Número de túbulos de Malphigi e número de gânglios nervosos em seis espécies de Meliponina (Hymenoptera, Apidae) / Klilton Barbosa da Costa.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2004Notas: xvii, 84 p. : il. colorAssunto(s): Abelhas sem ferrão -- Morfologia | Gânglios nervosos abdominais | Hymenoptera | Túbulos de MalpighiClassificação Decimal de Dewey: 595.799044 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2004 Sumário: As abelhas brasileiras sem ferrão ou meliponíneos pertencem à Superfamília Apoidea. Elas são responsáveis pela polinização de, aproximadamente, 90% das flores presentes na floresta amazônica e elaboram produtos muito apreciados e largamente comercializados: o mel, o pólen e a própolis, todos com grande valor de mercado. O estudo da morfologia interna dos túbulos de Malpighi de larvas e adultos de abelhas teve início com Snodgrass, 1956 estudando Apis mellifera mostrando que a larva tem 4 túbulos de Malpighi enquanto que os adultos algumas dezenas. Kerr e Maria Luiza Silveira encontraram 4 túbulos de Malpighi em larvas pré-defecantes de Melipona quadrifasciata e 8 túbulos em Melipona rufiventris sugerindo variação desse número em espécies do mesmo gênero. A morfologia interna dos gânglios nervosos ventrais de pupas de olho branco foi alvo de estudo de Kerr e Nielsen (1966) encontrando 4 gânglios em pupas de rainha e 4 ou 5 gânglios em pupas de operárias e no total de indivíduos analisados houve a segregação de 3 pupas com 5 gânglios para 1 pupa com 4 gânglios, confirmando a proposta de Kerr (1946) de um mecanismo genético-alimentar para determinação de castas em Melipona. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e quantificar os túbulos de Malpighi em seis espécies de Meliponina (Melipona seminigra, M. compressipes, M. rufiventris, Scaptotrigona sp, Frieseomelitta sp e Trigona williana) e determinar o número de gânglios nervosos ventrais, assim como verificar a segregação de castas quanto ao número de gânglios ventrais entre pupas de olho branco nas espécies de Melipona. As larvas, pupas de olho branco e adultos foram dissecadas para retirada dos túbulos e gânglios ventrais e contagem do seu número sob lupa. Os resultados mostraram que existe diferença no número de túbulos de Malpighi nas espécies e entre as larvas e adultos das espécies. Em todas as espécies as operárias apresentaram 4 ou 5 gânglios e as rainhas 4 gânglios, excetuando as espécies do grupo Trigona onde nenhum exemplar de rainha foi analisado.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Dissertação | T 595.799044 C837n (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 04-0239 |
Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2004
As abelhas brasileiras sem ferrão ou meliponíneos pertencem à Superfamília Apoidea. Elas são responsáveis pela polinização de, aproximadamente, 90% das flores presentes na floresta amazônica e elaboram produtos muito apreciados e largamente comercializados: o mel, o pólen e a própolis, todos com grande valor de mercado. O estudo da morfologia interna dos túbulos de Malpighi de larvas e adultos de abelhas teve início com Snodgrass, 1956 estudando Apis mellifera mostrando que a larva tem 4 túbulos de Malpighi enquanto que os adultos algumas dezenas. Kerr e Maria Luiza Silveira encontraram 4 túbulos de Malpighi em larvas pré-defecantes de Melipona quadrifasciata e 8 túbulos em Melipona rufiventris sugerindo variação desse número em espécies do mesmo gênero. A morfologia interna dos gânglios nervosos ventrais de pupas de olho branco foi alvo de estudo de Kerr e Nielsen (1966) encontrando 4 gânglios em pupas de rainha e 4 ou 5 gânglios em pupas de operárias e no total de indivíduos analisados houve a segregação de 3 pupas com 5 gânglios para 1 pupa com 4 gânglios, confirmando a proposta de Kerr (1946) de um mecanismo genético-alimentar para determinação de castas em Melipona. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e quantificar os túbulos de Malpighi em seis espécies de Meliponina (Melipona seminigra, M. compressipes, M. rufiventris, Scaptotrigona sp, Frieseomelitta sp e Trigona williana) e determinar o número de gânglios nervosos ventrais, assim como verificar a segregação de castas quanto ao número de gânglios ventrais entre pupas de olho branco nas espécies de Melipona. As larvas, pupas de olho branco e adultos foram dissecadas para retirada dos túbulos e gânglios ventrais e contagem do seu número sob lupa. Os resultados mostraram que existe diferença no número de túbulos de Malpighi nas espécies e entre as larvas e adultos das espécies. Em todas as espécies as operárias apresentaram 4 ou 5 gânglios e as rainhas 4 gânglios, excetuando as espécies do grupo Trigona onde nenhum exemplar de rainha foi analisado.
Área de concentração: Entomologia.
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