De vaca sagrada na Índia a boi consagrado na Amazônia : a irrestível ascensão do Zebu / Crisanto Lopes de Oliveira.

Por: Oliveira, Crisanto Lopes deColaborador(es):Fantini, Alfredo CDetalhes da publicação: 2001Notas: 100 fAssunto(s): Bovinos -- Ouro Preto do Oeste (RO) -- Criação de animais | Desmatamento -- Amazônia | Sistemas agroflorestais -- Ouro Preto do Oeste (RO) | Solo rural -- Ouro Preto do Oeste (RO) -- UsoClassificação Decimal de Dewey: 634.99 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2001. Sumário: O desmatamento na Amazônia brasileira é um dos temas mais discutidos na atualidade. As possíveis consequências da substituição da floresta original por diversos usos agrícolas geram polêmicas entre os cientistas e pesquisadores. É consenso entre esses profissionais que a bovinocultura extensiva é uma das atividades que mais promovem a diminuição das florestas. Sistemas que proporcionam o aumento da produtividade através da intensificação do uso das terras, como o melhoramento das pastagens e os sistemas agroflorestais (SAF), são propostas que reunem adeptos que acreditam na sua eficácia para diminuir o desmatamento. Todavia, essas proposições também são motivos de controvérsias. Este estudo pretende contribuir para a discussão sobre o desmatamento a partir do caso dos agricultores familiares de pequena escala de Ouro Preto do Oeste - RO, contextualizando o processo de ocupação das terras agrícolas. O enfoque à bovinocultura extensiva e aos SAF se deve a utilização de ambos como estratégia de sobrevivência por parte desses produtores. A pesquisa confronta dados coletados entre os agricultores locais mais comuns e entre os produtores autodenominados alternativos relativos ao período 1994-1999. Os resultados mostraram que, de um modo geral, houve aumento da área de pastagem e do rebanho bovino, mesmo com a adoção de culturas perenes, SAF incluídos, e diminuição das áreas de floresta, sugerindo que o desmatamento não é diminuído pela simples utilização desses cultivos. Entre os agricultores alternativos, porém, o desmatamento foi menor quando comparado ao dos convencionais. Outro resultado relevante deste trabalho foi a constatação de que a grande maioria dos produtores, convencionais e alternativos, têm a intenção de ampliar as áreas de pastagem e o rebanho bovino, o que evidencia uma pressão contínua sobre a floresta, de modo que haverá necessidade de aprofundar a pesquisa em socioeconomia.
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Dissertação T 634.99 O48d (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 01-0988

Dissertação (mestrado)--Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2001.

O desmatamento na Amazônia brasileira é um dos temas mais discutidos na atualidade. As possíveis consequências da substituição da floresta original por diversos usos agrícolas geram polêmicas entre os cientistas e pesquisadores. É consenso entre esses profissionais que a bovinocultura extensiva é uma das atividades que mais promovem a diminuição das florestas. Sistemas que proporcionam o aumento da produtividade através da intensificação do uso das terras, como o melhoramento das pastagens e os sistemas agroflorestais (SAF), são propostas que reunem adeptos que acreditam na sua eficácia para diminuir o desmatamento. Todavia, essas proposições também são motivos de controvérsias. Este estudo pretende contribuir para a discussão sobre o desmatamento a partir do caso dos agricultores familiares de pequena escala de Ouro Preto do Oeste - RO, contextualizando o processo de ocupação das terras agrícolas. O enfoque à bovinocultura extensiva e aos SAF se deve a utilização de ambos como estratégia de sobrevivência por parte desses produtores. A pesquisa confronta dados coletados entre os agricultores locais mais comuns e entre os produtores autodenominados alternativos relativos ao período 1994-1999. Os resultados mostraram que, de um modo geral, houve aumento da área de pastagem e do rebanho bovino, mesmo com a adoção de culturas perenes, SAF incluídos, e diminuição das áreas de floresta, sugerindo que o desmatamento não é diminuído pela simples utilização desses cultivos. Entre os agricultores alternativos, porém, o desmatamento foi menor quando comparado ao dos convencionais. Outro resultado relevante deste trabalho foi a constatação de que a grande maioria dos produtores, convencionais e alternativos, têm a intenção de ampliar as áreas de pastagem e o rebanho bovino, o que evidencia uma pressão contínua sobre a floresta, de modo que haverá necessidade de aprofundar a pesquisa em socioeconomia.

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