Obtenção de ectomicorrizas em mudas de Eucalyptus a partir de "plantlets" e plântulas inoculadas in vitro com Pisolithus tinctorius (Pers.) Coker & Couch / João Batista Vida.

Por: Vida, João BatistaColaborador(es):Krügner, Tasso Leo [Orientador]Detalhes da publicação: Piracicaba : [s.n.], 1989Notas: 177 fAssunto(s): Micorrizas | EucaliptoClassificação Decimal de Dewey: 634.97342 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, 1989 Sumário: "Pantlets" de Eucalyptus urophylla, de E. grandis e de um híbrido (E. grandis x E. urophylla) e plântulas de E. urophylla e de E. grandis foram inoculadas in vitro com micélio de seis isolados de Pisolithus tinctorius, em substrato de turfa-vermiculita umedecido com solução nutritiva, com e sem carbono orgânico disponível. Em "plantlets" do híbrido e de E. urophylla, a colonização ectomicorrízica foi no mínimo de 82,5% e 66,1% do sistema radicular, respectivamente, com pouca variação entre os isolados fúngicos, após 45 dias de incubação no substrato com carbono orgânico disponível. Em "plantlets" de E. grandis, a colonização foi no máximo de 56,2%, com grande variação entre os isolados fúngicos. Em plântulas, ela foi de pelo menos 91,1% com pequena variação entre os isolados fúngicos e entre espécies hospedeiras. Na ausência de carbono orgânico, observou-se colonização ectomicorrízica de pelo menos 92,3% e 60,0% para um isolado de P. tinctorius em plântulas de E. urophylla e E. grandis, respectivamente e no máximo 15,0% e 8,0% em E. urophylla e E. grandis, respectivamente, para outros dois isolados fúngicos. Os demais isolados permaneceram num nível intermediário. Em "plantlets" com elevada colonização ectomicorrízica formada em meio orgânico e transferidas para solo previamente esterilizado, somente para três isolados fúngicos ocorreu perpetuação das ectomicorrizas, com no máximo 10% do sistema radicular colonizado, 90 dias após o transplante. Em plântulas com elevada colonização ectomicorrízica e transferidas para solo previamente esterilizado, a perpetuação das ectomicorrizas foi constatada em grande quantidade somente para aquelas formadas na ausência de nutrientes orgânicos, com grandes diferenças entre a agressividade dos isolados fúngicos em cada espécie hospedeira. Eucalyptus urophylla apresentou colonização micorrízica bem maior do que E. grandis, 90 dias após o transplante.
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Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, 1989

"Pantlets" de Eucalyptus urophylla, de E. grandis e de um híbrido (E. grandis x E. urophylla) e plântulas de E. urophylla e de E. grandis foram inoculadas in vitro com micélio de seis isolados de Pisolithus tinctorius, em substrato de turfa-vermiculita umedecido com solução nutritiva, com e sem carbono orgânico disponível. Em "plantlets" do híbrido e de E. urophylla, a colonização ectomicorrízica foi no mínimo de 82,5% e 66,1% do sistema radicular, respectivamente, com pouca variação entre os isolados fúngicos, após 45 dias de incubação no substrato com carbono orgânico disponível. Em "plantlets" de E. grandis, a colonização foi no máximo de 56,2%, com grande variação entre os isolados fúngicos. Em plântulas, ela foi de pelo menos 91,1% com pequena variação entre os isolados fúngicos e entre espécies hospedeiras. Na ausência de carbono orgânico, observou-se colonização ectomicorrízica de pelo menos 92,3% e 60,0% para um isolado de P. tinctorius em plântulas de E. urophylla e E. grandis, respectivamente e no máximo 15,0% e 8,0% em E. urophylla e E. grandis, respectivamente, para outros dois isolados fúngicos. Os demais isolados permaneceram num nível intermediário. Em "plantlets" com elevada colonização ectomicorrízica formada em meio orgânico e transferidas para solo previamente esterilizado, somente para três isolados fúngicos ocorreu perpetuação das ectomicorrizas, com no máximo 10% do sistema radicular colonizado, 90 dias após o transplante. Em plântulas com elevada colonização ectomicorrízica e transferidas para solo previamente esterilizado, a perpetuação das ectomicorrizas foi constatada em grande quantidade somente para aquelas formadas na ausência de nutrientes orgânicos, com grandes diferenças entre a agressividade dos isolados fúngicos em cada espécie hospedeira. Eucalyptus urophylla apresentou colonização micorrízica bem maior do que E. grandis, 90 dias após o transplante.

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