Efeito do espaçamento na produtividade volumétrica de madeira em povoamentos de Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. hondurensis até os 16 anos de idade / Deoclides Ricardo de Souza.

Por: Souza, Deoclides Ricardo deColaborador(es):Simões, João WalterDetalhes da publicação: 1995Notas: 80 f. : ilAssunto(s): Espaçamento | Pinus oocarpa -- Plantio | Pinus caribaea -- PlantioClassificação Decimal de Dewey: 634.9751 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP, 1995. Sumário: O ensaio foi instalado em novembro de 1977 na Estação Experimental de Recursos Naturais Renováveis de Anhembi. Avaliou-se o efeito de cinco diferentes espaçamentos (3,0 x 1,5m; 3,0 x 2,0 m; 3,0 x 2,5 m; 3,0 x 3,0m e 3,0 x 3,5m), sobre o crescimento em volume das espécies Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. hondurensis. Este estudo teve como objetivos determinar o espaçamento ideal de plantio, visando obter maior produção volumétrica total de madeira, em rotação longa para serraria e laminação e, avaliar os incrementos corrente e médio anual em volume, para os diferentes espaçamentos até a fase do primeiro desbaste. O diâmetro médio quadrático atingiu maiores dimensões no espaçamento mais amplo (3,0 x 3,5 m). Desta forma, obteve-se maior produção volumétrica total de madeira, com o P. caribaea var. hondurensis, nos espaçamentos 3,0 x 1,5 m (685 m³/ha) e 3,0 x 3,5 m (659 m³/ha) respectivamente, e com P. oocarpa, 581,90 m³/ha, no espaçamento 3,0 x 3,5 m. Assim sendo, o espaçamento 3,0 x 3,5 m é o mais indicado silviculturalmente para se obter madeira destinada a serraria e laminação, pois foi o que apresentou maior volume total de madeira e, o que concentrou maior número de árvores com diâmetros de maiores dimensões. Aos 9 anos de idade, o P. caribaea var. hondurensis apresentou o menor valor absoluto de área basal no espaçamento 3,0 x 1,5 m. O menor número de árvores sobreviventes ocorreu aos 9 e 14 anos no espaçamento 3,0 x 1,5 m para as espécies P. caribaea var. hondurensis e P. oocarpa, respectivamente. A partir das equações de regressão ajustadas, verificou-se que as curvas de incrementos médio e corrente anual, aos 14 anos de idade, ainda não se cruzaram, indicando que a idade ótima de desbaste deve ocorrer mais tardiamente para as duas espécies estudadas. O desbaste realizado aos 14 anos de idade mostrou que os espaçamentos mais amplos com árvores de diâmetros maiores, apresentaram melhor resposta do volume total, do que aqueles espaçamentos menores, o que pode ser devido à menor competição entre as árvores.
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Dissertação T 634.9751 S729e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 95-0671

Dissertação (mestrado)--Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP, 1995.

O ensaio foi instalado em novembro de 1977 na Estação Experimental de Recursos Naturais Renováveis de Anhembi. Avaliou-se o efeito de cinco diferentes espaçamentos (3,0 x 1,5m; 3,0 x 2,0 m; 3,0 x 2,5 m; 3,0 x 3,0m e 3,0 x 3,5m), sobre o crescimento em volume das espécies Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. hondurensis. Este estudo teve como objetivos determinar o espaçamento ideal de plantio, visando obter maior produção volumétrica total de madeira, em rotação longa para serraria e laminação e, avaliar os incrementos corrente e médio anual em volume, para os diferentes espaçamentos até a fase do primeiro desbaste. O diâmetro médio quadrático atingiu maiores dimensões no espaçamento mais amplo (3,0 x 3,5 m). Desta forma, obteve-se maior produção volumétrica total de madeira, com o P. caribaea var. hondurensis, nos espaçamentos 3,0 x 1,5 m (685 m³/ha) e 3,0 x 3,5 m (659 m³/ha) respectivamente, e com P. oocarpa, 581,90 m³/ha, no espaçamento 3,0 x 3,5 m. Assim sendo, o espaçamento 3,0 x 3,5 m é o mais indicado silviculturalmente para se obter madeira destinada a serraria e laminação, pois foi o que apresentou maior volume total de madeira e, o que concentrou maior número de árvores com diâmetros de maiores dimensões. Aos 9 anos de idade, o P. caribaea var. hondurensis apresentou o menor valor absoluto de área basal no espaçamento 3,0 x 1,5 m. O menor número de árvores sobreviventes ocorreu aos 9 e 14 anos no espaçamento 3,0 x 1,5 m para as espécies P. caribaea var. hondurensis e P. oocarpa, respectivamente. A partir das equações de regressão ajustadas, verificou-se que as curvas de incrementos médio e corrente anual, aos 14 anos de idade, ainda não se cruzaram, indicando que a idade ótima de desbaste deve ocorrer mais tardiamente para as duas espécies estudadas. O desbaste realizado aos 14 anos de idade mostrou que os espaçamentos mais amplos com árvores de diâmetros maiores, apresentaram melhor resposta do volume total, do que aqueles espaçamentos menores, o que pode ser devido à menor competição entre as árvores.

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