Avaliação holística da fase juvenil do teste de introdução de espécies de Eucalyptus na Baixada Cuiabana, Mato Grosso / Renato Luiz Grisi Macedo.

Por: Macedo, Renato Luiz GrisiColaborador(es):Soares, Ronaldo Viana [Orientador]Detalhes da publicação: Curitiba [s.n.] 1991Notas: 231 f. : ilAssunto(s): Eucalipto -- Mato Grosso | Reflorestamento -- Mato GrossoClassificação Decimal de Dewey: 634.956 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal do Paraná, 1991 Sumário: Um teste de introdução de espécies de eucalyptus foi instalado na Baixada Cuiabana, Mato Grosso, visando obter subsídios técnicos/científicos para reflorestamento com espécies de rápido crescimento para a região. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados com cinco repetições, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Nos blocos, cada parcela foi composta pelos tratamentos, constituídos pelas espécies (E. brassiana, E. camaldulensis, E, citriodora, E. exserta, E. grandis, E. paniculata, E.saligna e E. urophylla). As parcelas experimentais foram formadas por 4 fileiras de 8 árvores no espaçamento 3 x 2m; as 20 árvores externas foram consideradas como bordadura e as 12 centrais como árvores úteis. Foi realizada uma análise holística da evolução do crescimento das espécies até a idade de 3 anos, avaliando-se os seguintes parâmetros: porcentagem de sobrevivência, altura das plantas, diâmetros do fuste (do colo e DAP), área de projeção de copa, desrama natural, forma de tronco, resistência a seca, resistência às doenças, resistência aos insetos, vigor vegetativo, nível de deficiência nutricional, incidência de cancro e de seca de ponteiros de eucalipto e também avaliação do "status" nutricional e das condições ecológicas da região de introdução. Os resultados obtidos permitiram agrupar as espécies de Eucalyptus em função das suas potencialidades para reflorestamentos; destacando-se E. camaldulensis e E. urophylla (procedências de Anhembi), seguidos de E. grandis, E. citriodora e E. saligna. Os piores resultados foram obtidos por E. brassiana, E. paniculata e E. exserta (que particularmente não promete êxito algum na região). E. urophylla pode ser considerada a espécie mais bem adaptada na região pois, além dos maiores crescimentos com a menor quantidade de nutrientes absorvidos, apresentou também a maior porcentagem de sobrevivência e menor incidência de cancro e de seca de ponteiros. Para os objetivos de curto prazo como produção de biomassa energética em rotações curtas, somente E. camaldulensis e E. urophylla apresentam importância econômica para a região pois, as demais espécies até a presente data apresentaram baixos incrementos volumétricos. As condições ecológicas limitantes para o máximo crescimento das espécies na região de introdução foram principalmente a grande intensidade e extensão dos períodos de déficit hídrico e a baixa capacidade suporte dos solos. Generalizadamente os nutrientes que mais limitaram o crescimento foram N, S, B, Fe, Zn (exceto para E. citriodora) e K (exceto para E. citriodora e E. grandis). Até o momento, o crescimento das espécies não foi afetado por insetos ou por doenças causadoras de manchas foliares. A principal conseqüência ecológica da introdução de espécies de Eucalyptus na região foi diminuição da fertilidade natural do solo com o crescimento das espécies. Os macronutrientes mais extraídos do solo pelas espécies em ordem decrescente foram: N Ca K Mg P S, e os micronutrientes: Mn Fe B Zn Cu.
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Dissertação (mestre) - Universidade Federal do Paraná, 1991

Um teste de introdução de espécies de eucalyptus foi instalado na Baixada Cuiabana, Mato Grosso, visando obter subsídios técnicos/científicos para reflorestamento com espécies de rápido crescimento para a região. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados com cinco repetições, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Nos blocos, cada parcela foi composta pelos tratamentos, constituídos pelas espécies (E. brassiana, E. camaldulensis, E, citriodora, E. exserta, E. grandis, E. paniculata, E.saligna e E. urophylla). As parcelas experimentais foram formadas por 4 fileiras de 8 árvores no espaçamento 3 x 2m; as 20 árvores externas foram consideradas como bordadura e as 12 centrais como árvores úteis. Foi realizada uma análise holística da evolução do crescimento das espécies até a idade de 3 anos, avaliando-se os seguintes parâmetros: porcentagem de sobrevivência, altura das plantas, diâmetros do fuste (do colo e DAP), área de projeção de copa, desrama natural, forma de tronco, resistência a seca, resistência às doenças, resistência aos insetos, vigor vegetativo, nível de deficiência nutricional, incidência de cancro e de seca de ponteiros de eucalipto e também avaliação do "status" nutricional e das condições ecológicas da região de introdução. Os resultados obtidos permitiram agrupar as espécies de Eucalyptus em função das suas potencialidades para reflorestamentos; destacando-se E. camaldulensis e E. urophylla (procedências de Anhembi), seguidos de E. grandis, E. citriodora e E. saligna. Os piores resultados foram obtidos por E. brassiana, E. paniculata e E. exserta (que particularmente não promete êxito algum na região). E. urophylla pode ser considerada a espécie mais bem adaptada na região pois, além dos maiores crescimentos com a menor quantidade de nutrientes absorvidos, apresentou também a maior porcentagem de sobrevivência e menor incidência de cancro e de seca de ponteiros. Para os objetivos de curto prazo como produção de biomassa energética em rotações curtas, somente E. camaldulensis e E. urophylla apresentam importância econômica para a região pois, as demais espécies até a presente data apresentaram baixos incrementos volumétricos. As condições ecológicas limitantes para o máximo crescimento das espécies na região de introdução foram principalmente a grande intensidade e extensão dos períodos de déficit hídrico e a baixa capacidade suporte dos solos. Generalizadamente os nutrientes que mais limitaram o crescimento foram N, S, B, Fe, Zn (exceto para E. citriodora) e K (exceto para E. citriodora e E. grandis). Até o momento, o crescimento das espécies não foi afetado por insetos ou por doenças causadoras de manchas foliares. A principal conseqüência ecológica da introdução de espécies de Eucalyptus na região foi diminuição da fertilidade natural do solo com o crescimento das espécies. Os macronutrientes mais extraídos do solo pelas espécies em ordem decrescente foram: N Ca K Mg P S, e os micronutrientes: Mn Fe B Zn Cu.

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