Indústria madeireira no Amazonas : caracterização, produção e comercialização / José Ricardo Araújo Lima.

Por: Araújo Lima, José RicardoColaborador(es):Santos, Joaquim dos [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2001Notas: 58 fAssunto(s): Indústria madeireira -- AmazonasClassificação Decimal de Dewey: 674.2 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2001 Sumário: A Amazônia Brasileira Legal cobre uma área de aproximadamente 5 milhões Km² ou 500 milhões hectares. Em torno de 4 milhões km² eram originalmente cobertos por florestas; 1/4 de cerrados e 3/4 de florestas úmidas densas. Hoje, a área remanescente de florestas densas é de aproximadamente 250 milhões hectares, que contêm mais de 30% da reserva de madeira dura tropical do mundo. O nosso estudo de caso é o Estado do Amazonas que tem uma área de 1,5 milhão hectares praticamente intactos (apenas 2% da área foi desmatada até 1998). Apesar da baixa atividade de uso do solo no Estado, a produção madeireira não é sustentável, seja legal ou ilegal. Isso é causado principalmente pela falta de infraestrutura dos órgãos responsáveis para monitorar os planos de manejo florestal e de corte raso para agricultura e pecuária. Este estudo envolve as indústrias madeireiras do Amazonas para melhor entender os processos de produção, industrialização e comercialização tendo em vista a necessidade de avaliar a influência dos mesmos sobre o uso sustentado das florestas. Essas informações são importantes para o estabelecimento de políticas florestais para a região. Depois da definição das zonas de produção, os dfados foram coletados diretamente nas indústrias, e no IBAMA, SUFRAMA, SEFAZ e IBGE. Os principais municípios produtores de serrados foram Manaus, Itacoatiara, Manacapuru e Parintins; de compensados e laminados foram Manaus e Itacoatiara. Foram usados questionários e entrevistas para coletar as seguintes informações: principais espécies consumidas, produtividade das indústrias, origem da matéria-prima, transporte, qualificação de pessoal e treinamento e exportação. Em 2000, a produção estadual foi de 323.400 m³ de madeira em toras, abaixo do intervalo de confiança para o período 1972-1998 que foi de 542.843 ± 150.107 m³ (alfa = 0,05). Mais de 50 espécies diferentes são usadas nas serrarias, das quais 16 representam 80% do volume total; as indústrias de compensado e laminado usam 17 espécies. As principais para as serrarias são louro, angelim, amapá, assacu e maçaranduba; para as indústrias de compensado e laminado são muiratinga, sumaúma, copaiba, assacu e amapá.
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 674.2 A663i (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 01-0995

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2001

A Amazônia Brasileira Legal cobre uma área de aproximadamente 5 milhões Km² ou 500 milhões hectares. Em torno de 4 milhões km² eram originalmente cobertos por florestas; 1/4 de cerrados e 3/4 de florestas úmidas densas. Hoje, a área remanescente de florestas densas é de aproximadamente 250 milhões hectares, que contêm mais de 30% da reserva de madeira dura tropical do mundo. O nosso estudo de caso é o Estado do Amazonas que tem uma área de 1,5 milhão hectares praticamente intactos (apenas 2% da área foi desmatada até 1998). Apesar da baixa atividade de uso do solo no Estado, a produção madeireira não é sustentável, seja legal ou ilegal. Isso é causado principalmente pela falta de infraestrutura dos órgãos responsáveis para monitorar os planos de manejo florestal e de corte raso para agricultura e pecuária. Este estudo envolve as indústrias madeireiras do Amazonas para melhor entender os processos de produção, industrialização e comercialização tendo em vista a necessidade de avaliar a influência dos mesmos sobre o uso sustentado das florestas. Essas informações são importantes para o estabelecimento de políticas florestais para a região. Depois da definição das zonas de produção, os dfados foram coletados diretamente nas indústrias, e no IBAMA, SUFRAMA, SEFAZ e IBGE. Os principais municípios produtores de serrados foram Manaus, Itacoatiara, Manacapuru e Parintins; de compensados e laminados foram Manaus e Itacoatiara. Foram usados questionários e entrevistas para coletar as seguintes informações: principais espécies consumidas, produtividade das indústrias, origem da matéria-prima, transporte, qualificação de pessoal e treinamento e exportação. Em 2000, a produção estadual foi de 323.400 m³ de madeira em toras, abaixo do intervalo de confiança para o período 1972-1998 que foi de 542.843 ± 150.107 m³ (alfa = 0,05). Mais de 50 espécies diferentes são usadas nas serrarias, das quais 16 representam 80% do volume total; as indústrias de compensado e laminado usam 17 espécies. As principais para as serrarias são louro, angelim, amapá, assacu e maçaranduba; para as indústrias de compensado e laminado são muiratinga, sumaúma, copaiba, assacu e amapá.

Área de concentração: Ciências de Florestas Tropicais.

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