Padrão de desenvolvimento da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) com e sem espinhos, em diferentes formas de adubação para a produção de palmito na Amazônia Central / Wanders Benjamin Chavez Flores.
Detalhes da publicação: 2002Notas: 118 fAssunto(s): Palmito de pupunha | Pupunha -- PlantioClassificação Decimal de Dewey: 634.9745 Nota de dissertação: Tese (doutorado)--INPA/UFAM, Manaus, 2002. Sumário: Visando estabelecer um padrão de desenvolvimento da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), para a produção de plamito na Amazônia Central, foi avaliado o crescimento e a produção de plantas (estipe principal e primeiro perfilho) com e sem espinhos no estipe e bainha/pecíolo das folhas, manejadas com fontes e diferentes formas de adubação. O experimento doi instalado no campus da Escola Agrotécnica Federal de Manaus - EAFM, em fevereiro de 1999. As mudas utilizadas foram de pupunheira da raça Pampa Hermosa (Yurimaguas, Peru). O tipo de solo é Latossolo Amarelo, coeso típico. A área utilizada foi uma capoeira, na qual tinham anteriomente efetuados alguns plantios anuais, que resultou em uma fertilidade baixa (pH = 4,1; P = 1,9 mg./dm³; Ca = 0,4 Cmolc/dm³ ; Al trocável = 1,4 Cmolc/dm³). O clima é Afi (Köppen) com temperatura média de 28ºC, precipitação média anual de 2.350 mm, umidade relativa de 80% e com pequena estiagem nos meses de julho a outubro. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 3 repetições, seguindo o esquema fatorial 2x7, sendo dois tipos de planta (com e sem espinhos no estipe e bainha/pecíolo da folha) e sete formas de adubação: testemunha; esterco na cova (5 kg de esterco de galinha poedeira); adubo mineral na cova (225 - 90 - 180 kh/ha de N - P2O5 - K2O); esterco de cobertura, 1 mês após o plantio (5 kg); adubo mineral em cobertura, 1 mês após o plantio (225 - 90 - 180 kg/ha de Na - P2O5 - K2O); esterco (2,5 kg) na cova + adubo mineral (112,5 - 45 - 90 kg/ha de N - P2O5 - K2O) em cobertura 1 mês após do plantio; adubo mineral parcelado em três vezes (75 kg/ha de N, 90 kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O na cova e duas aplicações de 72 kg de N e 60 kg de K2O a cada três meses). Fora repetidas as mesmas adubações no 2º e 3º ano em cobertura. A testemunha não atingiu à altura suficiente para o corte nos 27 meses após o plantio. Não houve diferença de padrões de crescimento da planta principal em termos de espinhos e formas de adubação, embora a influência da falta de precipitação foi evidente. O crescimento dos perfilhos foi mais rápido do que o da planta principal, provavelmente devido ao sistema radicular já estabelecida. A altura de corte (1,50 m) do plantio na planta principal atingiu-se a partir dos 18 meses e nos perfilhos a partir dos 27 meses após o plantio. A duração de corte dos palmitos, tanto da planta principal como dos perfilhos foi de 12 meses. período de estiagem reduziu a Taxa de Assimilação Líquida (TAL) anualmente, embora alguns estipes atingiram altura de corte durante esta época. O rendimento do palmito na planta principal não apresentou diferença entre as plantas com e sem espinhos (1045,4 e 1036,8 kg/ha, respectivamente, após 12 meses), mas nos perfilhos as plantas com espinhos produziram mais do que as sem espinhos com 1407,4 e 1036,9 kg/ha, respectivamente, (p0,05), devido ao maior número de palmitos extraídos. Isto ocorreu apesar de que na avaliação no campo as plantas sem espinhos apresentarem maior número de perfilhos (7119 perfilhos/ha com espinhos e 5143 perfilhos/ha sem espinhos coletados). O rendimento do palmito líquido não apresentou diferenças significativas entre as diferentes formas de adubação, sendo os tratamentos "esterco em cobertura" (planta principal foi 1551,86 kg/ha e perfilhos foi de 3004,73 kg/ha) e "esterco 50% na cova + adubo mineral 50% em cobertura" (planta principal foi de 1545,56 kg/ha e perfilhos foi de 2986,12 kg/ha) os que apresentaram maior rendimento de plamito (palmito, estipe tenro e ponta), devido ao maior número de palmitos extraídos. O tempo médio para produção de palmito (corte) na planta principal foi de 23 meses (com espinhos) e 24 meses (sem espinhos), enquanto nos perfilhos foi de 16 meses (com espinhos) e 17 meses (sem espinhos). A presença ou ausência de espinhos não afetou a produção de palmito. A adubação mostrou-se essencial mas as formas de adubação experimentadas não mostraram diferenças biológicas, sugerindo que o custo será o fator importante. O clima tem um efeito visível que precisa ser reconhecido pela agroindústria.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Tese | T 634.9745 C512p (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 03-0561 |
Percorrendo a Biblioteca INPA as estantes, Coleção: Tese Fechar navegador de prateleira (Oculta o navegador da estante)
Tese (doutorado)--INPA/UFAM, Manaus, 2002.
Visando estabelecer um padrão de desenvolvimento da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), para a produção de plamito na Amazônia Central, foi avaliado o crescimento e a produção de plantas (estipe principal e primeiro perfilho) com e sem espinhos no estipe e bainha/pecíolo das folhas, manejadas com fontes e diferentes formas de adubação. O experimento doi instalado no campus da Escola Agrotécnica Federal de Manaus - EAFM, em fevereiro de 1999. As mudas utilizadas foram de pupunheira da raça Pampa Hermosa (Yurimaguas, Peru). O tipo de solo é Latossolo Amarelo, coeso típico. A área utilizada foi uma capoeira, na qual tinham anteriomente efetuados alguns plantios anuais, que resultou em uma fertilidade baixa (pH = 4,1; P = 1,9 mg./dm³; Ca = 0,4 Cmolc/dm³ ; Al trocável = 1,4 Cmolc/dm³). O clima é Afi (Köppen) com temperatura média de 28ºC, precipitação média anual de 2.350 mm, umidade relativa de 80% e com pequena estiagem nos meses de julho a outubro. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 3 repetições, seguindo o esquema fatorial 2x7, sendo dois tipos de planta (com e sem espinhos no estipe e bainha/pecíolo da folha) e sete formas de adubação: testemunha; esterco na cova (5 kg de esterco de galinha poedeira); adubo mineral na cova (225 - 90 - 180 kh/ha de N - P2O5 - K2O); esterco de cobertura, 1 mês após o plantio (5 kg); adubo mineral em cobertura, 1 mês após o plantio (225 - 90 - 180 kg/ha de Na - P2O5 - K2O); esterco (2,5 kg) na cova + adubo mineral (112,5 - 45 - 90 kg/ha de N - P2O5 - K2O) em cobertura 1 mês após do plantio; adubo mineral parcelado em três vezes (75 kg/ha de N, 90 kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O na cova e duas aplicações de 72 kg de N e 60 kg de K2O a cada três meses). Fora repetidas as mesmas adubações no 2º e 3º ano em cobertura. A testemunha não atingiu à altura suficiente para o corte nos 27 meses após o plantio. Não houve diferença de padrões de crescimento da planta principal em termos de espinhos e formas de adubação, embora a influência da falta de precipitação foi evidente. O crescimento dos perfilhos foi mais rápido do que o da planta principal, provavelmente devido ao sistema radicular já estabelecida. A altura de corte (1,50 m) do plantio na planta principal atingiu-se a partir dos 18 meses e nos perfilhos a partir dos 27 meses após o plantio. A duração de corte dos palmitos, tanto da planta principal como dos perfilhos foi de 12 meses. período de estiagem reduziu a Taxa de Assimilação Líquida (TAL) anualmente, embora alguns estipes atingiram altura de corte durante esta época. O rendimento do palmito na planta principal não apresentou diferença entre as plantas com e sem espinhos (1045,4 e 1036,8 kg/ha, respectivamente, após 12 meses), mas nos perfilhos as plantas com espinhos produziram mais do que as sem espinhos com 1407,4 e 1036,9 kg/ha, respectivamente, (p0,05), devido ao maior número de palmitos extraídos. Isto ocorreu apesar de que na avaliação no campo as plantas sem espinhos apresentarem maior número de perfilhos (7119 perfilhos/ha com espinhos e 5143 perfilhos/ha sem espinhos coletados). O rendimento do palmito líquido não apresentou diferenças significativas entre as diferentes formas de adubação, sendo os tratamentos "esterco em cobertura" (planta principal foi 1551,86 kg/ha e perfilhos foi de 3004,73 kg/ha) e "esterco 50% na cova + adubo mineral 50% em cobertura" (planta principal foi de 1545,56 kg/ha e perfilhos foi de 2986,12 kg/ha) os que apresentaram maior rendimento de plamito (palmito, estipe tenro e ponta), devido ao maior número de palmitos extraídos. O tempo médio para produção de palmito (corte) na planta principal foi de 23 meses (com espinhos) e 24 meses (sem espinhos), enquanto nos perfilhos foi de 16 meses (com espinhos) e 17 meses (sem espinhos). A presença ou ausência de espinhos não afetou a produção de palmito. A adubação mostrou-se essencial mas as formas de adubação experimentadas não mostraram diferenças biológicas, sugerindo que o custo será o fator importante. O clima tem um efeito visível que precisa ser reconhecido pela agroindústria.
Área de concentração: Botânica.
Não há comentários sobre este título.