As exportações brasileiras de madeiras tropicais / Humberto Angelo.
Detalhes da publicação: 1998Notas: 129 f. : ilAssunto(s): Madeira serrada -- Brasil -- ExportaçãoClassificação Decimal de Dewey: 634.98 Nota de dissertação: Tese (doutorado)--Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 1998. Sumário: Este trabalho trata do comportamento e do desempenho das exportações de madeiras serradas tropicais no que diz respeito à estrutura e competitividade, bem como dos custos sociais impostos à nação pela redução e perda da base florestal, no período de 1972 a 1994. O desenvolvimento de modelos simultâneos de oferta e demanda de exportação foi utilizado para estruturar e explicar o comportamento, no Brasil, das exportações de madeiras serradas tropicais. A competitividade e o desempenho dessas exportações foram estimados a partir do modelo Constant Market Share, para o período de 1988 a 1994, bem como calculados os indicadores taxa real de câmbio e rentabilidade para melhor explicar o desempenho das exportações das madeiras tropicais brasileiras. Para medir os custos sociais das exportações, utilizou-se o conceito econômico de Marshall. Os ajustes dos modelos pelo método dos Mínimos Quadrados de Três Estágios produziram parâmetros consistentes e assintóticos, e os testes de diagnósticos rejeitaram a hipótese de má especificação dos modelos e outros fatores que poderiam comprometer as estimativas dos referidos parâmetros. No período de 1972 a 1994, as elasticidades da oferta e da demanda apresentaram baixa sensibilidade às variações de preço, enquanto a elasticidade preço cruzada da demanda foi significativa e positiva, indicando a substituição das madeiras serradas de coníferas pelas folhosas brasileiras no mercado internacional. Quanto ao crescimento das exportações brasileiras, no período 1988-94, 30,5% podem ser atribuídos ao efeito competitividade. O custo social estimado foi da ordem de 118,59 milhões de dólares em 1993, recaindo, em média, 63% destes custos sobre os consumidores, no período de 1972-94. Portanto, todos perdem com os danos causados à base florestal e ao ecossistema da floresta tropical.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca INPA | Tese | T 634.98 A584e (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-0695 |
Tese (doutorado)--Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 1998.
Este trabalho trata do comportamento e do desempenho das exportações de madeiras serradas tropicais no que diz respeito à estrutura e competitividade, bem como dos custos sociais impostos à nação pela redução e perda da base florestal, no período de 1972 a 1994. O desenvolvimento de modelos simultâneos de oferta e demanda de exportação foi utilizado para estruturar e explicar o comportamento, no Brasil, das exportações de madeiras serradas tropicais. A competitividade e o desempenho dessas exportações foram estimados a partir do modelo Constant Market Share, para o período de 1988 a 1994, bem como calculados os indicadores taxa real de câmbio e rentabilidade para melhor explicar o desempenho das exportações das madeiras tropicais brasileiras. Para medir os custos sociais das exportações, utilizou-se o conceito econômico de Marshall. Os ajustes dos modelos pelo método dos Mínimos Quadrados de Três Estágios produziram parâmetros consistentes e assintóticos, e os testes de diagnósticos rejeitaram a hipótese de má especificação dos modelos e outros fatores que poderiam comprometer as estimativas dos referidos parâmetros. No período de 1972 a 1994, as elasticidades da oferta e da demanda apresentaram baixa sensibilidade às variações de preço, enquanto a elasticidade preço cruzada da demanda foi significativa e positiva, indicando a substituição das madeiras serradas de coníferas pelas folhosas brasileiras no mercado internacional. Quanto ao crescimento das exportações brasileiras, no período 1988-94, 30,5% podem ser atribuídos ao efeito competitividade. O custo social estimado foi da ordem de 118,59 milhões de dólares em 1993, recaindo, em média, 63% destes custos sobre os consumidores, no período de 1972-94. Portanto, todos perdem com os danos causados à base florestal e ao ecossistema da floresta tropical.
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