Estudos morfométricos sobre espécies de abelhas da Tribo Meliponini (Hymenoptera: Apidae) / Jamil Tannus Neto

Por: Tannus Neto, JamilColaborador(es):Kerr, Warwick Estevam [Orientador] | Aguiar, Nair Otaviano [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2006Notas: xxvii, 276 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Caracteres morfométricos | AbelhasClassificação Decimal de Dewey: 595.799044 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2006 Sumário: A análise morfométrica em abelhas pode fornecer informações sobre os processos ecológicos e evolutivos, indicando adaptações às condições gerais, incluindo mudanças devido a padrões de competição e predação na comunidade, e aumento adaptativo as variações climáticas. O objetivo deste trabalho foi investigar as variações morfológicas em operárias de abelhas sem ferrão (Melipona seminigra merrillae Cockerell, M. compressipes manaosensis Schwarz, M. crinita Moure & Kerr, M. interrupta grandis Guerin, M. compressipes fasciculata Smith, M. rufiventris Lepeletier, M. rufiventris paraensis Ducke e M. fuliginosa Lepeletier) coletados em sete localidades: Manaus, Rio Preto da Eva, Manacapuru, Parintins e Alvarães (Amazonas), Barra do Corda e São Luís (Maranhão), bem como verificar diferenças no número de hâmulos para cada espécie de Melipona sp. entre os Meliponários e Municípios. As coletas foram conduzidas em dez bairros na área metropolitana de Manaus, Rio Preto da Eva, Manacapuru, Parintins e Alvarães (Amazonas), Barra do Corda e São Luís (Maranhão). Foram consideradas medidas de treze caracteres morfológicos obtidos em dez indivíduos de cada colônia (operárias campeiras) em cada Meliponário. O número de hâmulos também foi obtido na asa posterior esquerda e direita das abelhas. Os dados para cada espécie foram submetidos à análise de componente principal (ACP) para a redução da multidimensionalidade dos dados. As relações às estruturas morfométricas e os locais foram determinados por análise discriminante. Houve uma significativa variabilidade morfométrica nas espécies de Melipona sp estudadas. Para M. compressipes manaosensis procedentes de Manaus, Manacapuru e Cacau-Pirera os primeiros três componentes principais explicaram cerca de 50,308% da variação total presente na matriz de covariância. M. seminigra merrillae procedentes de Manaus e Cacau-Pirera, mostraram que 30,656% das variações podem ser explicadas pelo tamanho, e que os remanescentes 25,975% podem ser explicados por variações na forma dos indivíduos. Para M. rufiventris procedentes de Manaus e Cacau-Pirera, os três primeiros componentes explicaram cerca de 47,538% da variação total presente na matriz de covariância entre os caracteres morfológicos. Em M. interrupta grandis procedentes de Manaus e Alvarães, os três primeiros componentes explicaram cerca de 63,893% da variação total presente na matriz de covariância entre os caracteres morfológicos. Para M. crinita procedentes de Alvarães, os três primeiros componentes explicaram cerca de 63,228% da variação total presente na matriz de covariância entre os caracteres. M. compressipes fasciculata procedentes de Meliponários localizados em Parintins (Amazonas), São Luís e Barra do Corda (Maranhão), mostraram que 42,179% das variações podem ser explicadas pelo tamanho, e que os remanescentes 27,001% podem ser explicados por variações na forma dos indivíduos. Análise discriminante para os 13 caracteres morfométricos medidos em operárias de todas as espécies (Melipona compressipes manaosensis, M. seminigra merrillae, M. rufiventris, M. interrupta grandis, M. crinita, M. compressipes fasciculata, M. fuliginosa e M. rufiventris paraensis, Partamona sp. e Lestrimelitta sp.) mostrou alta correlação canônica, 78,7% de variância e o índice Wilks’Lambda significativo (λ < 0,05). 76,4% dos casos originais foram classificados corretamente. O teste de Kruskall Wallis (H) indicou diferenças significavas para número de hâmulos da asa posterior esquerda (H= 637,70; P<0,01) e direita (H= 610,01; P<0,01) entre operárias de Melipona compressipes manaosensis, M. seminigra merrillae, M. rufiventris, M. interrupta grandis, M. crinita, M. compressipes fasciculata, M. fuliginosa e M. rufiventris paraensis. Análise discriminante para o número de hâmulos das asas posteriores esquerda e direita obtidos em operárias de todas as espécies, procedentes de todos os Meliponários resultou em uma alta correlação canônica (0,903), 99,9% de variância e um Wilks’Lambda significativo (λ < 0,05) para as duas estruturas morfológicas. 26,9% dos casos originais foram classificados corretamente.
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Tese T 595.799044 T166e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 08-0533

Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2006

A análise morfométrica em abelhas pode fornecer informações sobre os processos ecológicos e evolutivos, indicando adaptações às condições gerais, incluindo mudanças devido a padrões de competição e predação na comunidade, e aumento adaptativo as variações climáticas. O objetivo deste trabalho foi investigar as variações morfológicas em operárias de abelhas sem ferrão (Melipona seminigra merrillae Cockerell, M. compressipes manaosensis Schwarz, M. crinita Moure & Kerr, M. interrupta grandis Guerin, M. compressipes fasciculata Smith, M. rufiventris Lepeletier, M. rufiventris paraensis Ducke e M. fuliginosa Lepeletier) coletados em sete localidades: Manaus, Rio Preto da Eva, Manacapuru, Parintins e Alvarães (Amazonas), Barra do Corda e São Luís (Maranhão), bem como verificar diferenças no número de hâmulos para cada espécie de Melipona sp. entre os Meliponários e Municípios. As coletas foram conduzidas em dez bairros na área metropolitana de Manaus, Rio Preto da Eva, Manacapuru, Parintins e Alvarães (Amazonas), Barra do Corda e São Luís (Maranhão). Foram consideradas medidas de treze caracteres morfológicos obtidos em dez indivíduos de cada colônia (operárias campeiras) em cada Meliponário. O número de hâmulos também foi obtido na asa posterior esquerda e direita das abelhas. Os dados para cada espécie foram submetidos à análise de componente principal (ACP) para a redução da multidimensionalidade dos dados. As relações às estruturas morfométricas e os locais foram determinados por análise discriminante. Houve uma significativa variabilidade morfométrica nas espécies de Melipona sp estudadas. Para M. compressipes manaosensis procedentes de Manaus, Manacapuru e Cacau-Pirera os primeiros três componentes principais explicaram cerca de 50,308% da variação total presente na matriz de covariância. M. seminigra merrillae procedentes de Manaus e Cacau-Pirera, mostraram que 30,656% das variações podem ser explicadas pelo tamanho, e que os remanescentes 25,975% podem ser explicados por variações na forma dos indivíduos. Para M. rufiventris procedentes de Manaus e Cacau-Pirera, os três primeiros componentes explicaram cerca de 47,538% da variação total presente na matriz de covariância entre os caracteres morfológicos. Em M. interrupta grandis procedentes de Manaus e Alvarães, os três primeiros componentes explicaram cerca de 63,893% da variação total presente na matriz de covariância entre os caracteres morfológicos. Para M. crinita procedentes de Alvarães, os três primeiros componentes explicaram cerca de 63,228% da variação total presente na matriz de covariância entre os caracteres. M. compressipes fasciculata procedentes de Meliponários localizados em Parintins (Amazonas), São Luís e Barra do Corda (Maranhão), mostraram que 42,179% das variações podem ser explicadas pelo tamanho, e que os remanescentes 27,001% podem ser explicados por variações na forma dos indivíduos. Análise discriminante para os 13 caracteres morfométricos medidos em operárias de todas as espécies (Melipona compressipes manaosensis, M. seminigra merrillae, M. rufiventris, M. interrupta grandis, M. crinita, M. compressipes fasciculata, M. fuliginosa e M. rufiventris paraensis, Partamona sp. e Lestrimelitta sp.) mostrou alta correlação canônica, 78,7% de variância e o índice Wilks’Lambda significativo (λ < 0,05). 76,4% dos casos originais foram classificados corretamente. O teste de Kruskall Wallis (H) indicou diferenças significavas para número de hâmulos da asa posterior esquerda (H= 637,70; P<0,01) e direita (H= 610,01; P<0,01) entre operárias de Melipona compressipes manaosensis, M. seminigra merrillae, M. rufiventris, M. interrupta grandis, M. crinita, M. compressipes fasciculata, M. fuliginosa e M. rufiventris paraensis. Análise discriminante para o número de hâmulos das asas posteriores esquerda e direita obtidos em operárias de todas as espécies, procedentes de todos os Meliponários resultou em uma alta correlação canônica (0,903), 99,9% de variância e um Wilks’Lambda significativo (λ < 0,05) para as duas estruturas morfológicas. 26,9% dos casos originais foram classificados corretamente.

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