Umidade de equilíbrio da madeira de angelim vermelho (Dinizia excelsa Ducke), guariúba (Clarisia racemosa) e tauari vermelho (Cariniana micrantha Ducke) em diferentes condições de temperatura e umidade relativa / Edy Eime Pereira Baraúna.

Por: Baraúna, Edy Eime PereiraColaborador(es):Oliveira, Valmir Souza de [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2006Notas: 62 fAssunto(s): Madeira -- Secagem | Madeira -- UmidadeClassificação Decimal de Dewey: 674 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal do Amazonas, 2006 Sumário: O estudo da umidade é indispensável por se tratar de um fator que afeta o comportamento da madeira. Esta deve ser seca a um teor de umidade igual ou próximo do equilíbrio das condições de uso para poder ter seus problemas da umidade diminuídos ou eliminados. Na cidade de Manaus-AM, grande parte das espécies florestais quando serradas não sofrem processo de secagem artificial, dificultando a aplicação e introdução de novas espécies no mercado. Desta forma, estudos que determinem a umidade de equilíbrio da madeira - UEM de espécies tropicais em Manaus são justificáveis. Neste trabalho foi utilizado o Angelim vermelho (Dinizia excelsa Ducke) Guariúba (Clarisia racemosa) e Tauarí vermelho (Cariniana micrantha Ducke). Para determinar a UEM destas espécies, foram realizados três experimentos: Experimento 1 - Variação sazonal da umidade de equilíbrio em ambientes interno e externo, Experimento 2 - Umidade de equilíbrio em duas condições de temperatura e três condições de umidade relativa em câmara de climatização e Experimento 3 - Estimativa da UEM no município de Manaus ­AM através da equação de Simpson (1971). No experimento 1 observou-se uma marcante diferença na UEM do tauarí, quando comparada a UEM do angelim vermelho e guariúba. O alto conteúdo de extrativos naturais presentes no tauarí, pode ter aumentado a UEM desta espécie. Nos meses de maio a novembro as madeiras em ambiente interno obtiveram valores de UEM maiores do que em ambiente externo. Porém, a variação da UEM foi maior em ambiente externo, ou seja, uma amplitude média da variação na umidade de 3,3% em ambiente externo e de 2% em local interno. No experimento 2 encontrou-se diferenças entre a umidade de equilíbrio estimada pela equação de Simpson (1971) e o valor real. Na simulação de ensaio a 25° C de temperatura e umidade relativa de 40% a UEM ficou em média 26,6% superior ao valor encontrado pela equação de Simpson (1971), constituindo­se na maior variação. A menor variação foi de 2,1% registrada na espécie angelim vermelho na condição de 35° C e 80% de umidade relativa. Porém, em geral, a Equação de Simpson superestimou os valores de UEM nas três espécies. No experimento 3 a UEM máxima encontrada foi de 18,7%, ocorrendo nos meses de fevereiro a abril, sendo a mínima mensal de 14,3% registrada no mês de setembro. Através da Equação de Simpson (1971) e usando os dados do Instituto Nacional de Meteorologia - INMET durante o período de 1990 a 2005, determinou-se para a cidade de Manaus a UEM de 16,5%, o qual é o valor recomendado para uso adequado da madeira nesta cidade.
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Dissertação T 674 B227u (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 06-0279

Dissertação (mestre) - Universidade Federal do Amazonas, 2006

O estudo da umidade é indispensável por se tratar de um fator que afeta o comportamento da madeira. Esta deve ser seca a um teor de umidade igual ou próximo do equilíbrio das condições de uso para poder ter seus problemas da umidade diminuídos ou eliminados. Na cidade de Manaus-AM, grande parte das espécies florestais quando serradas não sofrem processo de secagem artificial, dificultando a aplicação e introdução de novas espécies no mercado. Desta forma, estudos que determinem a umidade de equilíbrio da madeira - UEM de espécies tropicais em Manaus são justificáveis. Neste trabalho foi utilizado o Angelim vermelho (Dinizia excelsa Ducke) Guariúba (Clarisia racemosa) e Tauarí vermelho (Cariniana micrantha Ducke). Para determinar a UEM destas espécies, foram realizados três experimentos: Experimento 1 - Variação sazonal da umidade de equilíbrio em ambientes interno e externo, Experimento 2 - Umidade de equilíbrio em duas condições de temperatura e três condições de umidade relativa em câmara de climatização e Experimento 3 - Estimativa da UEM no município de Manaus ­AM através da equação de Simpson (1971). No experimento 1 observou-se uma marcante diferença na UEM do tauarí, quando comparada a UEM do angelim vermelho e guariúba. O alto conteúdo de extrativos naturais presentes no tauarí, pode ter aumentado a UEM desta espécie. Nos meses de maio a novembro as madeiras em ambiente interno obtiveram valores de UEM maiores do que em ambiente externo. Porém, a variação da UEM foi maior em ambiente externo, ou seja, uma amplitude média da variação na umidade de 3,3% em ambiente externo e de 2% em local interno. No experimento 2 encontrou-se diferenças entre a umidade de equilíbrio estimada pela equação de Simpson (1971) e o valor real. Na simulação de ensaio a 25° C de temperatura e umidade relativa de 40% a UEM ficou em média 26,6% superior ao valor encontrado pela equação de Simpson (1971), constituindo­se na maior variação. A menor variação foi de 2,1% registrada na espécie angelim vermelho na condição de 35° C e 80% de umidade relativa. Porém, em geral, a Equação de Simpson superestimou os valores de UEM nas três espécies. No experimento 3 a UEM máxima encontrada foi de 18,7%, ocorrendo nos meses de fevereiro a abril, sendo a mínima mensal de 14,3% registrada no mês de setembro. Através da Equação de Simpson (1971) e usando os dados do Instituto Nacional de Meteorologia - INMET durante o período de 1990 a 2005, determinou-se para a cidade de Manaus a UEM de 16,5%, o qual é o valor recomendado para uso adequado da madeira nesta cidade.

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