Produção e qualidade da madeira serrada de clones de híbridos de Eucalyptus spp / Sérgio Ferreira.

Por: Ferreira, SérgioColaborador(es):Lima, José Tarcísio [Orientador]Detalhes da publicação: Lavras [s.n.] 2003Notas: ii, 71 p. : ilAssunto(s): Eucalipto -- Clones | MadeiraClassificação Decimal de Dewey: 634.97342 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2003. Sumário: A crescente utilização de madeira serrada de Eucalyptus no Brasil demanda avaliações mais detalhadas sobre suas características e comportamentos frente aos processos industriais. O emprego de novos materiais genéticos de Eucalyptus para a produção de madeira serrada requer informações tanto sobre o rendimento das toras submetidas a diferentes métodos de desdobro como sobre a qualidade da madeira produzida. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e a qualidade da madeira serrada verde de 10 clones de híbridos de Eucalyptus. Para este propósito, as toras foram classificadas em termos de seus defeitos e desdobradas em serra de fita simples, mediante emprego de três variações do método tangencial balanceado: paralelo ao centro da tora (M1), com cortes de costaneiras a 1/3 do raio da tora (M2) e paralelo à casca (M3). Após o desdobro, os rendimentos foram calculados e a madeira serrada foi classificada em termos de empenamentos e rachaduras. Os resultados permitiram concluir que todos os clones apresentaram toras com baixa conicidade, baixo encurvamento e alta circularidade; as menores rachaduras de extremidades de toras foram apresentadas pelos clones 280, 36 e 299; os clones 62, 2, 58 e 36 apresentaram as menores excentricidades de medula. Os rendimentos médios de tábuas entre clones, obtidos nos três métodos de desdobro, foram 35,2% para o método M1; 30,1% para o método M2 e 37,2% para o método M3. Esses valores foram aumentados quando a produção de pranchões centrais e de ripas retiradas das costaneiras foram somadas. Uma análise global mostrou que os maiores rendimentos em tábuas foram apresentados pelos clones 44-94, 62 e 36. o encurvamento das tábuas foi pequeno em todos os clones (média = 3,0 mm/m) e com pequena diferença entre os três métodos de desdobro testados; o mesmo comportamento sendo também observado para o arqueamento das tábuas (média igual a 0,93 mm/m); o clone 44-94 apresentou os menores índices de rachaduras de tábuas nos três métodos de desdobro testados (média igual a 5,7%). Uma avaliação geral, pela análise de agrupamento, permitiu constatar que os clones 44/94 e 62 apresentaram os melhores desempenhos em termos de rendimentos e rachaduras de madeira serrada.
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Dissertação T 634.97342 F383p (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 03-0753

Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2003.

A crescente utilização de madeira serrada de Eucalyptus no Brasil demanda avaliações mais detalhadas sobre suas características e comportamentos frente aos processos industriais. O emprego de novos materiais genéticos de Eucalyptus para a produção de madeira serrada requer informações tanto sobre o rendimento das toras submetidas a diferentes métodos de desdobro como sobre a qualidade da madeira produzida. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e a qualidade da madeira serrada verde de 10 clones de híbridos de Eucalyptus. Para este propósito, as toras foram classificadas em termos de seus defeitos e desdobradas em serra de fita simples, mediante emprego de três variações do método tangencial balanceado: paralelo ao centro da tora (M1), com cortes de costaneiras a 1/3 do raio da tora (M2) e paralelo à casca (M3). Após o desdobro, os rendimentos foram calculados e a madeira serrada foi classificada em termos de empenamentos e rachaduras. Os resultados permitiram concluir que todos os clones apresentaram toras com baixa conicidade, baixo encurvamento e alta circularidade; as menores rachaduras de extremidades de toras foram apresentadas pelos clones 280, 36 e 299; os clones 62, 2, 58 e 36 apresentaram as menores excentricidades de medula. Os rendimentos médios de tábuas entre clones, obtidos nos três métodos de desdobro, foram 35,2% para o método M1; 30,1% para o método M2 e 37,2% para o método M3. Esses valores foram aumentados quando a produção de pranchões centrais e de ripas retiradas das costaneiras foram somadas. Uma análise global mostrou que os maiores rendimentos em tábuas foram apresentados pelos clones 44-94, 62 e 36. o encurvamento das tábuas foi pequeno em todos os clones (média = 3,0 mm/m) e com pequena diferença entre os três métodos de desdobro testados; o mesmo comportamento sendo também observado para o arqueamento das tábuas (média igual a 0,93 mm/m); o clone 44-94 apresentou os menores índices de rachaduras de tábuas nos três métodos de desdobro testados (média igual a 5,7%). Uma avaliação geral, pela análise de agrupamento, permitiu constatar que os clones 44/94 e 62 apresentaram os melhores desempenhos em termos de rendimentos e rachaduras de madeira serrada.

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