Dinâmica de plantas invasoras em sistemas agroflorestais implantados em pastagens degradadas na Amazônia Central (região de Manaus, AM) / Silas Garcia Aquino de Sousa.

Por: Sousa, Silas Garcia Aquino deColaborador(es):Viana, Virgílio MaurícioDetalhes da publicação: 1995Notas: 105f. : ilAssunto(s): Plantas daninhas -- Manaus (AM) | Sistemas agroflorestais -- Manaus (AM)Classificação Decimal de Dewey: 634.99 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--Escola Superior de Agricultura " Luiz de Queiroz"/Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1995. Sumário: Foi avaliada a dinâmica de plantas invasoras que ocorrem no estrato inferior de 4 Sistemas Agroflorestais, implantados em áreas de pastagens degradadas e abandonadas localizadas no km 54 da BR 174 da estrada Manaus--Boa Vista, no que diz respeito à sua densidade, diversidade, freqüência e acúmulo de fitomassa. Os dados foram obtidos em 5 coletas em um período de 18 meses, através de amostragens, em quadrados de 0,25m² distribuídos, aleatoriamente, em parcelas de 300m², totalizando 180 amostras por sistema (900m²). Foram identificadas 63 espécies, abrangendo 40 gêneros e 18 famílias botânicas. As famílias Poaceae (17 espécies), Asteraceae (7 espécies), Cyperaceae (7 espécies), Solanaceae (5 espécies) e Euphorbiaceae (5 espécies) contribuíram com 0 maior número de espécies, enquanto as demais apresentaram I a 4 especies. As monocotiledôneas, compreendendo 3 espécies, foram dominantes em densidade, freqüência e fitomassa, enquanto as dicotiledôneas apresentaram maior diversidade, indivíduos relativamente mais pesados e apresentaram maiores porcentagens de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg). As famílias Poaceae, Cyperaceae, Solanaceae, Rubiaceae e Verbenaceae, representadas por 10 espécies de maior Índice de Valor de Importância, formaram a base das comunidades de invasoras que ocorrem nos sistemas. Dentre essas 10 espécies destacaram-se: Solanum juripeba Rich., Fimbristylis annua Roem Sch., Brachiaria humidicola (Rend.) Sch., Paspalum multicaule Poir, Borreria verticillata (L.) G.F.W. Meyer e Paspalum conjugatum Berg., com valores acima da média para fitomassa ou densidade ou frequência. Os SAFs não influenciaram na densidade (numero de indivíduos/m2) das plantas invasoras, mesmo assim, registrou-se urn número maior de plantas/m² no SAF2. 0 SAF4 apresentou, 2 espécies restritas ao sistema (Physalis pubescens L.e Commelina benghalensis L.). A fitomassa no SAF2 foi superior a dos SAFs 3 e 4 e as espécies que mais contribuíram para o aumento da fitomassa foram: Solanum juripeba Rich., Brachiaria humidicola e Paspalum conjugatum. No SAF4, devido ao manejo do solo (calagem, adubação e gradagem) a fitomassa de Solanum juripeba foi reduzida. Verificou-se, que o arranjo espacial dos SAF3 e SAF4 com linhas tríplas de cultivos arbóreos e faixas entre as linhas, ocupadas com culturas anuais favoreceram a menor densidade, frequência e fitomassa de plantas invasoras. indicando a importância dos arranjos, na definição e implantação dos sistemas agroflorestais. A avaliação da dinâmica de plantas invasoras esclareceu, parcialmente, o comportamento dessas plantas no estrato inferior dos sistemas gerando informações preliminares que poderão subsidiar as tomadas de decisões para o manejo mais adequado das plantas invasoras nos sistemas agroflorestais a serem implantados, em áreas semelhantes ao do estudo.
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Dissertação T 634.99 S725d (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0694

Dissertação (mestrado)--Escola Superior de Agricultura " Luiz de Queiroz"/Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1995.

Foi avaliada a dinâmica de plantas invasoras que ocorrem no estrato inferior de 4 Sistemas Agroflorestais, implantados em áreas de pastagens degradadas e abandonadas localizadas no km 54 da BR 174 da estrada Manaus--Boa Vista, no que diz respeito à sua densidade, diversidade, freqüência e acúmulo de fitomassa. Os dados foram obtidos em 5 coletas em um período de 18 meses, através de amostragens, em quadrados de 0,25m² distribuídos, aleatoriamente, em parcelas de 300m², totalizando 180 amostras por sistema (900m²). Foram identificadas 63 espécies, abrangendo 40 gêneros e 18 famílias botânicas. As famílias Poaceae (17 espécies), Asteraceae (7 espécies), Cyperaceae (7 espécies), Solanaceae (5 espécies) e Euphorbiaceae (5 espécies) contribuíram com 0 maior número de espécies, enquanto as demais apresentaram I a 4 especies. As monocotiledôneas, compreendendo 3 espécies, foram dominantes em densidade, freqüência e fitomassa, enquanto as dicotiledôneas apresentaram maior diversidade, indivíduos relativamente mais pesados e apresentaram maiores porcentagens de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg). As famílias Poaceae, Cyperaceae, Solanaceae, Rubiaceae e Verbenaceae, representadas por 10 espécies de maior Índice de Valor de Importância, formaram a base das comunidades de invasoras que ocorrem nos sistemas. Dentre essas 10 espécies destacaram-se: Solanum juripeba Rich., Fimbristylis annua Roem Sch., Brachiaria humidicola (Rend.) Sch., Paspalum multicaule Poir, Borreria verticillata (L.) G.F.W. Meyer e Paspalum conjugatum Berg., com valores acima da média para fitomassa ou densidade ou frequência. Os SAFs não influenciaram na densidade (numero de indivíduos/m2) das plantas invasoras, mesmo assim, registrou-se urn número maior de plantas/m² no SAF2. 0 SAF4 apresentou, 2 espécies restritas ao sistema (Physalis pubescens L.e Commelina benghalensis L.). A fitomassa no SAF2 foi superior a dos SAFs 3 e 4 e as espécies que mais contribuíram para o aumento da fitomassa foram: Solanum juripeba Rich., Brachiaria humidicola e Paspalum conjugatum. No SAF4, devido ao manejo do solo (calagem, adubação e gradagem) a fitomassa de Solanum juripeba foi reduzida. Verificou-se, que o arranjo espacial dos SAF3 e SAF4 com linhas tríplas de cultivos arbóreos e faixas entre as linhas, ocupadas com culturas anuais favoreceram a menor densidade, frequência e fitomassa de plantas invasoras. indicando a importância dos arranjos, na definição e implantação dos sistemas agroflorestais. A avaliação da dinâmica de plantas invasoras esclareceu, parcialmente, o comportamento dessas plantas no estrato inferior dos sistemas gerando informações preliminares que poderão subsidiar as tomadas de decisões para o manejo mais adequado das plantas invasoras nos sistemas agroflorestais a serem implantados, em áreas semelhantes ao do estudo.

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