Comportamento fisiológico de plantas jovens de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) submetidas a densidades crescentes de irradiância e diferentes relações de NO3/NH4 / Denize Caranhas de Sousa Barreto.

Por: Barreto, Denize Caranhas de SouzaColaborador(es):Gonçalves, José Francisco de CarvalhoDetalhes da publicação: 2003Notas: 54 fAssunto(s): Ecofisiologia vegetal | Pau-rosa -- FisiologiaClassificação Decimal de Dewey: 634.973931 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 2003. Sumário: A despeito da importância econômica e ecológica das plantas arbóreas tropicais ou neotropicais, o conhecimento da ecofisiologia destas plantas ainda é muito escasso e fragmentado. Por outro lado, a demanda de uso destas espécies, com base no extrativismo, é muito intensa, e isto resulta quase sempre na inserção das mesmas na lista das espécies em extinção. Neste cenário, inclui-se o pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke), árvore de grande porte, cujo óleo essencial (linalol), extraído da madeira, galhos, folhas e raízes, é usado como fixador na indústria de perfumes, com grande demanda no mercado nacional e internacional. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de densidades crescentes de radiação e o efeito de diferentes formas e níveis de nitrogênio sobre o crescimento, as características fotossintéticas e os indicadores de estresse em plantas jovens de pau-rosa. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos: o primeiro estudou o efeito de quatro diferentes densidades de radiação (T1: 10 a 250 (tratamento de sombra), T2: 500 a 800, T3: 700 a 1000 e T4: 1300 a 1800 µmol fótons m-² s-¹ (tratamento a pleno sol)) sobre o crescimento e as trocas gasosas. O segundo avaliou o efeito de diferentes relações NO3/NH4 (T1: 0/100, T2: 25/75, T3: 50/50, T4: 75/25 e T5: 100/0%) sobre o acúmulo de biomassa, a concentração de nutrientes, as características fotossintéticas, a concentração de pigmentos cloroplastídicos, a eficiência fotoquímica do fotossistema II e a atividade da enzima redutase do nitrato em plantas jovens de pau-rosa. Os resultados obtidos, quanto as diferentes densidades de radiação, sugerem que as plantas jovens da espécies A. rosaeodora apresentam melhor crescimento quando submetidas a baixa densidade de luz, sendo que uma alta radiação pode comprometer o seu crescimento e desenvolvimento. Quanto ao uso de diferentes formas de nitrogênio, foi observado que as plantas jovens de A. rosaeodora desenvolveram-se melhor quando a concentração de nitrato foi superior a concentração de amônio no substrato de crescimento.
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Dissertação T 634.973931 B273c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 03-0733

Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 2003.

A despeito da importância econômica e ecológica das plantas arbóreas tropicais ou neotropicais, o conhecimento da ecofisiologia destas plantas ainda é muito escasso e fragmentado. Por outro lado, a demanda de uso destas espécies, com base no extrativismo, é muito intensa, e isto resulta quase sempre na inserção das mesmas na lista das espécies em extinção. Neste cenário, inclui-se o pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke), árvore de grande porte, cujo óleo essencial (linalol), extraído da madeira, galhos, folhas e raízes, é usado como fixador na indústria de perfumes, com grande demanda no mercado nacional e internacional. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de densidades crescentes de radiação e o efeito de diferentes formas e níveis de nitrogênio sobre o crescimento, as características fotossintéticas e os indicadores de estresse em plantas jovens de pau-rosa. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos: o primeiro estudou o efeito de quatro diferentes densidades de radiação (T1: 10 a 250 (tratamento de sombra), T2: 500 a 800, T3: 700 a 1000 e T4: 1300 a 1800 µmol fótons m-² s-¹ (tratamento a pleno sol)) sobre o crescimento e as trocas gasosas. O segundo avaliou o efeito de diferentes relações NO3/NH4 (T1: 0/100, T2: 25/75, T3: 50/50, T4: 75/25 e T5: 100/0%) sobre o acúmulo de biomassa, a concentração de nutrientes, as características fotossintéticas, a concentração de pigmentos cloroplastídicos, a eficiência fotoquímica do fotossistema II e a atividade da enzima redutase do nitrato em plantas jovens de pau-rosa. Os resultados obtidos, quanto as diferentes densidades de radiação, sugerem que as plantas jovens da espécies A. rosaeodora apresentam melhor crescimento quando submetidas a baixa densidade de luz, sendo que uma alta radiação pode comprometer o seu crescimento e desenvolvimento. Quanto ao uso de diferentes formas de nitrogênio, foi observado que as plantas jovens de A. rosaeodora desenvolveram-se melhor quando a concentração de nitrato foi superior a concentração de amônio no substrato de crescimento.

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