Bignoniaceae Juss. na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé : Organografia / Genise Luz de Oliveira. -

Por: Oliveira, Genise Luz deColaborador(es):Scudeller, Veridiana Vizoni [Orientador. ]Detalhes da publicação: Manaus, AM : [S.n], 2013Notas: 122 f. : Ilust.; colorAssunto(s): Anatomia foliar | Morfologia vegetal | Bignoniaceae Juss | TupéClassificação Decimal de Dewey: 583.54 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação Mestre INPA 2013 Sumário: Bignoniaceae Juss. inclui ca. 110 gêneros e 800 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais. Frequentemente relatada como uma das famílias mais importantes em termos de riqueza de espécies nas regiões neotropicais. No Brasil ocorrem 32 gêneros e 391 espécies e na região Norte 26 gêneros e 190 espécies. Sua maior diversidade está nas espécies de hábito lianescente com plantas ascendendo às copas das árvores, compondo um importante elemento no dossel da mata, bastante útil na conexão das mesmas e importante para a fauna local, porém dificultado bastante a coleta do material fértil. Apesar de tamanha representatividade na região Norte, há poucos trabalhos relativos à morfologia e à anatomia do grupo. Dessa forma, realizou-se o levantamento florístico da família na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé – Manaus/ Am, com o objetivo de identificar e descrever detalhadamente a morfologia externa e interna das espécies de Bignoniaceae, além de apresentar uma chave para identificação com caracteres morfológicos e anatômicos, pranchas pictóricas, comentários sobre caracteres diagnósticos, fenologia da floração, frutificação, distribuição e caracteres anatômicos do pecíolo, limbo e nervura central que auxiliam na identificação de material estéril e que se mostraram bastante informativos na reconhecimento das espécies estudadas. Para tanto foi coletado material botânico em quatro trilhas da reserva em dois tipos de ambientes, terra-firme e igapó, a partir de excursões mensais no período de 2002 a 2004 e quinzenais de agosto de 2011 a dezembro de 2012. Dezesseis espécies receberam o tratamento taxonômico, dessas, 12 foram analisadas também quanto suas estruturas anatômicas. Caracteres vegetativos e reprodutivos como: aspecto e preenchimento dos ramos, presença de glândulas e indumentos no limbo e nas regiões interpeciolares, morfologia das pseudoestípulas, ápices de gavinhas e pilosidade das corolas foram bons caracteres na distinção das espécies de Bignoniaceae e bastante diagnóstico em alguns casos. Mansoa e Handroanthus foram os gêneros mais representativos, com três espécies cada. A ocorrência de H. riodocensis na RDS Tupé é registro novo para o estado e para a região Norte e mais seis novas ocorrências foram registradas para a reserva. Quanto às características da anatomia foliar, as estruturas internas do pecíolo foram mais informativas, como: o formato em corte transversal, a presença de medula oca ou não, presença de feixe vascular medular e organização das fibras em relação ao cilindro vascular se mostraram satisfatórios na diferenciação das espécies. Já para o limbo, ressalta-se o número de camadas de células epidérmicas e espessura da cutícula, tipos de estômatos, o número de camadas de parênquima paliçádico, presença de tricomas, embora todos os padrões observados no limbo sejam bastante comuns em Bignoniaceae. Além disso, a disposição das fibras e tecidos esclerenquimáticos nas regiões subepidérmicas da nervura central foram úteis na separação das espécies, assim como a espessura da cutícula e ornamentações da epiderme.
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 583.54 O48 (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2018-1895

Dissertação Mestre INPA 2013

Bignoniaceae Juss. inclui ca. 110 gêneros e 800 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais. Frequentemente relatada como uma das famílias mais importantes em termos de riqueza de espécies nas regiões neotropicais. No Brasil ocorrem 32 gêneros e 391 espécies e na região Norte 26 gêneros e 190 espécies. Sua maior diversidade está nas espécies de hábito lianescente com plantas ascendendo às copas das árvores, compondo um importante elemento no dossel da mata, bastante útil na conexão das mesmas e importante para a fauna local, porém dificultado bastante a coleta do material fértil. Apesar de tamanha representatividade na região Norte, há poucos trabalhos relativos à morfologia e à anatomia do grupo. Dessa forma, realizou-se o levantamento florístico da família na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé – Manaus/ Am, com o objetivo de identificar e descrever detalhadamente a morfologia externa e interna das espécies de Bignoniaceae, além de apresentar uma chave para identificação com caracteres morfológicos e anatômicos, pranchas pictóricas, comentários sobre caracteres diagnósticos, fenologia da floração, frutificação, distribuição e caracteres anatômicos do pecíolo, limbo e nervura central que auxiliam na identificação de material estéril e que se mostraram bastante informativos na reconhecimento das espécies estudadas. Para tanto foi coletado material botânico em quatro trilhas da reserva em dois tipos de ambientes, terra-firme e igapó, a partir de excursões mensais no período de 2002 a 2004 e quinzenais de agosto de 2011 a dezembro de 2012. Dezesseis espécies receberam o tratamento taxonômico, dessas, 12 foram analisadas também quanto suas estruturas anatômicas. Caracteres vegetativos e reprodutivos como: aspecto e preenchimento dos ramos, presença de glândulas e indumentos no limbo e nas regiões interpeciolares, morfologia das pseudoestípulas, ápices de gavinhas e pilosidade das corolas foram bons caracteres na distinção das espécies de Bignoniaceae e bastante diagnóstico em alguns casos. Mansoa e Handroanthus foram os gêneros mais representativos, com três espécies cada. A ocorrência de H. riodocensis na RDS Tupé é registro novo para o estado e para a região Norte e mais seis novas ocorrências foram registradas para a reserva. Quanto às características da anatomia foliar, as estruturas internas do pecíolo foram mais informativas, como: o formato em corte transversal, a presença de medula oca ou não, presença de feixe vascular medular e organização das fibras em relação ao cilindro vascular se mostraram satisfatórios na diferenciação das espécies. Já para o limbo, ressalta-se o número de camadas de células epidérmicas e espessura da cutícula, tipos de estômatos, o número de camadas de parênquima paliçádico, presença de tricomas, embora todos os padrões observados no limbo sejam bastante comuns em Bignoniaceae. Além disso, a disposição das fibras e tecidos esclerenquimáticos nas regiões subepidérmicas da nervura central foram úteis na separação das espécies, assim como a espessura da cutícula e ornamentações da epiderme.

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