Comportamento de espécies florestais em diferentes sítios e adubações de plantio / José Marcio Rocha Faria.

Por: Faria, José Marcio RochaColaborador(es):Davide, Antonio Claudio [Orientador]Detalhes da publicação: Lavras [s.n.] 1996Notas: 108 p. : ilAssunto(s): Adubação orgânica | Espécies florestais -- Plantio | ReflorestamentoClassificação Decimal de Dewey: 634.956 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 1996 Sumário: O presente trabalho estudou o comportamento de nove espécies florestais, até os 36 meses, em dois sítios e com duas adubações de plantio, visando determinar seus potenciais para uso como espécies sombreadoras, em reflorestametnos mistos. O experimento foi conduzido próximo à Usina Hidrelétrica de Camargos (CEMIG), no Alto Rio Grande, em Latossolo Vermelho escuro. Um dos sítios - encosta - apresentava solo sem vestígios de interferência humana, enquanto que no outro - área degradada - o solo se encontrava compactado, em conseqüência da movimentação de caminhões e tratores, por ocasião da construção da barragem. Uma das adubações testadas constituiu-se de fertilizantes químicos e a outra de fertilizantes químicos mais um fertilizante orgânico (esterco bovino). As espécies plantadas foram o angico-amarelo (Peltophorum dubium), aroeirinha (Schinus terebinthifolius), candiúva (Trema micrantha), guapuruvu (Schizolobium parahyba), ipê-mirim (Stenolobium stans) e jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia). Adotou-se o espaçamento de 3,0 x 3,0 m, e o delineamento estatístico foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, em faixas. Foram feitas quatro repetições, com 12 plantas cada. Foram realizadas oito avaliações da altura, diâmetro do caule ao nível do solo e área de copa. As espécies apresentaram ritmos de crescimento diferentes, com interações significativas com os sítios e as adubações. O fedegoso apresentou os maiores valores de altura nos dois sítios e para as duas adubações. As espécies com as maiores área de copa foram a cássia-verrugosa, na área de encosta, e a candiúva na área degradada, para qualquer uma das adubações. O crescimento em diâmetro do caule na área de encosta foi maior para a cássia-verrugosa e fedegoso, quando considerada a adubação química, e cássia-verrugosa e guapuruvu, no caso da adubação química mais orgânica. Já na área degradada, para as duas adubações, guapuruvu, cássia-verrugosa, candiúva e fedegoso apresentaram os maiores valores de diâmetro do caule. Aos 36 meses, a variável que apresentou o maior crecimento percentual, em funções da adição do esterco no plantio, foi a área de copa, com um aumento de 41,7%, seguida pelo diâmetro do caule (20,4%) e altura (16,7%). As maiores respostas à adição do esterco, considerando uma média das três variáveis e dos dois sítios, foram verificadas para a aroeirinha (43,2%) e a goiabeira (41,7%) enquanto que a cássia-verrugosa apresentou o menor aumento: 8,0%. Considerando o desempenho como espécie sombreadora, a cássia-verrugosa foi a melhor espécie, na área de encosta, enquanto que na área degradada, nenhuma das espécies testadas apresentou comportamento satisfatório.
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Dissertação T 634.956 F224c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0755

Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 1996

O presente trabalho estudou o comportamento de nove espécies florestais, até os 36 meses, em dois sítios e com duas adubações de plantio, visando determinar seus potenciais para uso como espécies sombreadoras, em reflorestametnos mistos. O experimento foi conduzido próximo à Usina Hidrelétrica de Camargos (CEMIG), no Alto Rio Grande, em Latossolo Vermelho escuro. Um dos sítios - encosta - apresentava solo sem vestígios de interferência humana, enquanto que no outro - área degradada - o solo se encontrava compactado, em conseqüência da movimentação de caminhões e tratores, por ocasião da construção da barragem. Uma das adubações testadas constituiu-se de fertilizantes químicos e a outra de fertilizantes químicos mais um fertilizante orgânico (esterco bovino). As espécies plantadas foram o angico-amarelo (Peltophorum dubium), aroeirinha (Schinus terebinthifolius), candiúva (Trema micrantha), guapuruvu (Schizolobium parahyba), ipê-mirim (Stenolobium stans) e jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia). Adotou-se o espaçamento de 3,0 x 3,0 m, e o delineamento estatístico foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, em faixas. Foram feitas quatro repetições, com 12 plantas cada. Foram realizadas oito avaliações da altura, diâmetro do caule ao nível do solo e área de copa. As espécies apresentaram ritmos de crescimento diferentes, com interações significativas com os sítios e as adubações. O fedegoso apresentou os maiores valores de altura nos dois sítios e para as duas adubações. As espécies com as maiores área de copa foram a cássia-verrugosa, na área de encosta, e a candiúva na área degradada, para qualquer uma das adubações. O crescimento em diâmetro do caule na área de encosta foi maior para a cássia-verrugosa e fedegoso, quando considerada a adubação química, e cássia-verrugosa e guapuruvu, no caso da adubação química mais orgânica. Já na área degradada, para as duas adubações, guapuruvu, cássia-verrugosa, candiúva e fedegoso apresentaram os maiores valores de diâmetro do caule. Aos 36 meses, a variável que apresentou o maior crecimento percentual, em funções da adição do esterco no plantio, foi a área de copa, com um aumento de 41,7%, seguida pelo diâmetro do caule (20,4%) e altura (16,7%). As maiores respostas à adição do esterco, considerando uma média das três variáveis e dos dois sítios, foram verificadas para a aroeirinha (43,2%) e a goiabeira (41,7%) enquanto que a cássia-verrugosa apresentou o menor aumento: 8,0%. Considerando o desempenho como espécie sombreadora, a cássia-verrugosa foi a melhor espécie, na área de encosta, enquanto que na área degradada, nenhuma das espécies testadas apresentou comportamento satisfatório.

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