Estudo das alterações ecológicas na região noroeste do Brasil em função da colonização intensiva / Jefferson Mortatti.

Por: Mortatti, JeffersonColaborador(es):Programa de Desenvolvimento Integrado da Região Noroeste (Brasil) | CNPq | Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na AgriculturaSérie: Programa Polonoroeste. Relatório de pesquisa ; n. 3 | Detalhes da publicação: [Brasília, DF] : CNPq ; Piracicaba, SP : USP, Centro de Energia Nuclear na Agricultura, 1987Notas: 87 p. : ilAssunto(s): Ciclos biogeoquímicos | Ecologia dos rios -- Rondônia | Solo -- Uso | -- Aspectos ambientaisClassificação Decimal de Dewey: 333.7109811 Sumário: Procurou-se, através da caracterização biogeoquímica dos principais rios do Estado de Rondônia, avaliar os efeitos locais e globais das possíveis alterações do ecossistema natural que vem sofrendo nos últimos anos uma ocupação intensiva. Para tal, foram realizadas excursões de amostragens, terrestres e fluviais, durante o período de abril de 1983 a janeiro de 1986. Os parâmetros analisados permitiram um estudo detalhado sobre a qualidade físico-química das águas da região e seu relacionamento com a geologia local, associado ao transporte de material sólido e ao comportamento hidrológico do ecossistema. De uma maneira geral, os rios do interior do Estado mostraram-se pobres em espécies iônicas dissolvidas, quando comparados com o canal principal do rio Madeira. As variações sazonais no transporte dos sedimentos em suspensão, verificadas para os rios da região, apresentaram o mesmo padrão de comportamento, sendo observado um maior transporte durante o estágio de subida das águas do que no período de cjeia, chegando ao rio Madeira a um transporte de 2,85 milhões de toneladas por dia. A evapotranspiração potencial estimada para a região foi de 1.420mm.a-¹, dos quais 77% foi devido ao termo balanço de energia. A evapotranspiração real apresentou-se com cerca de 94% da potencial estimada, e o tempo de residência médio da água da chuva para a bacia de drenagem do rio Madeira foi de dois meses. O comportamento isotópico do hidrogênio e oxigênio para as águas da região mostrou-se típico dos grandes rios, com valores mais positivos durante a época seca e mais negativos durante a cheia. Estabeleceu-se um grandiente isotópico de 0,038º/oo delta180.100km-¹, no trecho de Porto Velho até a foz, valor considerado baixo, quando comparado ao obtido para o rio Solimões/Amazonas, de 0,063º/oo delta180.100km-¹.
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Amazoniana AM 333.7109811 M887e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 89-0016

Acima do título: Programa Polonoroeste.

Procurou-se, através da caracterização biogeoquímica dos principais rios do Estado de Rondônia, avaliar os efeitos locais e globais das possíveis alterações do ecossistema natural que vem sofrendo nos últimos anos uma ocupação intensiva. Para tal, foram realizadas excursões de amostragens, terrestres e fluviais, durante o período de abril de 1983 a janeiro de 1986. Os parâmetros analisados permitiram um estudo detalhado sobre a qualidade físico-química das águas da região e seu relacionamento com a geologia local, associado ao transporte de material sólido e ao comportamento hidrológico do ecossistema. De uma maneira geral, os rios do interior do Estado mostraram-se pobres em espécies iônicas dissolvidas, quando comparados com o canal principal do rio Madeira. As variações sazonais no transporte dos sedimentos em suspensão, verificadas para os rios da região, apresentaram o mesmo padrão de comportamento, sendo observado um maior transporte durante o estágio de subida das águas do que no período de cjeia, chegando ao rio Madeira a um transporte de 2,85 milhões de toneladas por dia. A evapotranspiração potencial estimada para a região foi de 1.420mm.a-¹, dos quais 77% foi devido ao termo balanço de energia. A evapotranspiração real apresentou-se com cerca de 94% da potencial estimada, e o tempo de residência médio da água da chuva para a bacia de drenagem do rio Madeira foi de dois meses. O comportamento isotópico do hidrogênio e oxigênio para as águas da região mostrou-se típico dos grandes rios, com valores mais positivos durante a época seca e mais negativos durante a cheia. Estabeleceu-se um grandiente isotópico de 0,038º/oo delta180.100km-¹, no trecho de Porto Velho até a foz, valor considerado baixo, quando comparado ao obtido para o rio Solimões/Amazonas, de 0,063º/oo delta180.100km-¹.

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