Variabilidade genética em populações naturais de pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) caracterizada por meio de isoenzimas / Afrânio Farias de Melo Júnior.
Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2003Notas: ii, 82 pAssunto(s): Pequi -- Variabilidade genética | IsoenzimasClassificação Decimal de Dewey: 634.973166 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2003 Sumário: O Caryocar brasiliense Camb. é uma frutífera de ocorrência comum nos Cerrados, de grande importância na região Norte de Minas Gerais. Entretanto, a fragmentação das áreas de Cerrado e o extrativismo intensivo colocam em risco a conservação dessa espécie. Com o objetivo de determinar os níveis de variabilidade dentro e entre populações, o fluxo gênico, o tamanho efetivo e a distribuição espacial dos genótipos, foram estudadas quatro populações naturais de C. brasiliense, por meio de isoenzimas. Essas populações localizam-se nos municípios de Japonvar, Montes Claros, Francisco Sá e Bocaiúva. Em cada uma das populações foram amostrados 60 indivíduos. Pela análise isoenzimática, foram obtidos 10 locos e 3 alelos. Os resultados revelaram 100% de polimorfismo (P) nas populações, sendo o limite de freqüência igual ou superior a 0,99. O número médio de alelos por loco (A) nas populações variou de 2,6 a 3,0 e foram encontrados elevados níveis de heterozigosidade esperada (He), que variou de 0,450 a 0,530, e heterozigosidade observada (Ho), que variou de 0,583 a 0,817. Verificou-se ausência de endogamia dentro (f = -0,449) e no conjunto das populações (F = -0,420). O estudo de variabilidade revela baixa divergência entre as populações (0p = 0,020); entretanto, a população de Francisco Sá apresentou significante divergência (0p = 0,015) das demais populações. A maioria dos locos estudados não se encontra em equilíbrio de Hardy-Weinberg. O fluxo gênico medido pelo número de migrantes (Nm) foi alto, 5,16 em média. As estimativas de tamanho efetico (Ne) foram superiores ao número de indivíduos amostrados, sendo 82 o número recomendado de indivíduos para que se garanta a variabilidade genética nas sementes. O estudo de autocorrelação espacial revela que os genótipos estão distribuídos aleatoriamente nas populações.| Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro
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Dissertação | T 634.973166 M528v (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 03-0972 |
Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2003
O Caryocar brasiliense Camb. é uma frutífera de ocorrência comum nos Cerrados, de grande importância na região Norte de Minas Gerais. Entretanto, a fragmentação das áreas de Cerrado e o extrativismo intensivo colocam em risco a conservação dessa espécie. Com o objetivo de determinar os níveis de variabilidade dentro e entre populações, o fluxo gênico, o tamanho efetivo e a distribuição espacial dos genótipos, foram estudadas quatro populações naturais de C. brasiliense, por meio de isoenzimas. Essas populações localizam-se nos municípios de Japonvar, Montes Claros, Francisco Sá e Bocaiúva. Em cada uma das populações foram amostrados 60 indivíduos. Pela análise isoenzimática, foram obtidos 10 locos e 3 alelos. Os resultados revelaram 100% de polimorfismo (P) nas populações, sendo o limite de freqüência igual ou superior a 0,99. O número médio de alelos por loco (A) nas populações variou de 2,6 a 3,0 e foram encontrados elevados níveis de heterozigosidade esperada (He), que variou de 0,450 a 0,530, e heterozigosidade observada (Ho), que variou de 0,583 a 0,817. Verificou-se ausência de endogamia dentro (f = -0,449) e no conjunto das populações (F = -0,420). O estudo de variabilidade revela baixa divergência entre as populações (0p = 0,020); entretanto, a população de Francisco Sá apresentou significante divergência (0p = 0,015) das demais populações. A maioria dos locos estudados não se encontra em equilíbrio de Hardy-Weinberg. O fluxo gênico medido pelo número de migrantes (Nm) foi alto, 5,16 em média. As estimativas de tamanho efetico (Ne) foram superiores ao número de indivíduos amostrados, sendo 82 o número recomendado de indivíduos para que se garanta a variabilidade genética nas sementes. O estudo de autocorrelação espacial revela que os genótipos estão distribuídos aleatoriamente nas populações.
Área de concentração: Manejo Ambiental.
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