Zaniboni Filho, Evoy

Incubação, larvicultura e alevinagem do tambaqui (Colossoma macropomum Cuvier 1818) / Evoy Zaniboni Filho. - São Carlos [s.n.] 1992. - 202 f. : il.

Tese

Este trabalho foi eleborado com o objetivo de avaliar comparativamente algumas técnicas de incubação dos ovos de tambaqui e identificar os fatores que interferem na produção qualitativa e quantitativa de alevinos em condições naturais de cultivo. Os tanques aerados apresentaram vantagens na incubação dos ovos de tambaqui, tanto pelo seu menor consumo de água para produzir determinada quantidade de larvas, quanto pelas possibilidades de seu uso em múltiplas atividades de rotina das estações de piscicultura. As incubadoras tipo funil permitem a incubação de maior densidade de ovos sem redução da taxa de eclosão. O rendimento dos tanques de alevinagem apresentou grande variação dentro de cada tratamento, tanto qualitativo quanto quantitativo, dificultando a definição da metodologia de cultivo que garanta a produção. De modo geral a produtividade final de alevinos aumentou com a maior quantidade de adubo orgânico utilizado na preparação do tanque, até 6,25 kg/100m², e os tanques que apresentaram "bloom" de zooplâncton nos primeiros dias da alevinagem mostraram grande produtividade final de tambaqui. A taxa média de sobrevivência durante a alevinagem de tambaqui foi de 14,8%, tendo garantido a produtividade média de 37 alevinos/m². As pós-larvas e alevinos apresentaram grande preferência alimentar pelas populações de cladóceros, que é o principal item alimentar durante a alevinagem de tambaqui. O uso de organofosforados, para controlar alguns predadores das pós-larvas e alevinos, é desaconselhado pois também elimina os principais itens alimentares do tambaqui. O consumo de ração farelada se iniciou após o 20º dia de alevinagem, sendo no entanto, retardado nos tanques com maior disponibilidade de alimento.


Tambaqui--Criação de animais.

597.5

T 597.5 / Z31i