 (74 indivíduos por monólito) e 3,4 (99 indivíduos por monólito) na Floresta Secundária, Pastagem e Eucalipto, respectivamente. Formicidae (70,8%) e Oligochaeta (14,8%) foram os táxons mais abundantes. Os Coleóptera representaram 3,92% da densidade total (23% larvas) e os Myriápoda 2,38%. Das famílias identificadas, 29 ocorreram apenas na Floresta Secundária, oito na área de Pastagem e sete no Eucalipto. Os Usos do Solo afetaram a comunidade da macrofauna nos parâmetros S, H’ e J (p<0,05). A densidade não diferiu entre os Sistemas de Uso (p>0,05). A densidade da macrofauna se concentrou na liteira na área de Floresta Secundária (83,1%). Os índices avaliados foram altamente correlacionados com o nível de distúrbio, partindo gradativamente da Pastagem, aonde foram encontrados os menores índices para o Eucalipto até a Floresta Secundária. Aparentemente, a presença de componente arbóreo e consequente aporte e acúmulo de liteira resultou na recuperação do número de famílias da Pastagem para o Eucalipto após 10 anos de implantação do mesmo visto que a riqueza de famílias não diferiu entre a Floresta Secundária e Plantio de Eucalipto. Não foram detectadas correlações entre a estrutura da comunidade e atributos químicos do solo e liteira.
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Dissertação Dissertação Biblioteca INPA
T 634.9 V331m (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2019-0205

Mestrado: INPA, 2019.

Dada a importância da macrofauna edáfica nas transformações físicas que sustentam o ciclo da matéria orgânica e a fertilidade química do solo em ecossistemas tropicais e a constante mudanças de uso do solo no estado do Pará buscamos avaliar as modificações na estrutura da comunidade da macrofauna em sequência de uso Floresta Secundária de 40 anos – Pastagem de 20 anos - monocultivo de Eucalipto de 10 anos no sudeste paraense. As coletas da macrofauna edáfica foram realizadas por meio do método padronizado de monólitos de solo de 0 a 20 cm de profundidade. Para avaliar se parâmetros edáficos estavam determinando a estrutura da macrofauna foram testadas correlações entre a Riqueza (S), índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’), equitabilidade de Pielou (J) e densidade da macrofauna com pH (H2O), Al3+, Ca2+, Mg2+, K+, P, Corg., N, Fe, Zn e Mn do solo e teores totais de Ca, Mg, K, P, Corg., N, Fe, Zn e massa seca da liteira. Foram registrados 11.234 invertebrados em 17,6 m2 de solo, distribuídos em 96 famílias com densidade média de 1.221 (±142) indivíduos por m2. O número de famílias por monólito associadas aos Sistemas de Uso do Solo (SUS) foi de 4,7 (63 ndivíduos por monólito), 2,2 (74 indivíduos por monólito) e 3,4 (99 indivíduos por monólito) na Floresta Secundária, Pastagem e Eucalipto, respectivamente. Formicidae (70,8%) e Oligochaeta (14,8%) foram os táxons mais abundantes. Os Coleóptera representaram 3,92% da densidade total (23% larvas) e os Myriápoda 2,38%. Das famílias identificadas, 29 ocorreram apenas na Floresta Secundária, oito na área de Pastagem e sete no Eucalipto. Os Usos do Solo afetaram a comunidade da macrofauna nos parâmetros S, H’ e J (p<0,05). A densidade não diferiu entre os Sistemas de Uso (p>0,05). A densidade da macrofauna se concentrou na liteira na área de Floresta Secundária (83,1%). Os índices avaliados foram altamente correlacionados com o nível de distúrbio, partindo gradativamente da Pastagem, aonde foram encontrados os menores índices para o Eucalipto até a Floresta Secundária. Aparentemente, a presença de componente arbóreo e consequente aporte e acúmulo de liteira resultou na recuperação do número de famílias da Pastagem para o Eucalipto após 10 anos de implantação do mesmo visto que a riqueza de famílias não diferiu entre a Floresta Secundária e Plantio de Eucalipto. Não foram detectadas correlações entre a estrutura da comunidade e atributos químicos do solo e liteira.

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