Sistema de implantação de fabaceae para suplementação alimentar de meliponários nos agrossistemas / Adinã de Oliveira Mtaos.

Por: Matos, Adinã de OliveiraColaborador(es):Souza, Luiz Augusto Gomes de [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2014Notas: xii, 93 f. : il. colorAssunto(s): Meliponicultura | Pasto meliponícola | AgroecologiaClassificação Decimal de Dewey: 638.13 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA, 2014 Sumário: Os conhecimentos sobre a fenologia de potenciais plantas para a produção de flores, bem como, a melhor forma de implantação nos agrossistemas, se torna importante para os agricultores que praticam a Meliponicultura, uma vez que há, na Região Amazônica, um período de escassez de recursos florais. O ensaio experimental objetivou efetuar estudos agronômicos sobre sistemas de implantação de leguminosas herbáceas com elevado potencial florífero, compatíveis com espécies de Melipona sp. em agrossistemas da Amazônia Central, para forrageamento de abelhas sem ferrão. O trabalho sobre a descrição das etapas do ciclo vegetativo e mudanças fenológicas de quatro leguminosas herbáceas (Senna occidentalis, S. obtusifolia, Mimosa pudica e M. debilis) foi conduzido em viveiro, localizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA-V8). O estudo sobre o sistema de implantação de parcelas adensadas, das quatro leguminosas herbáceas, foi conduzido na área do Meliponário do Grupo de Pesquisas em Abelhas (GPA/INPA). Para a fenologia, foram tomadas as medidas do comprimento do caule e diâmetro do colo, a cada 20 dias e, ao término do ensaio, as plantas foram colhidas para determinações da biomassa seca da parte aérea, caule e raiz. Para as espécies de Mimosa, foram também registradas as características da nodulação natural, pelo número e biomassa seca dos nódulos formados no sistema radicular das plantas. Toda a biomassa foi secada em estufa a 65ºC/72h. Os registros fenológicos foram efetuados, semanalmente, sendo observadas as mudanças da folhagem (renovação foliar, renovadas e velhas), floração (desenvolvimento vegetativo, inicial, plena e em declínio) e frutificação (sem frutos, inicial, enchimento de vagens e maturação). O início da produção de flores e o tempo que ela permanece nos vegetais são dados importantes, principalmente, para a criação de um planejamento no processo de introdução de plantas para suplementação alimentar de abelhas. Apesar das condições semicontroladas, as espécies apresentaram características similares às condições naturais, a exemplo, a desuniformidade na floração e frutificação, consideradas estratégias para a perpetuação destas espécies. Já para o sistema de implantação, dois experimentos simultâneos foram instalados: um, com as espécies de Mimosa e, outro, com as espécies de Senna. Para as espécies de Mimosa, dois métodos de implantação foram testados: a semeadura a lanço de 0,5; 1,0; 1,5g de sementes/m² e a introdução de plântulas pré-germinadas. Para as espécies de Senna utilizou-se somente o método de semeadura a lanço, que foi de 1,0; 2,0; 3,0g de sementes/m². Para ambas as espécies, o tamanho da parcela foi de 1m2, segmentada em quatro quadras de 0,25m2. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2 X 4, com três repetições (2 espécies, 4 sistemas de implantação). Aos 92 dias do plantio, as plantas foram avaliadas em comprimento do caule, diâmetro do colo, número de plantas estabelecidas por área. Foi determinada a biomassa da parte aérea, raízes, folhas, caule após secagem em estufa a 65 ºC/72h. As comparações entre médias foram feitas pelo teste de Tukey (P0,05). Foi demonstrada a viabilidade da implantação de plotes de Senna obtusifolia e S. occidentalis em solo Latossolo Amarelo, a partir da semeadura a lanço. Para S. obtusifolia a distribuição de 3,0g de sementes por m2 favoreceu o estabelecimento das parcelas em condições de campo, já para S. occidentalis o mesmo resultado pode ser obtido com a semeadura de 1,0 g/m2. O menor tamanho das sementes de espécies de Mimosa, limitou o estabelecimento de parcelas a campo a partir da introdução de plântulas pré-germinadas, quando comparado ao sistema de implantação por semeadura a lanço. Para as duas espécies de Mimosa a semeadura a lanço de 1,0g de sementes por m2, favoreceu o estabelecimento das espécies no solo pesquisado.
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 638.13 M433s (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 15-9431

Dissertação (mestre) - INPA, 2014

Os conhecimentos sobre a fenologia de potenciais plantas para a produção de flores, bem como, a melhor forma de implantação nos agrossistemas, se torna importante para os agricultores que praticam a Meliponicultura, uma vez que há, na Região Amazônica, um período de escassez de recursos florais. O ensaio experimental objetivou efetuar estudos agronômicos sobre sistemas de implantação de leguminosas herbáceas com elevado potencial florífero, compatíveis com espécies de Melipona sp. em agrossistemas da Amazônia Central, para forrageamento de abelhas sem ferrão. O trabalho sobre a descrição das etapas do ciclo vegetativo e mudanças fenológicas de quatro leguminosas herbáceas (Senna occidentalis, S. obtusifolia, Mimosa pudica e M. debilis) foi conduzido em viveiro, localizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA-V8). O estudo sobre o sistema de implantação de parcelas adensadas, das quatro leguminosas herbáceas, foi conduzido na área do Meliponário do Grupo de Pesquisas em Abelhas (GPA/INPA). Para a fenologia, foram tomadas as medidas do comprimento do caule e diâmetro do colo, a cada 20 dias e, ao término do ensaio, as plantas foram colhidas para determinações da biomassa seca da parte aérea, caule e raiz. Para as espécies de Mimosa, foram também registradas as características da nodulação natural, pelo número e biomassa seca dos nódulos formados no sistema radicular das plantas. Toda a biomassa foi secada em estufa a 65ºC/72h. Os registros fenológicos foram efetuados, semanalmente, sendo observadas as mudanças da folhagem (renovação foliar, renovadas e velhas), floração (desenvolvimento vegetativo, inicial, plena e em declínio) e frutificação (sem frutos, inicial, enchimento de vagens e maturação). O início da produção de flores e o tempo que ela permanece nos vegetais são dados importantes, principalmente, para a criação de um planejamento no processo de introdução de plantas para suplementação alimentar de abelhas. Apesar das condições semicontroladas, as espécies apresentaram características similares às condições naturais, a exemplo, a desuniformidade na floração e frutificação, consideradas estratégias para a perpetuação destas espécies. Já para o sistema de implantação, dois experimentos simultâneos foram instalados: um, com as espécies de Mimosa e, outro, com as espécies de Senna. Para as espécies de Mimosa, dois métodos de implantação foram testados: a semeadura a lanço de 0,5; 1,0; 1,5g de sementes/m² e a introdução de plântulas pré-germinadas. Para as espécies de Senna utilizou-se somente o método de semeadura a lanço, que foi de 1,0; 2,0; 3,0g de sementes/m². Para ambas as espécies, o tamanho da parcela foi de 1m2, segmentada em quatro quadras de 0,25m2. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2 X 4, com três repetições (2 espécies, 4 sistemas de implantação). Aos 92 dias do plantio, as plantas foram avaliadas em comprimento do caule, diâmetro do colo, número de plantas estabelecidas por área. Foi determinada a biomassa da parte aérea, raízes, folhas, caule após secagem em estufa a 65 ºC/72h. As comparações entre médias foram feitas pelo teste de Tukey (P0,05). Foi demonstrada a viabilidade da implantação de plotes de Senna obtusifolia e S. occidentalis em solo Latossolo Amarelo, a partir da semeadura a lanço. Para S. obtusifolia a distribuição de 3,0g de sementes por m2 favoreceu o estabelecimento das parcelas em condições de campo, já para S. occidentalis o mesmo resultado pode ser obtido com a semeadura de 1,0 g/m2. O menor tamanho das sementes de espécies de Mimosa, limitou o estabelecimento de parcelas a campo a partir da introdução de plântulas pré-germinadas, quando comparado ao sistema de implantação por semeadura a lanço. Para as duas espécies de Mimosa a semeadura a lanço de 1,0g de sementes por m2, favoreceu o estabelecimento das espécies no solo pesquisado.

Area de concentraçao : Agricultura no Trópico Úmido.

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