Determinação indireta da relação hipsométrica para povoamentos de Pinus taeda, L. / Péricles Baicere Schmidt.

Dissertação (mestre) - Universidade Federal do Paraná, 1977

O presente trabalho teve como objetivos principais encontrar o melhor modelo com dois coeficientes para a relação hipsométrica; determinar regressões entre os coeficientes (b 0 e b 1) do modelo escolhido da relação hipsométrica e parâmetros do povoamento, a fim de montar uma função genérica para determinar indiretamente com boa precisão a relação hipsométrica para povoamentos de Pinus taeda, L. Para o estudo da determinação indireta da relação hipsométrica utilizou-se dados obtidos de 58 parcelas, e para a escolha do melhor modelo apenas 10 parcelas, com medições de C.A.P. e Altura total em povoamentos de pinus taeda, L. da MANASA, em 1975. Todas as equações propostas foram desenvolvidas pelo método dos Mínimos Quadrados. Dos modelos das equações testados, logarítmicas, aritméticas, qudráticas e exponencial, o modelo que melhor se ajustou foi o de Stofells (H = aD b) seguido do de Curtis (log h = b 0 + b 1/D). O critério de escolha do melhor modelo foi pelo Erro Padrão de Estimativa (Syx). Após definido e escolhido o melhor modelo (Stofells), por meio de regressões múltiplas entre os coeficientes (b 0 e b 1) e parâmetros do povoamento verificou que b 0 é função de Hdom e Ddom enquanto b 1 é função de 1/G e log. G. A função genérica estabelecida, para determinar indiretamente a relação hipsométrica, para povoamentos de Pinus taeda, L. foi: log h = 0.105209407 - 6.39661E - 05X(Hdom)³ + 5.83011E - 05X(Ddom)³ - 5.83560383X(1/G)² X log D - 0.103392013X (log G)³ X log D + 0.76809768 X log D. Sua aplicação para obtenção de informações para o cálculo de volume do talhão ou da floresta, em Inventários Florestais e construção de tabelas de volumes de simples entrada é possível, considerando os baixos custos e o tempo reduzido de levantamento para informações sobre a população em questão. O uso dessa função em povoamentos de Pinus taeda, L. com idades de 4 a 11 anos apresentou um erro médio de 4%.