Estrutura de assembléias de peixes em uma área de exploração petrolífera na Amazônia (Bacia do rio Urucu, Amazonas, Brasil) / Igor David da Costa.

Por: Costa, Igor David daColaborador(es):Freitas, Carlos Edwar de Carvalho [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2009Notas: xvii, 161f. : ilAssunto(s): Ictiofauna -- Urucu, Rio (AM) | Impacto ambiental | Petróleo -- Exploraçao -- Amazônia | PortosClassificação Decimal de Dewey: 597.05 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2009 Sumário: O objetivo deste trabalho foi caracterizar as assembléias de peixes do rio Urucu, nas proximidades de áreas portuárias de uma base de exploração de gás natural e petróleo, que poderia estar sendo impactada por esta atividade. As coletas foram realizadas em uma área a montante dos portos, para fins de controle (PCONT) (4° 51' 20,7"8 - 65° 20' 53,2"0), sendo também realizadas coletas a jusante (500 metros) do'porto Urucu (PJU) (4° 50' 59,3" 8 - 65° 20' 37,4" O) (Figura 3). As coletas foram também realizadas a frente do porto Evandro 2 (PPE2) (4° 45' 47,9" 8 - 65° 02' 46,6" O), eqüidistante 90 km do porto urucu, assim como a montante (PME2) (4° 45' 42" 8 - 65° 20' 37,4" O) e a jusante (PJE2) deste mesmo porto (4° 45' 26,4" 8 - 65° 02' 38,7" O), também foram realizadas capturas a frente do porto Evandro 1 (PPE1) (4° 45' 18,1" 8 - 65° 02' 40,9" O) e a jusante deste mesmo ponto (PJE1) (4° 45' 02,2" 8 - 65° 02' 42,6" O) sendo todos estes pontos localizados no rio Urucu, no município de Coari, Amazonas, Brasil. Foram coletados 923 indivíduos distribuídos em 7 ordens, 23 famílias e 82 espécies perfazendo uma biomassa total de 166.819g. Os Characiformes foram o grupo predominante seguido pelos 8iluriformes, sendo as ordens Clupeiformes, Osteoglossiformes, Perciformes, Beloniformes e Pleuronectiformes com menos de 10% do total capturado. As famílias Characidae (30%), sub-família 8errasalminae (15%) e Osteoglossidae (13%) foram as mais abundantes no período da seca enquanto que na cheia as famílias Characidae (42%), Callichthydae (16%), sub-familia 8errasalmidade (14%) e Pristigateridae (11 %) foram as mais representativas. As famílias mais representativas por ponto de coleta na cheia foram: Characidae no PCONT (43%), PJU (48%), PME2 (34%) e PJE1 (52%) e PJE1 (51 %), Osteoglossidae no PPE2 (42%) e Hemiodontidae no PJE2 (24%) e na seca foram: Characidae no PPE2 (54%), PME2 (38%), PCONT (45%), PJU (37%) e PJE2 (24%) e a familia Callichthyidae no PJE1 (40%). A piranha Serrasalmus rhombeus apresentou a maior abundância (11 %) e freqüência de ocorrência (91 %), seguida pelas espécies Bryconops alburnoides, Dianema urostriatum e Osteoglossum bicirrhosum. .A abundância de peixes, CPUE, biomassa, riqueza, diversidade de 8hannon, Uniformidade e dominância variaram entre os períodos do ciclo hidrológico. A cheia apresentou 489 exemplares e a seca 439. A maior e menor abundância/biomassa foi encontrada no PJE1 na cheia (n=122/15.170g) e Pcontrole na seca (n=32/5.950g), respectivamente. A CPUE baseada na abundância foi maior na cheia (0.33) e menor na seca (0.30), o PJE1 (0.50/cheia) apresentou a maior CPUE e o PCONT (0.13/seca) a menor. A maior e a menor riqueza, ~ respectivamente, foram encontradas no PJE1 na cheia (35) e Pcontrole na seca (12). A maior (4.22) e menor (0.80) diversidade, calculada pelo índice de 8hannon, foi encontrada no PJU na seca e na cheia, respectivamente. O PJU e o PJE1 apresentaram-se mais uniformes na seca (J'=0.90) e o PJU menos na cheia (J'=0,20). A maior dominância foi encontrada no PPE2 na cheia (0.19) e a menor no PJU na seca (0.07). As espécies dominantes por ponto de coleta foram: Dianema urostriatum no PJE1 e PJE2, Bryconops alburnoides no PPE2, Cha/ceus erythrurus no PJU e Serrasalmus rhombeus no Pcontrole e PME2. O PCONT foi classificado como em um 1a estágio de poluição ou com influência de estresse decorrente de poluição em nível moderado.
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Dissertação T 597.05 C837e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 09-0407

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2009

O objetivo deste trabalho foi caracterizar as assembléias de peixes do rio Urucu, nas proximidades de áreas portuárias de uma base de exploração de gás natural e petróleo, que poderia estar sendo impactada por esta atividade. As coletas foram realizadas em uma área a montante dos portos, para fins de controle (PCONT) (4° 51' 20,7"8 - 65° 20' 53,2"0), sendo também realizadas coletas a jusante (500 metros) do'porto Urucu (PJU) (4° 50' 59,3" 8 - 65° 20' 37,4" O) (Figura 3). As coletas foram também realizadas a frente do porto Evandro 2 (PPE2) (4° 45' 47,9" 8 - 65° 02' 46,6" O), eqüidistante 90 km do porto urucu, assim como a montante (PME2) (4° 45' 42" 8 - 65° 20' 37,4" O) e a jusante (PJE2) deste mesmo porto (4° 45' 26,4" 8 - 65° 02' 38,7" O), também foram realizadas capturas a frente do porto Evandro 1 (PPE1) (4° 45' 18,1" 8 - 65° 02' 40,9" O) e a jusante deste mesmo ponto (PJE1) (4° 45' 02,2" 8 - 65° 02' 42,6" O) sendo todos estes pontos localizados no rio Urucu, no município de Coari, Amazonas, Brasil. Foram coletados 923 indivíduos distribuídos em 7 ordens, 23 famílias e 82 espécies perfazendo uma biomassa total de 166.819g. Os Characiformes foram o grupo predominante seguido pelos 8iluriformes, sendo as ordens Clupeiformes, Osteoglossiformes, Perciformes, Beloniformes e Pleuronectiformes com menos de 10% do total capturado. As famílias Characidae (30%), sub-família 8errasalminae (15%) e Osteoglossidae (13%) foram as mais abundantes no período da seca enquanto que na cheia as famílias Characidae (42%), Callichthydae (16%), sub-familia 8errasalmidade (14%) e Pristigateridae (11 %) foram as mais representativas. As famílias mais representativas por ponto de coleta na cheia foram: Characidae no PCONT (43%), PJU (48%), PME2 (34%) e PJE1 (52%) e PJE1 (51 %), Osteoglossidae no PPE2 (42%) e Hemiodontidae no PJE2 (24%) e na seca foram: Characidae no PPE2 (54%), PME2 (38%), PCONT (45%), PJU (37%) e PJE2 (24%) e a familia Callichthyidae no PJE1 (40%). A piranha Serrasalmus rhombeus apresentou a maior abundância (11 %) e freqüência de ocorrência (91 %), seguida pelas espécies Bryconops alburnoides, Dianema urostriatum e Osteoglossum bicirrhosum. .A abundância de peixes, CPUE, biomassa, riqueza, diversidade de 8hannon, Uniformidade e dominância variaram entre os períodos do ciclo hidrológico. A cheia apresentou 489 exemplares e a seca 439. A maior e menor abundância/biomassa foi encontrada no PJE1 na cheia (n=122/15.170g) e Pcontrole na seca (n=32/5.950g), respectivamente. A CPUE baseada na abundância foi maior na cheia (0.33) e menor na seca (0.30), o PJE1 (0.50/cheia) apresentou a maior CPUE e o PCONT (0.13/seca) a menor. A maior e a menor riqueza, ~ respectivamente, foram encontradas no PJE1 na cheia (35) e Pcontrole na seca (12). A maior (4.22) e menor (0.80) diversidade, calculada pelo índice de 8hannon, foi encontrada no PJU na seca e na cheia, respectivamente. O PJU e o PJE1 apresentaram-se mais uniformes na seca (J'=0.90) e o PJU menos na cheia (J'=0,20). A maior dominância foi encontrada no PPE2 na cheia (0.19) e a menor no PJU na seca (0.07). As espécies dominantes por ponto de coleta foram: Dianema urostriatum no PJE1 e PJE2, Bryconops alburnoides no PPE2, Cha/ceus erythrurus no PJU e Serrasalmus rhombeus no Pcontrole e PME2. O PCONT foi classificado como em um 1a estágio de poluição ou com influência de estresse decorrente de poluição em nível moderado.

ãrea de Concentração: Ecologia.

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