Utilização de mudas de espécies florestais produzidas em tubetes e sacos plásticos para revegetação de áreas degradadas / Anderson Cleiton José.

Por: José, Anderson CleitonColaborador(es):Davide, Antônio Cláudio [Orientador]Detalhes da publicação: Lavras [s.n.] 2003Notas: 101 p. : il. color, mapaAssunto(s): Aspidosperma parvifolium | Guazuma ulmifolia | Mudas | Reflorestamento | Schinus terebinthifoliaClassificação Decimal de Dewey: 634.956 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2003 Sumário: Este trabalho teve como objetivos avaliar a influência do tamanho de tubetes (50 e 150 ml) e densidades de cultivo (396 e 198 mudas/m² em tubetes de 50 ml; 216 e 108 mudas/m² em tubetes de 150 ml) na qualidade de mudas de aroeira (Schinus terebinthifolia Raddi), mutamba (Guazuma ulmifolia Lam.) e guatambu (Aspidosperma parvifolium A.DC.), produzidas no viveiro florestal da UFLA, e o desempenho pós-plantio de mudas produzidas em tubetes (50 e 150 ml) e saco plástico (2250 ml), plantadas em uma área degradada pela mineração de bauxita em Poços de Caldas, MG. A qualidade morfológica das mudas de aroeira e mutamba foi influenciada pelo volume e densidade de cultivo, sendo as melhores mudas produzidas em tubetes de 150 ml e entre o mesmo volume nas menores densidades. No período de estudo não houve efeito significativo do volume do tubete, nem da densidade de cultivo na produção de mudas de guatambu. O potencial de crescimento radicular em mudas de aroeira foi afetado somente pela densidade de cultivo, com maior emissão de novas raízes quando as mudas foram cultivadas em menores densidades. Para as mudas de mutamba, somente as produzidas em tubetes de 50 ml na densidade de 396 mudas/m² apresentaram qualidade inferior medida pelo potencial de crescimento radicular. As mudas de guatambu não foram influenciadas pelo volume nem pela densidade de crescimento, apresentando, de maneira geral, baixa emissão de novas raízes. O diâmetro foi a característica que mais se correlacionou com a qualidade morfofisiológica das mudas. Avaliando-se o crescimento inicial das mudas produzidas em tubetes e saco plástico, plantadas em uma mina recém-minerada para exploração de bauxita, constatou-se que as diferenças iniciais em altura e diâmetro das mudas produzidas em recipientes de diferentes volumes tendem a desaparecer, devendo-se preferir as mudas produzidas em tubetes, devido ao menor custo de produção e plantio. O padrão para plantio sugerido é de 3,0 mm de diâmetro do colo e 25 cm de altura, valores que foram alcançados pelas mudas de aroeira e mutamba produzidas em tubetes de 50 e 150ml e não foram atingidos pelas mudas de guatambu, que tiveram desempenho insatisfatório no campo, com alta taxa de mortalidade.
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Dissertação T 634.956 J83u (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 03-0748

Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2003

Este trabalho teve como objetivos avaliar a influência do tamanho de tubetes (50 e 150 ml) e densidades de cultivo (396 e 198 mudas/m² em tubetes de 50 ml; 216 e 108 mudas/m² em tubetes de 150 ml) na qualidade de mudas de aroeira (Schinus terebinthifolia Raddi), mutamba (Guazuma ulmifolia Lam.) e guatambu (Aspidosperma parvifolium A.DC.), produzidas no viveiro florestal da UFLA, e o desempenho pós-plantio de mudas produzidas em tubetes (50 e 150 ml) e saco plástico (2250 ml), plantadas em uma área degradada pela mineração de bauxita em Poços de Caldas, MG. A qualidade morfológica das mudas de aroeira e mutamba foi influenciada pelo volume e densidade de cultivo, sendo as melhores mudas produzidas em tubetes de 150 ml e entre o mesmo volume nas menores densidades. No período de estudo não houve efeito significativo do volume do tubete, nem da densidade de cultivo na produção de mudas de guatambu. O potencial de crescimento radicular em mudas de aroeira foi afetado somente pela densidade de cultivo, com maior emissão de novas raízes quando as mudas foram cultivadas em menores densidades. Para as mudas de mutamba, somente as produzidas em tubetes de 50 ml na densidade de 396 mudas/m² apresentaram qualidade inferior medida pelo potencial de crescimento radicular. As mudas de guatambu não foram influenciadas pelo volume nem pela densidade de crescimento, apresentando, de maneira geral, baixa emissão de novas raízes. O diâmetro foi a característica que mais se correlacionou com a qualidade morfofisiológica das mudas. Avaliando-se o crescimento inicial das mudas produzidas em tubetes e saco plástico, plantadas em uma mina recém-minerada para exploração de bauxita, constatou-se que as diferenças iniciais em altura e diâmetro das mudas produzidas em recipientes de diferentes volumes tendem a desaparecer, devendo-se preferir as mudas produzidas em tubetes, devido ao menor custo de produção e plantio. O padrão para plantio sugerido é de 3,0 mm de diâmetro do colo e 25 cm de altura, valores que foram alcançados pelas mudas de aroeira e mutamba produzidas em tubetes de 50 e 150ml e não foram atingidos pelas mudas de guatambu, que tiveram desempenho insatisfatório no campo, com alta taxa de mortalidade.

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