Efeito de regiões e épocas de produção na qualidade de sementes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) no Estado de São Paulo / Silvânia Helena Furlan.

Por: Furlan, Silvânia HelenaColaborador(es):Menten, José O. M [Orientador]Detalhes da publicação: Piracicaba [s.n.] 1986Notas: 130 fAssunto(s): Feijão -- Sementes | Feijão -- Melhoramento | Sementes -- QualidadeClassificação Decimal de Dewey: 635.652 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Escola Superior de Agronomia "Luiz de Queiroz", USP, 1986 Sumário: Avaliaram-se 133 amostras de sementes de feijoeiro procedentes de várias regiões do Estado de São Paulo, produzidas nas épocas da seca de 1984, das águas de 1984/85, e de inverno de 1985, com o objetivo de selecionar regiões e épocas de produção de sementes de melhor qualidade. A avaliação da qualidade das sementes foi determinada através da sanidade, germinação e envelhecimento precoce. Os testes de sanidade utilizados foram o método de papel de filtro comum e o método de papel de filtro com congelamento. Uma ampla microflora fúngica encontrou-se associada às sementes de feijoeiro. Entre os fungos detectados, constataram-se Alternaria spp., Alternaria tenuis, Colletotrichum lindemuthianum, Fusarium equiseti, F. moniliforme, F. oxysporum, F. semitectum, Macrophomina phaseolina, Phamopsis sp. e Rhizoctonia solani. Os resultados de sanidade das sementes mostraram, que o método de papel de filtro com congelamento, para detecção de fungos, foi melhor que o papel de filtro comum, pela maior recuperação e facilidade de avaliação. Das cultivares estudadas, Carioca e Carioca-80, esta última apresentou sementes de melhor qualidade, dada à menor freqüência da maioria dos fungos associados e à maior capacidade de germinação e vigor (envelhecimento acelerado). De maneira geral, a sanidade das sementes de feijoeiro foi boa, considerando a baixa freqüência de fungos economicamente importantes à cultura, havendo, no entanto, efeito de regiões dentro de cada época de produção. Houve, também, o efeito de regiões e épocas de produção na germinação e envelhecimento acelerado das sementes. As sementes de feijoeiro produzidas na época de inverno apresentaram maior capacidade de germinação (78,0%) e vigor (68,0%) em relação à época da seca e das águas, que apresentaram valores de 77,5% e 68,0% para germinação, e 61,0% e 50,0% para vigor, respectivamente. Pelos parâmetros avaliados, as melhores áreas para produção de sementes corresponderam à época de inverno: Bauru, Ibitinga, Jaboticabal e Presidente Prudente, seguidas por Aguaí, Fernandópolis, Pirassununga e Ribeirão Preto, que apresentaram germinação ou vigor inferiores às primeiras. Sementes de boa qualidade também foram produzidas na safra da seca, particularmente nas regiões de Bauru, Jaboticabal, Araçatuba, Itapetininga e Tatuí. O importante agente fúngico associado às sementes de feijão, Colletotrichum lindemuthianum, ocorreu em baixa incidência (0,5 a 1,0%) em 4,5% das amostras, das quais, metade foi produzida na época da seca e as demais na época das águas, procedentes das regiões Avaré e itapetininga. Sementes produzidas no inverno não apresentaram infecção pelo patógeno.
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Dissertação T 635.652 F985e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-1252

Dissertação (mestre) - Escola Superior de Agronomia "Luiz de Queiroz", USP, 1986

Avaliaram-se 133 amostras de sementes de feijoeiro procedentes de várias regiões do Estado de São Paulo, produzidas nas épocas da seca de 1984, das águas de 1984/85, e de inverno de 1985, com o objetivo de selecionar regiões e épocas de produção de sementes de melhor qualidade. A avaliação da qualidade das sementes foi determinada através da sanidade, germinação e envelhecimento precoce. Os testes de sanidade utilizados foram o método de papel de filtro comum e o método de papel de filtro com congelamento. Uma ampla microflora fúngica encontrou-se associada às sementes de feijoeiro. Entre os fungos detectados, constataram-se Alternaria spp., Alternaria tenuis, Colletotrichum lindemuthianum, Fusarium equiseti, F. moniliforme, F. oxysporum, F. semitectum, Macrophomina phaseolina, Phamopsis sp. e Rhizoctonia solani. Os resultados de sanidade das sementes mostraram, que o método de papel de filtro com congelamento, para detecção de fungos, foi melhor que o papel de filtro comum, pela maior recuperação e facilidade de avaliação. Das cultivares estudadas, Carioca e Carioca-80, esta última apresentou sementes de melhor qualidade, dada à menor freqüência da maioria dos fungos associados e à maior capacidade de germinação e vigor (envelhecimento acelerado). De maneira geral, a sanidade das sementes de feijoeiro foi boa, considerando a baixa freqüência de fungos economicamente importantes à cultura, havendo, no entanto, efeito de regiões dentro de cada época de produção. Houve, também, o efeito de regiões e épocas de produção na germinação e envelhecimento acelerado das sementes. As sementes de feijoeiro produzidas na época de inverno apresentaram maior capacidade de germinação (78,0%) e vigor (68,0%) em relação à época da seca e das águas, que apresentaram valores de 77,5% e 68,0% para germinação, e 61,0% e 50,0% para vigor, respectivamente. Pelos parâmetros avaliados, as melhores áreas para produção de sementes corresponderam à época de inverno: Bauru, Ibitinga, Jaboticabal e Presidente Prudente, seguidas por Aguaí, Fernandópolis, Pirassununga e Ribeirão Preto, que apresentaram germinação ou vigor inferiores às primeiras. Sementes de boa qualidade também foram produzidas na safra da seca, particularmente nas regiões de Bauru, Jaboticabal, Araçatuba, Itapetininga e Tatuí. O importante agente fúngico associado às sementes de feijão, Colletotrichum lindemuthianum, ocorreu em baixa incidência (0,5 a 1,0%) em 4,5% das amostras, das quais, metade foi produzida na época da seca e as demais na época das águas, procedentes das regiões Avaré e itapetininga. Sementes produzidas no inverno não apresentaram infecção pelo patógeno.

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