Estudo em híbridos F1 artificiais de orquídeas (Orchidaceae) com vistas à esterilidade / Maria Neysa Silva Stort.

Por: Stort, Maria Neysa SilvaColaborador(es):Blumenschein, Almiro [Orientador]Detalhes da publicação: Rio Claro [s.n.] 1970Notas: 164 f. : ilAssunto(s): Hibridação vegetal | OrquídeasClassificação Decimal de Dewey: 584.15 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" de Piracicaba, 1970 Sumário: No presente trabalho foram estudados os híbridos artificiais F1 inter-genéricos e inter-específicos de orquídeas. Cruzamentos intra-específicos também foram feitos para se poder estimar a esterilidade nos referidos híbridos. Foram usados vinte e quatro híbridos artificiais. Desses, seis foram híbridos inter-específicos de Cattleya; seis foram entre Cattleya e Laelia; cinco foram entre Brassavola e Cattleya e os sete restantes foram híbridos inter-genéricos envolvendo outros gêneros de orquídeas. Procuramos verificar, através de cruzamentos entre plantas F1, irmãs entre si, o grau de fertilidade dos híbridos. Análises feitas em amostras de sementes F2 provenientes dêsses cruamentos nos mostraram três tipos de sementes: com embrião morfologicamente bem formado, sem embrião, e com embrião pouco desenvolvido, mal formado. A freqüência dos três tipos de sementes mostrou-se variável de híbrido para híbrido. Encontramos também variações nas freqüências das três classes de sementes produzidas por um mesmo híbrido, dependendo das plantas envolvidas nos cruzamentos. Como em geral ocorre em outras plantas cruzamentos entre grupos taxonomicamente mais próximos nos deram menor porcentagem de esterilidade do que entre grupos taxonomicamente mais distantes. Os híbridos inter-específicos da Cattleya foram os que deram, em média, as menores freqüências de sementes sem embrião. Depois seguiram os híbridos em que estão envolvidos Laelia e Cattleya e depois os híbridos entre Brassavola e Cattleya e Cattleya e Schomburgkia. Os híbridos que apresentaram os valores médios mais baixos de sementes com embrião foram aqueles entre gêneros taxonomicamente mais distantes ou seja: entre Laelia e Brassavola; Sophronites e Schomburgkia e Schomburgkia, Epidendrum e Brassavola e entre Brassavola e Schomburgkia. Comparamos os resultados de sementes F2 sem embrião com as freqüências obtidas em sementes provenientes de cruzamentos intra-específicos. Excluindo-se o híbrido 442, todos os outros mostraram valores médios de sementes sem embrião, superiores aos encontrados em sementes provenientes de cruzamentos intra-específicos.
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Tese T 584.15 S886e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0555

Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" de Piracicaba, 1970

No presente trabalho foram estudados os híbridos artificiais F1 inter-genéricos e inter-específicos de orquídeas. Cruzamentos intra-específicos também foram feitos para se poder estimar a esterilidade nos referidos híbridos. Foram usados vinte e quatro híbridos artificiais. Desses, seis foram híbridos inter-específicos de Cattleya; seis foram entre Cattleya e Laelia; cinco foram entre Brassavola e Cattleya e os sete restantes foram híbridos inter-genéricos envolvendo outros gêneros de orquídeas. Procuramos verificar, através de cruzamentos entre plantas F1, irmãs entre si, o grau de fertilidade dos híbridos. Análises feitas em amostras de sementes F2 provenientes dêsses cruamentos nos mostraram três tipos de sementes: com embrião morfologicamente bem formado, sem embrião, e com embrião pouco desenvolvido, mal formado. A freqüência dos três tipos de sementes mostrou-se variável de híbrido para híbrido. Encontramos também variações nas freqüências das três classes de sementes produzidas por um mesmo híbrido, dependendo das plantas envolvidas nos cruzamentos. Como em geral ocorre em outras plantas cruzamentos entre grupos taxonomicamente mais próximos nos deram menor porcentagem de esterilidade do que entre grupos taxonomicamente mais distantes. Os híbridos inter-específicos da Cattleya foram os que deram, em média, as menores freqüências de sementes sem embrião. Depois seguiram os híbridos em que estão envolvidos Laelia e Cattleya e depois os híbridos entre Brassavola e Cattleya e Cattleya e Schomburgkia. Os híbridos que apresentaram os valores médios mais baixos de sementes com embrião foram aqueles entre gêneros taxonomicamente mais distantes ou seja: entre Laelia e Brassavola; Sophronites e Schomburgkia e Schomburgkia, Epidendrum e Brassavola e entre Brassavola e Schomburgkia. Comparamos os resultados de sementes F2 sem embrião com as freqüências obtidas em sementes provenientes de cruzamentos intra-específicos. Excluindo-se o híbrido 442, todos os outros mostraram valores médios de sementes sem embrião, superiores aos encontrados em sementes provenientes de cruzamentos intra-específicos.

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